ubatuba

Políticas públicas... daquele jeito

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No dia 23 de setembro recebi um email disparado pela Fundart, Fundação de Arte e Cultura ligada à Prefeitura de Ubatuba. Era um convite para o "Fórum de Políticas Públicas". Fiquei duplamente surpreso: por só ter ouvido falar no evento três dias antes de ele acontecer; e pela quantidade de nomes ligados ao governo estadual na programação. Parecia programação de uma colônia de férias para autoridades do governo. De todo modo, identifiquei os temas que me interessavam (resíduos sólidos, turismo e cultura) e ainda lamentei o fato de que iria para São Paulo na quarta-feira e perderia a presença secretário do meio ambiente.

Já no primeiro dia, as coisas pareciam estranhas. Supostamente haveria a "abertura solene" às 18h45, e o tema que me interessava seria às 19h30. Cheguei pouco depois disso, e ainda assim peguei o hino nacional e o hino de Ubatuba, seguidos da abertura com o prefeito, ladeado por seu chefe de gabinete/candidato à sucessão. O auditório da Unitau estava lotado.

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Cartografias Insurgentes

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Na próxima semana rola no Rio de Janeiro o Laboratório de Cartografias Insurgentes, que propõe o desenvolvimento de ações de mapeamento articuladas com o cenário de desenvolvimento urbano no Rio - em especial as remoções e desalojamentos decorrentes das preparações para os megaeventos que a cidade vai receber nos próximos anos. Infelizmente eu não posso ir, mas vou acompanhar os desenvolvimentos.

Entrevista para revista A Rede

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Patrícia Cornils esteve em Ubatuba no mês passado para me entrevistar para a revista A Rede. O resultado está aqui:leia mais >>

É lento...

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Valha-nos Kafka! Depois de mais de um ano empatados entre as burocracias, contingenciamentos, frustração de parcerias potenciais e falsas expectativas, o projeto Ubalab - selecionado no edital Esporos de Cultura Digital do Ministério da Cultura, vai finalmente começar a andar para a frente. Nas próximas semanas já aparecerão por aqui um site georreferenciado sobre Ubatuba, os planos para atividades com parceiros locais e os sonhos para futuros próximos e distantes. Fiquem ligadxs. 

PS.: em paralelo, já começamos as conversas sobre o Encontrão Hipertropical de MetaReciclagem, para maio do ano que vem. Mandem suas propostas!

Primeira Chamada - Encontrão Hipertropical de MetaReciclagem

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Maio de 2012, quando as chuvas começam a parar, é a época proposta para o Encontrão Hipertropical de MetaReciclagem: um evento organizado coletivamente, com o objetivo de promover o intercâmbio entre projetos do Brasil inteiro (e do exterior). A programação e a produção serão construídas em rede (ajude aqui ou mande uma mensagem). Estamos em busca de ações, projetos, coletivos e redes que adotem práticas de MetaReciclagem no dia a dia, e tenham o interesse em trocar, aprofundar-se, aprender e articular novos horizontes. No sentido proposto aqui, a MetaReciclagem não trata apenas de recondicionar computadores, mas de promover a apropriação crítica de tecnologias.

Esperamos repetir o sucesso do Encontrão Intergalático e do Encontrão Transdimensional. Precisamos de ideias para programação, organização, financiamento, logística e parcerias. Vamos?

Organizando aqui: http://rede.metareciclagem.org/wiki/EncontraoHiperTropical

Ao norte

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Daqui a menos de duas semanas embarco para a região norte do Brasil pela primeira vez. Vou participar da excelente programação articulada pela Giseli Vasconcelos dentro do Networked Hacklab, ligada ao Arte.mov/Vivolab. Vou passar alguns dias em Belém e depois sigo para Santarém, onde vou finalmente conhecer a Casa Puraqué. Vou tentar levar meu protótipo de ZASF para um upgrade, além de um ou dois GPS loggers pra brincar com mapas.

