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Diário do ventre da besta - parte 3

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Última parte do meu relato sobre a participação no ISEA, em Albuquerque, setembro do ano passado. Veja também a parte 1 e a parte 2.

 

No café da manhã de sábado, todos os americanos tinham os olhos grudados na imensa TV do salão. Cobertura da campanha presidencial - Romney tinha falado alguma besteira. Encontrei parte da turma brasileira, e logo Teresa nos deu uma carona até o Centro Nacional de Cultura Hispânica (NHCC), que sediaria o Fórum Latinoamericano do ISEA.

É forte essa coisa da identidade "hispânica" naquelas paragens - me pergunto se os estadunidenses chegam a atinar a relação etimológica com "Espanha" ou se já significa uma coisa totalmente diferente. Penso também no pesado legado da política do multiculturalismo, que acaba induzindo as pessoas a se identificarem com alguma "minoria". Engraçado ver em Albuquerque aqueles carrões antigos, conversíveis, guiados por "hispânicos" tatuados, totalmente enquadrados no estereótipo cultural.

O Centro de Cultura Hispânica é grande, bonito, bem estruturado. Salas, auditórios, um pátio amplo com palco debaixo de uma larga árvore que alivia um pouco o calor. Tem uma grande placa do Instituto Cervantes, que infelizmente me fez lembrar dos tropeços do CCE de São Paulo, desaparecido graças às inversões políticas de Madrid. Logo na recepção, Fred Paulino conta que Ganso havia enfartado e estava no hospital. Justo nos EUA, que têm péssima fama na saúde.leia mais >>

Diário do ventre da besta - parte 2

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Segunda parte do relato sobre minha participação no ISEA, em setembro de 2012. Por enquanto vai sem os links mesmo. Assim que conseguir eu publico a terceira e última.

Veja também: parte 1 e parte 3.

Em algum ponto do relativamente curto trajeto entre Atlanta e Albuquerque, comecei a prestar atenção à paisagem pela janela do avião. O horizonte se elevava aos poucos, passando por bonitas rochas recortadas e continuando a subir. O verde dava lugar àquela cor avermelhada dos desertos do oeste estadunidense. Sobrevoando aquela amplidão seca, fiquei pensando sobre as dificuldades de fazer funcionar uma cidade contemporânea ali. A aridez só era cortada por ilhas verdes, provavelmente instalações agrícolas intensivas. Alguns açudes, cercados do que parecia ser areia. Imaginei o transporte de combustível pelo meio do deserto. O consumo, a logística. A guerra para sustentar esses fluxos.

O aeroporto de Albuquerque (chamado Sunport, "porto do sol") poderia estar em alguma cidade turística litorânea. Cores fortes, uma luz quente vinda de fora. A influência mexicana é bem caracterizada, ao ponto da artificialidade - mais reconstrução do que herança. Encontrei um telefone público (que realmente tinha uma lista telefônica pendurada) e usei um quarto de dólar para ligar ao hotel requisitando o serviço de traslado. Em alguns minutos chegou uma van para me buscar. Espaçosa e silenciosa, como o próprio deserto havia parecido lá de cima. Lembrei de Jim Morrison fritando ao sol, viajando nos silêncios.leia mais >>

Diário do ventre da besta - parte 1

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Primeira parte (de um total ainda não estimado) do relato sobre minha participação no ISEA, setembro passado, em Albuquerque, Estados Unidos. Estava tentando terminar o texto antes de publicar, mas fazem semanas que ele congelou. Envio assim para esquecer esse começo e respirar um pouco.

Atualizando: veja a parte 2 e a parte 3.

Recostado em uma cadeira pouco confortável do aeroporto de Atlanta, vi o sol nascer alguns minutos após as sete da manhã, horário local. A data, vinte de setembro, me fez pensar na aurora precursora do farol da divindade que abre o hino do Rio Grande do Sul. Um dia me disseram que a cultura gauchesca foi um movimento artificial, articulado por uma classe média urbana em busca de identidade. Lembrei disso ali naquele aeroporto, olhando para os senhores de meia idade vestindo chapéus de cowboy como se não os tirassem nem para dormir, mesmo que a pele branca e fina sugira que não tomam sol há tempos. Até que ponto o cinema de faroeste foi uma influência para que os gaúchos urbanos quisessem buscar a imagem do tipo rude do campo para forjar sua identidade? Qual a profundidade dos tentáculos do império? Era minha primeira vez naquelas terras. Voltei com muito mais perguntas do que respostas. Passados mais de dois meses, faço aqui um esforço para documentar a viagem.

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Encontrinho MutGamb - Ubatuba

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--- O coletivo MutGamb realizou um encontro de trabalho no fim de novembro em Ubatuba, em parceria com o projeto Ubalab, O objetivo do encontro era decidir sobre planos futuros, metodologia de trabalho dos diferentes projetos e definir equipes e responsabilidades. Em breve publicaremos por aqui as decisões tomadas, assim como mais informações sobre projetos atuais e futuros. Vem bastante novidade por aí... var flattr_uid = 'efeefe'; var flattr_tle = 'Encontrinho MutGamb - Ubatuba'; var flattr_dsc = 'O coletivo MutGamb realizou um encontro de trabalho no fim de novembro em Ubatuba, em parceria com o projeto Ubalab,O objetivo do encontro era decidir sobre planos futuros, metodologia de trabalho dos diferentes projetos e definir equipes e responsabilidades.Em breve publicaremos por aqui as decisões tomadas, assim como mais informações sobre projetos atuais e futuros. Vem bastante novidade por aí...'; var flattr_tag = 'encontrinho,mutgamb,ubalab,ubatuba'; var flattr_cat = 'text'; var flattr_url = 'http://mutgamb.org/blog/Encontrinho-MutGamb-Ubatuba'; var flattr_lng = 'en_GB'

