ubatuba

Ladrão de bananas

Sábado passado alguém entrou no quintal aqui de casa e derrubou duas bananeiras. Levou os cachos. Sete da manhã de sábado. Trocando uma idéia com o pessoal daqui, acho que provavelmente era algum doidão na larica. O que dá raiva é que se alguém passar aqui na frente e me pedir um cacho de banana, eu até dou. Mas alguém entrar no nosso quintal com um facão me incomoda. Ainda bem que os cachorros não viram, porque aí teria ou um maluco mordido ou um cão machucado.

Leva e aproveita, fio. Mas não volte não.

Domingueira metarec

Das conversas aqui e ali com pessoas do terceiro setor em Ubatuba, apareceu a demanda de um computador para "os meninos do hip hop". Um amigo em sampa doou uma máquina, que eu trouxe nessa semana. Naquela conversa de a metareciclagem não virar disk-pizza, assim que a máquina estiver em condições eu vou propor pra eles uma atividade. Vou começar dando as tampas do gabinete do computador, e dizer que só entrego o resto quando eles me mostrarem as tampas customizadas. Posso mostrar umas fotos das máquinas em Santo André, mas não vou fazer nenhuma sugestão sobre o que fazer, e nem dar as tintas. A idéia é que eles se mobilizem para essa personalização, e descolem recursos, por pequenos que sejam, para conquistar a máquina. Vamos ver se funciona.

Primeiro desafio: testar se o ubuntustudio rola no esquema. Já tenho ele instalado em outro disco. Vou colocar aqui e ver se funciona. Meti o disco. Grub error 18. Internet. Problema com o tamanho. BIOS diz que o disco de 80 tem 32Gb. Ah, verificar os jumpers. Batata.

Ubuntustudio subindo. Please wait.

A placa de vídeo dessa máquina é onboard, pegando 32Mb da RAM. Se for usar direto, precisa baixar a resolução.

Sistema rodando bem.

Decidi repetir o método que usei pro ubuntustudio da outra vez: http://efeefe.no-ip.org/blog/ubuntustudio.

Instalando.
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Estado das coisas

Estou morando em Ubatuba, na costa norte de São Paulo. Menos por algum delirio cyberhippie de viver perto da natureza do que por uma necessidade de encontrar um lugar pra me estabelecer um pouco, parar de circular, e ter contato mais direto entre as coisas que eu faço e o resultado que elas dão no mundo. Em São Paulo tudo se aliena e se distancia. Em Porto Alegre, o tédio vem logo. Na Europa, bom... não me sinto em casa. Além de tudo isso, tenho também a intenção de aprofundar minha vivência cotidiana em grupo. Mas ao contrário de muitxs amigxs, não preciso criar esse tipo de experiência do zero: através da minha cúmplice, eu faço parte já há alguns anos da segunda geração de um grupo de pessoas que vive junto há mais de três décadas. Minha mudança pra Ubatuba é só uma explicitação desse lado. Fora que vou conhecer melhor os buracos e cantos escuros dessa cidade aqui, que eu freqüento há oito anos mas na qual nunca passei mais de 10 dias ininterruptos. Meus primeiros dias aqui, logo que chegamos de Barcelona, foram de pura crise orgânica: rinite, zumbido no ouvido, repouso forçado. Só agora chego de verdade à cidade. Tenho meus planos de médio e longo prazo aqui, mas até o fim do ano pretendo ficar só observando, pra entender melhor os ritmos. Mas certo que a MetaReciclagem vai chegar a Ubatuba.

***

Passei quase duas semanas em Porto Alegre. O suficiente pra encontrar alguns fios perdidos da minha formação, mas sem dar tempo suficiente para sentir o tédio que me fez correr de lá.
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Adaptando

Mais um dia em suspenso... tô há duas semanas em crise fisiológica de readaptação. Semana passada minha quase-gripe chegou a regredir para uma alergia. Aproveitei pra conhecer a Santa Casa de Ubatuba, onde descobri que a rede pública na cidade não tem nenhum otorrino. Saí com uma receita para meu antialérgico de sempre, que acabou com os espirros e coceiras. Mas continuo, já há uma semana, com os ouvidos zunindo, o que além de incômodo atrapalha monstro a minha concentração. Hoje consultei o oráculo e descobri dois otorrinos particulares na cidade. Liguei no primeiro: não atende mais. Liguei no segundo, número inexistente. Tomei nota do endereço e aproveitei uma ida ao centro pra  procurar. No lugar onde era o consultório, agora é uma farmácia de manipulação. Me indicaram o consultório novo, atravessando a rua. Fui lá. "ah, se quiser podemos tentar um encaixe, o doutor atende só hoje até às onze e quarenta, e depois na quinta". Legal. Não tenho convênio, quanto é a consulta particular? "150 reais".

150 reais. Pra um encaixe que provavelmente ia durar 10 minutos.

Deixa pra lá, vou agüentar mais um pouco de zumbido.

Migrado

Perdi o último post desse blog. Nada de mais, de qualquer forma... só comentava que estou construindo meu novo cotidiano, ainda organizando minha infra, aqui em Ubatuba - litoral norte de SP. Também comentava que passei algum perrengue nos últimos dias configurando um vserver em debian no slicehost, pra onde estou migrando esse blog, o mutirão e a rede metareciclagem. Dois focos principais de incomodação foram a lerdeza do sistema (depois descobri que o php-gd não tinha instalado direito) e a configuração dos virtualhosts no apache (depois descobri que era só inserir a diretiva NameVirtualHost no primeiro arquivo disponível de configuração de site).

Atualizando: hoje terminei a migração do mutirão e desse blog, e importei o rede.metareciclagem pro novo servidor. Atualizei o drupal e alguns módulos dos três sites, e já aproveitei pra reorganizar a estrutura de arquivos deles, trocando as configurações de dentro do diretório sites por um link simbólico. O que deu mais trabalho foi tirar os módulos contrib do /modules. Nunca mais deixo junto. Ainda falta apontar o rede_metarec no DNS, mas tô segurando porque já tive uns problemas estranhos, de estourar a memória RAM do slice, e o rede_metarec tem um tráfego razoável. Tô contando que a atualização do drupal, dos módulos e o apt-get upgrade agora que tá atualizando o mysql e outras coisas resolvam, mas isso é quase uma reza.