Jasmina Tešanović - Arte.mov

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O pessoal do Arte.mov me convidou para ser moderador, junto com Bruna Calegari, de uma conversa com Jasmina Tešanović na semana passada, no CINUSP. Jasmina é sérvia, ativista de mídia de longa data, que teve um papel importantíssimo durante a guerra do Kosovo (e a perseguição de Slobodan Milosevic contra outros povos da ex-Iugoslávia). Ela é autora de diversos livros, entre eles o Diary of a Political Idiot. Esteve envolvida com a rádio B92 e com a organização pacifista feminista Women in Black. É casada com Bruce Sterling.

Gisela Domschke, que organizou a conversa, chamou também pessoas envolvidas com diversas iniciativas no Brasil: Pajé, Rogério Borovik e outros. Também estavam presentes Almir Almas e Lucas Bambozzi, além de vários convidados internacionais do Arte.mov e do próprio Bruce Sterling.

O vídeo da conversa está incorporado no fim desse post. Eu, particularmente, não gostei da minha participação. Não conhecia muito bem o trabalho dela, e fiquei patinando pra encontrar pontos de contato, sem muito sucesso. Mas posso indicar alguns momentos que achei mais interessantes na fala dela.leia mais >>

Sleep House - passe longe

Eu e minha companheira vamos ficar em Sampa até um mês depois de a pequena nascer. A cama no quarto onde a gente dorme por aqui tem um colchão que um dia deve ter sido bom, mas cuja validade já venceu há alguns anos. Resolvemos sair para comprar outro colchão hoje. Estávamos passando na frente de uma loja na Avenida Ibirapuera chamada Sleep House e resolvemos entrar.

Explicamos para o imbecil que nos atendeu que precisávamos de um colchão de casal. Ele nos mostrou aqueles colchões de mola. Falei que como a gente usa pouco o quarto, não precisávamos de nada tão caro, podia ser um colchão de espuma. Ele fez cara de cu, e foi andando para o fundo da loja. Fomos atrás, sem saber direito se era pra acompanhá-lo ou se ele voltaria. Ele nos mostrou alguns colchões em uma saleta lá no fundo, visivelmente contrariado. Deu a entender que na lojinha de merda em que ele trabalha, só se vendem colchões de gente fina. Perguntou se era "pro quarto da empregada". 

Ele voltou para uma mesa lá na frente da loja, e a gente seguindo. Pedi para ele anotar o preço de um colchão de espuma em um papel. Enquanto ele escrevia, minha companheira fez uma pergunta, que o imbecil ignorou. Ela ia repetir a pergunta, mas peguei-a pela mão e saí, praguejando e amaldiçoando a loja. Eu, minha mulher grávida e nossos reais não ficaríamos mais por ali. Antes de sair, ainda amassei o papel e joguei na vitrine.leia mais >>

Anilla Cultural - CCSP

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Em 24 de novembro, o Centro Cultural da Espanha e o Centro Cultural Vergueiro organizaram um debate sobre "Possibilidades criativas na internet de segunda geração", como parte do projeto Anilla Cultural - que está integrando instituições culturais da América Latina e Espanha através de internet (muito) rápida. Os convidados eram Giselle Beiguelman, Janete El Haouli, Lali Krotoszynski e Lucas Bambozzi, moderados por Miguel Gondim de Castro.

Giselle trouxe o referencial da tecnofagia. Falou sobre o Gregório Praia Ipanema, sobre o Eita, Porra e mais algumas coisas. Janete compartilhou experiências com rádio experimental. Lali contou de suas experiências com dança, rolando simultaneamente em lugares diferentes. Lucas Bambozzi mencionou diversas ações de arte em rede que realizou desde os anos noventa, sugerindo que estamos em um momento de descoberta e invenção - não temos referências sobre o que vem por aí, é necessário testar diversas possibilidades.leia mais >>

GamBHiólogos

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No dia seguinte ao encerramento do Fórum da Cultura Digital Brasileira (onde organizei o encontro Rede//Labs e um painel internacional sobre laboratórios experimentais e cultura digital), tomei um avião para BH. Fred Paulino e Lucas Mafra da Gambiologia tinham me convidado para a abertura (e para escrever um texto para o catálogo) da mostra Gambiólogos, que fazia parte do Arte.Mov BH.

