namidia

Tecnologia por quê, mesmo?

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A edição 97 da revista A Rede vem com um artigo meu na seção raitéqui. Publico abaixo a versão original do artigo, um pouquinho mais extensa. A revista traz também uma matéria sobre internet das coisas com algumas citações a provocações que eu fiz em conversas com a Áurea.

Como grande parte dos desenvolvimentos contemporâneos, as tecnologias da informação chegam em diferentes ritmos e disposições a grupos sociais diversos. Para alguns, parecem significar a libertação das amarras de uma sociedade pós-industrial cuja nova configuração é fragmentada e baseada nos fluxos em múltiplas direções. Estes privilegiados acreditam que, a partir do uso instrumental das novas tecnologias, podem chegar a criar espaços de liberdade e autonomia, ao mesmo tempo em que valorizam novas formas de sociabilidade e de criação do comum. Para eles, o horizonte é repleto de oportunidades inovadoras, com a promessa de mercados à espera de boas ideias e que ao mesmo tempo produzem conhecimento que é generosamente oferecido à sociedade. Para outros, a chamada era da informação não passa de um conjunto de expectativas relativamente nebulosas que usualmente são traduzidas somente no incremento de suas oportunidades de consumo (preferencialmente com um simultâneo aumento em sua capacidade de endividamento). Com frequência, nem isso acontece: a tecnologia costuma ser usada somente como instrumento de controle, monitoramento e contenção de desvios.leia mais >>

Entrevista para revista A Rede

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Patrícia Cornils esteve em Ubatuba no mês passado para me entrevistar para a revista A Rede. O resultado está aqui:leia mais >>

Entrevista

Anteontem, passei algumas dezenas de minutos no telefone sendo entrevistado por Igor Prado para a Revista da Cultura. Entre os assuntos da conversa: gambiologia, MetaReciclagem, cyberpunk, hackerspaces e afins. Conversa de boa qualidade, serviu pra me recordar de algumas coisas nas quais não pensava havia algum tempo. Independente de como vai ficar a matéria, já fica meu agradecimento ao jornalista.

Entrevista pra CBN

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Depois da mesa sobre tecnologia e meio ambiente, uma repórter da CBN veio conversar. Ao contrário do colega dela d'O Globo, que escreveu um monte de m3rd4, ela montou bem o lance.


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Por favor, ignorem o que eu NÃO falei

Não canso de me impressionar com umas coisas. Tô cansado demais pra contar em detalhes, mas participei ontem de uma mesa sobre tecnologia e meio ambiente na campus party. Ao fim, veio um par de jornalistas: ela da CBN, ele d'O Globo. Na CBN, nem sei se rolou algo. Mas o artigo n'O Globo faz algumas proezas: ignora coisas que eu falei, inventa outras que eu não disse (incinerar???) e encher lingüiça pra não dizer nada.

Mais um motivo pra deixar de ler jornal (se toda a coleta de informação é feita dessa forma, imagina quanta besteira tem em uma edição...)

Imprensa...

É difícil identificar, mas essa matéria do estadão, que entre omissões e equívocos chega a me confundir com o Felipe Andueza, deve estar ligada às respostas que mandei sexta para o jornalista lá. E olha que fui até bonzinho:

Você recebe muitas doações de aparelhos ou ainda é algo com pouca divulgação?

A MetaReciclagem começou há seis anos. Passamos por várias fases de alta divulgação e projetos estruturados, e várias fases de recolhimento e reflexão. O "ainda" na tua pergunta me incomoda um pouco, como se o caminho natural das coisas fosse crescer. Dentro do âmbito da MetaReciclagem, a gente fez uma escolha ainda em 2003, de não transformar a rede em uma ONG, e com isso fizemos indiretamente a escolha de não precisar necessariamente crescer. Pelo contrário, a MetaReciclagem evolui como rede: novas atividades começam em alguns lugares, atividades se encerram em outros lugares. Dessa forma, a quantidade de doações não é uma questão de muita relevância: alguns projetos  precisam de mais doações, outros de menos.

A procura por esse tipo de projeto tende a crescer?leia mais >>