Lançamento MutSaz Inverno 2010

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MutSaz Inverno 2010

Sexta-feira da semana que vem, lançamento do MutSaz Inverno 2010 na Matilha Cultural, em Sampa.

Mapas e desmapas...

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Mapas são instrumentos de poder. Como já escrevi antes aqui, uma das perguntas que o Ubalab quer levantar é quem são os donos dos mapas? Existe uma questão importante quando alienamos totalmente o conhecimento de terreno para as autoridades ou, pior ainda, dependemos de um "presente" corporativo para nos situarmos geograficamente.
Pode até parecer uma questão menor dentro de toda a complexidade do debate sobre espaço público vs. espaço privado, mas me parece fundamental o entendimento de que os mapas geográficos deveriam ser públicos e livres para qualquer uso. Como acontece com todas as outras tecnologias, uma cada vez maior disponibilidade de mapas e coordenadas geográficas leva a transformações dúbias - multiplica as facilidades, mas gera dependência. Para garantir que essa dependência não seja sabotada, as alternativas livres são fundamentais.

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Rascunhos!

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Esse post vai principalmente pro Orlando: todo mundo que tem permissões de editorxs no site da MetaReciclagem pode agora usar o recurso de salvar posts como rascunhos. Depois é só visualizar a lista de drafts em:

http://rede.metareciclagem.org/draft/list
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Infra Lógica

Diagramação - Lyx

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Estou dedicando algum tempo a buscar maneiras de facilitar o processo de diagramação das publicações do Mutgamb. Há algum tempo, comecei a estudar o Lyx, um software de typesetting baseado em LaTeX. Estou documentando alguns testes na página de wiki PlataformasPublicacao.
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Mutirão da Gambiarra

Geeks amazônicxs

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Há alguns meses, recebi um email de Ellen Sluis, aluna de Geert Lovink na Universidade de Amsterdam. Ela estava desenvolvendo sua tese de mestrado e queria trabalhar com algum projeto ligado a tecnologia no Brasil, de preferência fora dos grandes centros urbanos. Sugeri a ela que entrasse em contato com o Jader Gama, do Puraqué em Santarém. Me parecia que, além de ser um tema interessante pra pesquisa dela, podia ser também uma interface interessante para o Puraqué, trazendo interlocução com um mundo totalmente diferente e potencialmente ajudando a divulgar o trabalho deles em outros cantos. Além disso, era uma oportunidade de ter alguém por lá documentando as ações da galera. É um ponto que eu sempre insisto com o Jader, mas entendo que com o nível de responsabilidade que eles assumem nas ações, documentar não seja prioridade.

No fim do mês passado, Ellen publicou em seu blog a versão final de sua tese: Amazonian Geeks and Social Activism: An ethnographic study on the appropriation of ICTs in the Brazilian Amazon (Geeks Amazônicxs e Ativismo Social: Um estudo etnográfico sobre a apropriação de TICs na Amazônia Brasileira). Ainda nem tive tempo de ler por inteiro, só dei umas olhadas por cima. Mas já me pareceu um material bem interessante pra trazer um outro lado do que a MetaReciclagem vem ser tornando nesses últimos anos, independente do contato direto com as pessoas que começaram a rede há oito anos. Desenvolvimento autônomo, com uma profundidade e uma dedicação que deixam a gente, a milhares de quilômetros de distância, num orgulho só.leia mais >>

Conversa com Cesar Harada

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--- No começo do ano, eu estava dando uma vasculhada no site do projeto Opensailing, que concorria à premiação do festival Future Everything. Já tinha ouvido falar dele, e pareceu que podia ter alguma relação com o cenário aqui em Ubatuba. Resolvi entrar em contato com Cesar Harada, idealizador do projeto. Cesar é um francês de ascendência japonesa que desenvolveu seu mestrado no RCA, em Londres, e depois recebeu uma fellowship do TED (entre outras conquistas). Ele respondeu-me entusiástico, dizendo que me conhecia – havia assistido à apresentação que fiz no RCA com Ruiz e CV, há uns dois anos. Falou que admirava as posições e táticas da MetaReciclagem. Na época, ele estava em Londres desenvolvendo protótipos para o Opensailing. Quando eu comecei a pesquisa redelabs, comecei uma conversa/entrevista com ele. Cesar estava no Quênia desenvolvendo a World Environment Action, e a caminho de Boston para começar a trabalhar em um laboratório do MIT. Nossa conversa já começou com uma mudança:
Cesar Harada

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Inadin

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E mais um trecho do Piratas de Dados:

p. 331

Era noite. Uma multidão mal-vestida, de cerca de cem pessoas, tinha-se reunido na frente de uma das cúpulas. Esta estava metade aberta, como um anfiteatro improvisado. Os músicos inadin estavam tocando novamente e um deles dançava e cantava. Sua canção tinha vários versos. Outro inadin dançava ao compasso, às vezes dando um forte grito de aprovação. A multidão acompanhava com satisfação.

