puraque

Ao norte

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Daqui a menos de duas semanas embarco para a região norte do Brasil pela primeira vez. Vou participar da excelente programação articulada pela Giseli Vasconcelos dentro do Networked Hacklab, ligada ao Arte.mov/Vivolab. Vou passar alguns dias em Belém e depois sigo para Santarém, onde vou finalmente conhecer a Casa Puraqué. Vou tentar levar meu protótipo de ZASF para um upgrade, além de um ou dois GPS loggers pra brincar com mapas.

A ideia de cartografias críticas tem bastante a ver com meus planos de Ubalab. Quero aprender tudo que for possível com a galera que vai estar por lá, além de rever amizades antigas.

Na volta eu faço um daqueles relatos longos...

Rumo ao norte!

Geeks amazônicxs

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Há alguns meses, recebi um email de Ellen Sluis, aluna de Geert Lovink na Universidade de Amsterdam. Ela estava desenvolvendo sua tese de mestrado e queria trabalhar com algum projeto ligado a tecnologia no Brasil, de preferência fora dos grandes centros urbanos. Sugeri a ela que entrasse em contato com o Jader Gama, do Puraqué em Santarém. Me parecia que, além de ser um tema interessante pra pesquisa dela, podia ser também uma interface interessante para o Puraqué, trazendo interlocução com um mundo totalmente diferente e potencialmente ajudando a divulgar o trabalho deles em outros cantos. Além disso, era uma oportunidade de ter alguém por lá documentando as ações da galera. É um ponto que eu sempre insisto com o Jader, mas entendo que com o nível de responsabilidade que eles assumem nas ações, documentar não seja prioridade.

No fim do mês passado, Ellen publicou em seu blog a versão final de sua tese: Amazonian Geeks and Social Activism: An ethnographic study on the appropriation of ICTs in the Brazilian Amazon (Geeks Amazônicxs e Ativismo Social: Um estudo etnográfico sobre a apropriação de TICs na Amazônia Brasileira). Ainda nem tive tempo de ler por inteiro, só dei umas olhadas por cima. Mas já me pareceu um material bem interessante pra trazer um outro lado do que a MetaReciclagem vem ser tornando nesses últimos anos, independente do contato direto com as pessoas que começaram a rede há oito anos. Desenvolvimento autônomo, com uma profundidade e uma dedicação que deixam a gente, a milhares de quilômetros de distância, num orgulho só.leia mais >>