A ideia de cartografias críticas tem bastante a ver com meus planos de Ubalab. Quero aprender tudo que for possível com a galera que vai estar por lá, além de rever amizades antigas.

Na volta eu faço um daqueles relatos longos...

Rumo ao norte!

Quilombo da Fazenda

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Sábado dei uma passada pela Casa da Farinha pouco antes do início da festa do Quilombo da Fazenda. Coincidentemente, no mesmo fim de semana comecei também uma conversa com David Calderoni, autor do vídeo Invenções Democráticas no Quilombo que entrevista algumas das lideranças do local. Uns dias depois, aproveitei a passagem-relâmpago do Mbraz aqui pelo litoral (depois de uns dias com o Roque Gonzalez em Paraty) e armei com ele uma visita ao quilombo. Conversamos bastante com a Laura, uma liderança nata, sobre articulações e projetos. Passamos ainda pela Casa da Farinha (a foto acima foi um teste de um software de Panorama para o celular, pode ser vista inteira aqui) e tivemos também a oportunidade de conhecer Edi e Léo, o simpático casal que está tocando o Ponto de Cultura Olhares de Dentro. No meio da conversa, descobrimos que o mundo é realmente pequeno: Léo circulava há alguns anos pelo Movimento Humanista de sampa, junto com uma galera que na época tinha ligações com o Esporo de MetaReciclagem na Galeria Olido. Infelizmente tivemos que sair correndo porque o Braz precisava voltar para Sampa, mas as conversas ainda estão ecoando por aqui... gente com brilho no olhar, coisas que vêm pela frente.

Do alto

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A Ubatuba em Revista de Julho/Agosto traz duas matérias interessantes. A primeira é sobre o projeto Ubatuba no Espaço, do professor Cândido de Moura, sobre o qual já comentei aqui. Infelizmente, só peguei a revista agora e não fiquei sabendo a tempo da realização da Semana de Astronomia Astronáutica na Escola Tancredo Neves. 

A outra matéria é de Dimitri Matoszko, contando sobre a expedição que fez com a equipe do Itamambuca Eco Resort à parte alta de Ubatuba, uma larga área da cidade na divisa com Cunha, no alto da serra. Toda a região está dentro do Parque Estadual da Serra do Mar, e conta com picos elevados. Um deles, com o número MI-2771-1, tem 1670m de altitude - contradizendo o senso comum que aponta o pico do Corcovado (1277m) como o mais alto da cidade.

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Geografia Experimental

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Geografia Experimental: da produção cultural à produção de espaço, por Trevor Paglen.

Instead of asking “What is art?” or “Is this art successful?” a good geographer might ask questions along the lines of “How is this space called ‘art’ produced?” In other words, what are the specific historical, economic, cultural, and discursive conjunctions that come together to form something called “art” and, moreover, to produce a space that we colloquially know as an “art world”? The geographic question is not “What is art?” but “How is art?” From a critical geographic perspective, the notion of a free-standing work of art would be seen as the fetishistic effect of a production process. Instead of approaching art from the vantage point of a consumer, a critical geographer might reframe the question of art in terms of spatial practice.

(...)

My point is that if one takes the production of space seriously, the concept applies not only to “objects” of study or criticism, but to the ways one’s own actions participate in the production of space. Geography, then, is not just a method of inquiry, but necessarily entails the production of a space of inquiry. Geographers might study the production of space, but through that study, they’re also producing space. Put simply, geographers don’t just study geography, they create geographies.

(...)

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Energia pedalétrica

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A Low Tech Magazine publicou uma série de posts sobre geração de energia com pedais. Eles criticam a solução fácil - suportes para encaixar bicicletas, que têm uma eficiência energética muito baixa (além do fato de que gerar eletricidade sempre resulta em perda de energia no processo). Sugerem que a melhor solução é usar menos eletricidade, mas que quando for mesmo necessário existem maneiras de desenvolver geradores que aproveitem melhor o esforço (literalmente).