O dia da viagem foi atribulado: logo de manhã, antes de sair para o aeroporto, tive a notícia de que um grande amigo da família havia falecido em sua casa no interior do RJ. Para completar, era justamente a semana que completaria um ano do falecimento do @dpadua, e eu estava indo para a cidade onde ele cresceu. Engoli as lágrimas (o que na semana seguinte me trouxe uma típica dor de garganta) e fui. Eu ficaria bem no centro de BH, no hotel Othon - em um quarto que por algum motivo me fez pensar na casa da minha avó, talvez pelos móveis de banheiro dos anos setentas.leia mais >>

Testando um tablete - Smartq V7

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Eu tenho uma curiosidade perene sobre informação e mobilidade (alguns posts sobre isso aqui). Me dá alguma preguiça e muita repulsa a ânsia da indústria (e da imprensa especializada, seu braço armado) pela obsolescência, pelo fetiche consumista e pelo aprisionamento de pessoas a plataformas. Por outro lado, sei que essas plataformas criam um monte de possibilidades que não são possíveis com o suporte de rede que a gente está mais habituado - computadores, etc.
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UbaLab

Casa própria

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Desvio agora tem casa própria:
http://desvio.cc
Atualizem seus bookmarks e agregadores...

Exercício de Identidade MetaRecicleira

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Como eu tinha avisado aqui, dediquei uma tarde no meio do Fórum de Cultura Digital a brincar de identidades metarecicleiras. Levei a tela de silk (é, aquela de 2006 que ainda tá rendendo), tintas, rodo, uns panos. Descolei umas folhas de flipchart, umas canetas e me instalei ali na tenda Hands On do Fórum. Um monte de gente passou por lá, estampou a própria camiseta, levou bandeirolas.
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Dpaduando

Makerbot - Logo MetaReciclagem

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--- Impressão em 3D das 3 setas da MetaReciclagem com a Makerbot do Garoa Hacker Clube, de São Paulo. Realizada durante o segundo Fórum da Cultura Digital Brasileira, na Cinemateca, em São Paulo.

Painel laboratórios experimentais – anotações

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Enquanto moderava o painel sobre laboratórios experimentais no Fórum da Cultura Digital Brasileira e tuitava, eu também fazia algumas anotações a mão no caderninho. Vai aí um relance, mais como um mapa de palavras-chave do que relato extensivo.

Tapio Makela

Medialabs Oficinas / residência 90s – Universidades – primeiros hackers engenharia experimental DNS alternativo equipamento ainda é necessário aspecto social, compartilhamento de conhecimento polar circuit lab 4-8 weeks encontro financiamento mínimo solar circuit – tasmania p2p -> practice to policy transformar as políticas de financiamento discussão sobre por que a arte/tecnologia é relevante não somente para a arte, mas para a sociedade backbone cultural europeu – e-c-b – falha 2004 – ISEA – Talinn cruzeiro de 2 dias intimidade social + enredamento m-cult a declaração de delhi sobre um novo contexto para as novas mídias além da ideia de “prover acesso” lab: não somente tecnologia e sociabilidade, mas também ambiente crítico marin.cc em suma: acesso >> conhecimento salas >> encontros, listas de discussão espacial >> social infra pesada >> kits leves art’n'd – arte e desenvolvimento – colaboração translocal labs dinâmicos: lab + trabalho de campo

Barnabas Malnayleia mais >>

Painel internacional – laboratórios experimentais

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Uma das ações complementares ao encontro RedeLabs durante o Fórum da Cultura Digital Brasileira foi o painel internacional sobre laboratórios experimentais. Ele deveria ter sido a penúltima atividade do fórum, mas por mudanças na agenda acabamos sendo os últimos. Isso foi interessante porque pudemos nos estender por alguns minutos, e também porque saímos diretamente para a festa de encerramento, ali no saguão.

A ideia do painel era trazer diferentes referências para enriquecer o debate sobre laboratórios (de mídia, de tecnologia, experimentais, etc.). Como eu já comentei algumas vezes, aqui no Brasil muitas vezes o imaginário de “laboratórios” se limita ao icônico Media Lab do MIT. Hoje em dia existe uma grande variedade de arranjos alternativos, e se quisermos desenvolver laboratórios adequados aos dias de hoje precisamos inovar nesse sentido.

Para aproveitar ao máximo os nossos convidados (e, confesso, postergar ao máximo o aparecimento dos loucos de palestra), eu propus um formato de debate semi-aberto: após cada apresentação, três pessoas ligadas à área aqui no Brasil fariam comentários pontuais. Esses respondentes foram Daniel Gonzalez, Miguel Salvatore e Paulo Amoreira. Queria que eles ressaltassem pontos relevantes de cada fala, e construíssem pontes entre o nosso contexto e o dos convidados.leia mais >>