Encontrinho MutGamb

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Nesse fim de semana, o Ubalab recebe em Ubatuba integrantes do MutGamb para um encontro de trabalho. Vamos passar as tardes de sábado e domingo juntos, conversando sobre caminhos possíveis, debatendo projetos futuros do MutGamb e sua interface com a rede MetaReciclagem. Certamente vamos explorar ideias para viabilizar o Encontrão Hipertropical de MetaReciclagem, a se realizar em maio do ano que vem. Também aproveitei para convidar o pessoal a participar do lançamento do meu livro na Fundart, amanhã à noite. Pedi que cada um trouxesse consigo um caderno, para anotar e rabiscar impressões durante a viagem - se resultar em material interessante, vamos digitalizar e montar alguma coisa com isso...

Os convidados ficarão hospedados no Aldeia Hostel, que gentilmente cedeu uma sala (o antigo laboratório da escola contígua) para trabalharmos durante o fim de semana.

Acelerando

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Além das experiências continuadas com mapeamento - rolês de bicicleta para coletar traçados com o GPS, edição e publicação de mapas para o OpenStreetMap, e a montagem do site mapas.ubalab que vai receber camadas de conteúdo georreferenciado -, tem mais um monte de coisas acontecendo por esses dias. Anotando aqui para tentar manter a documentação em dia, apesar das maratonas.

Semana passada participei em Sâo Paulo do Fórum da Internet, organizado pelo CGI. Evento importante, promovendo o contato direto entre atores que em geral não se encontram. Foi bom também para rever um monte de gente. Na sequência, fizemos um encontrinho da MetaReciclagem no SESC VIla Mariana (onde estamos participando da exposição Pedaços da Terra), mesmo com a pesada chuva que escorria pelas bordas de São Paulo no sábado.

Esta semana vou a Fortaleza como convidado da Conferência Municipal de Cultura de lá (eles estão na quarta edição!). Vou falar sobre "Cultura e Comunicação". No mês que vem quero também tentar participar do Pré-forum de Cultura Digital que deve acontecer junto ao Festival Contato, em São Carlos - outra cidade cujo Conselho Municipal de Cultura tem trabalhado bastante.

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Janxs - versão epub

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Lançamos ontem a edição verão 2011 do MutSaz, inspirado por Janxs. Nas nossas publicações mais recentes, eu já estava flertando com formatos de ebook. Fiz algumas experiências convertendo com o calibre o HTML gerado pelo Lyx. Foram relatados problemas de encode, de quebra de capítulos e outros.

Para Janxs, resolvi retomar a pesquisa. Depois de ler dois livros lançados no formato epub (um padrão livre e aberto, com bons clientes em muitas plataformas), resolvi me concentrar nele. Cheguei até a elencar a busca de softwares para editar ebooks nas minhas prioridades para 2011.

Testei o módulo epub do drupal que poderia gerar ebooks automaticamente. O módulo é complexo demais, gerou um epub pesado e que não funcionava. Tentei debugar, mas acabei deixando de lado. Depois de pesquisar mais um pouco, encontrei o Sigil - um software que simples e objetivamente fazia exatamente o que eu precisava: formatar um epub de maneira clara e sem frescuras. E melhor: livre e multiplataforma.leia mais >>

Exercício de Identidade MetaRecicleira

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Como eu tinha avisado aqui, dediquei uma tarde no meio do Fórum de Cultura Digital a brincar de identidades metarecicleiras. Levei a tela de silk (é, aquela de 2006 que ainda tá rendendo), tintas, rodo, uns panos. Descolei umas folhas de flipchart, umas canetas e me instalei ali na tenda Hands On do Fórum. Um monte de gente passou por lá, estampou a própria camiseta, levou bandeirolas.
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Dpaduando

Reva - MutSaz Primavera 2010

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Primavera fluindo pelo ar à nossa volta. Todo mundo na correria - muito pólen pra colher por aí, muito sol pra tomar, espalhar a fertilidade pelo mundo. Reva, musa da estação, mostrando toda a sua força. Não conseguimos ainda sentar pra escrever (o que talvez seja apropriado) a chamada para o MutSaz de primavera, mas estamos nos direcionando para uma edição não-textual, só com imagens e links. Links para áudio, vídeo (e até texto), desse jeito espalhado, polinizando, fertilizando. A revista em si só vai ter ícones e índices para sentidos que não estarão ali. Primavera é época de ir pra rua outra vez.

Temos por enquanto uma videochamada:

Enquanto a gente elabora melhor a proposta (ou não), vá aí pensando em imagens, rabiscando, fotografando, murmurando, filmando, montando suas contribuições. No início de dezembro, a gente faz a coleta geral no wiki.

Pozimi - arquivos abertos

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Continuando o assunto do post anterior (o processo de montagem de Pozimi), eu também subi os arquivos abertos do Lyx, mais as imagens em EPS, para quem quiser ver como fiz tudo. Está tudo aqui.

Mutirão da Gambiarra