- O que ele está dizendo? – perguntou Laura.

Gresham começou a recitar a poesia com sua voz de locutor de televisão:

“Ouve, povo dos Kel Tamashek,
Somos os inadin, os ferreiros.
Sempre vagamos em meio às tribos e clãs,
Sempre levamos suas mensagens.
A vida de nossos pais era melhor que a nossa,
E a de nossos avós, ainda melhor.
Há algum tempo, nosso povo viajava por todo lugar,
Kano, Zanfara, Agadez.
Agora, vivemos nas cidades e somos transformados em números e letras.
Agora, vivemos nos campos e comemos comida mágica, dentro de tubos.”

Gresham parou.

- A palavra que eles usam para mágica é tisma. Significa “a arte secreta dos ferreiros”.

- Continue – pediu ela.

“Nossos pais tinham leite, doce e tâmaras.
Nós só temos urtigas e espinhos.
Por que sofremos assim?
Será o fim do mundo?
Não, porque não somos homens maus,
Não porque agora temos tisma.
Somos ferreiros, que têm a magia secreta,
Somos ourives que veem o passado e o futuro.
No passado, esta terra foi rica e verde.
Agora, é rocha e poeira.”leia mais >>

Piratas de Dados – tecnomagia

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Alguns pedacinhos do Piratas de Dados, edição brasileira (bem difícil de encontrar, por sinal) de 1990 do Islands in the Net, de Bruce Sterling:

p. 146

O primeiro-ministro inclinou-se para a frente, os óculos brilhando. Suas medalhas cintilavam.

- Alguns homens negociam com informação – disse para Laura – e outros com a verdade. Mas alguns negociam com magia. A informação flui em torno deles. A verdade flui para você. Mas a magia… Flui através de você.

- Isso é um truque – disse Laura, segurando a borda da mesa. – Vocês querem que eu me junte a vocês. Como posso confiar em vocês? Eu não sou mágica…

- Sabemos o que você é – disse Gould, como se falasse com uma criança. – Sabemos tudo a seu respeito. Você, sua Rizome, sua Rede. Acha que seu mundo abrange o nosso. Mas não é assim. Seu mundo é um subconjunto do nosso – golpeou a mesa com a mão aberta; o barulho foi o de um tiro. Vê, sabemos tudo a seu respeito. Mas você não sabe nada sobre nós.

- Você tem uma piada, talvez – falou Rainey. Estava recostado em sua poltrona, examinando as pontas dos dedos, com os olhos semicerrados e o rosto vermelho. – Mas você nunca vai ver o futuro, o futuro de verdade, até que aprenda a abrir sua mente. Contemplar todos os níveis…

- Todos os níveis debaixo do mundo – continuou Castleman. – Truques, como você chama. A realidade nada mais é senão níveis e mais níveis de truques. Tire esses estúpidos óculos escuros e poderemos mostrar-lhe… Muitas coisas.

p.200

- Por que isso? Por que simplesmente não me telefonou?

- Os telefones não estão funcionando direito – explicou o rapaz. – Estão cheios de fantasmas.

- Fantasmas? – perguntou Laura. – Quer dizer, espiões?

O rapaz resmungou alguma coisa em malaio.

- Ele quer dizer demônios – traduziu Ali. – Maus espíritos.

- Está brincando? – disse Laura.leia mais >>

Títulos, acentuação e endereço na web

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Rolaram algumas reclamações na lista sobre links quebrados para o site da MetaReciclagem por causa de atalhos com acentuação. Eu aprendi a resolver isso na semana passada, configurando o Ubalab.org. Decidi fazer o mesmo por aqui, e já aproveito esse post para documentar e testar. É bem simples:
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Infra Lógica

Pelo mundão

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Meu amigo André di Monaco - que faz aniversário no mesmo dia que eu - e sua companheira Amanda Odelius têm andado pelo mundo em expedições diversas nos últimos anos: de barco pelo Caribe, trabalhando em um café na costa da Sicília, a pé pela Chapada dos Veadeiros, cruzando os rios da Amazônia, e por aí vai. André tem um olhar bom para fotos, mas não gosta do Flickr. Há pouco tempo, finalmente eles criaram um blog para subir algumas das lindas imagens que têm feito por aí:
http://nospelomundao.blogspot.com/
André cresceu em Ubatuba, e conhece muitos caminhos e descaminhos da cidade. Está convocado para colaborar com o Ubalab (quando tiver tempo...).