bricolabs

Sistemas de aprendizado

Estive semana passada em Londres, a convite de Bronac Ferran, do RCA/Imperial College, para uma apresentação sobre "Brasilian Media Ecologies", dentro da programação do Systems of Learning. Junto comigo, estavam Ricardo Ruiz e Carlos Villela. Na verdade eu experimentei uma longa conversa que começou tarde de segunda-feira no escritorio do CV com Ruiz e a presença de Tori Holmes, se estendeu para um pub à noite com a Bronac e continuou no dia seguinte caminhando com o Ruiz pela Portobello Road, depois através do Hyde Park e finalmente na sessão propriamente dita, no auditorio do RCA, além de continuar em outro pub e depois encerrar em um restaurante indiano. Durante boa parte das conversas o CV ficou desenhando mindmaps no meu caderno, e apareceram algumas boas idéias por ali. Impossível relatar tudo que a gente conversou, mas vão abaixo algumas impressões baseadas nos rabiscos do meu caderno.
Rapidinho sobre Londres: cidade doida, mas ao mesmo tempo muito atrativa, até aconchegante. Tive problemas na entrada, uma hora de alfândega e uma recomendação pra não voltar antes de seis meses. O hotel era estranho, apertado, e a internet deles oscilava tanto que cheguei a pensar que fosse problema do meu cartão wi-fi. Mais uma vez tive que recorrer ao chá de boldo, porque é muita fritura naquela terra. Boas cervejas.
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Oraculismo

Project Description

Oraculismo is an ongoing project willing to raise some critical issues related to information access and social dynamics, as well as pointing at analogies between magic and technologic learning. It brings a critical perspective about the ubiquity of internet access via wireless networks in urban contexts. Oraculismo intends to create wireless installations that are freely replicable, in order to create local experiences that can either be understood as environments for gaming, learning or information access. One of its methods is going further in the idea of de-mithifying technology, by attempting to create new myths that include the ideas of dynamic, social and collective exchange of information.

The public face of Oraculismo will consist of open wireless (wi-fi, 802.11x) networks that behave as shamanic totems or oracles, by interacting with visitors and offering negotiated information. These totems will be able to interact with people through different online tools, such as a chatterbot that, depending on the dialog, may point to a local network URL that can be accessed only once. Secrets, keywords, incremental stages for gaining access are elements to play with. Oraculismo will run on free software and will hopefully adopt alternatives for autonomous power supply.

Oraculismo needs little to start being developed. There are already plenty of alternatives offering free and open source software to manage wireless hotspots, as well as great examples of projects that offer free information in burn stations or similar artifacts. Doing the same with wireless networks is a step further in that direction, but on the other hand the negotiation is there to remind us that there are some kinds of learning in which it is not just a matter of just clicking and downloading bits.leia mais >>

Social futures

A sessão de abertura da conferência de Tecnologia Social do Futuresonic foi certamente uma das mais interessantes. Eram 6 pessoas distribuídas em dois sofás no palco: Matt Jones, James Wallbank, Shannon Spanhake, Ravikant, Gerd Leonhard, Chris Heathcote. Cada 1 falava por alguns minutos, e depois eu e mais 2 painelistas - Beryl Graham e Andrew Woolard - fazíamos perguntas ou tecíamos comentários. A sessão foi apresentada pelo diretor da conferência Drew Hemment, e pautada por questões levantadas por Matt Locke e Aleks Krotoski. Além dessa dúzia de pessoas, olhe só, ainda tinha gente na platéia que ao final podia pegar os microfones e continuar o debate.
Abaixo as anotações do meu caderno. Desculpem os equívocos e incompletudes.
Matt Jones / Dopplr
Friending can be harmful.
Autistic language.
Language of relationships is limited - we ought to think in terms of transactions.
Can we kill friending?

Dos comentários: projecto familiar strangers, que coleta ids de bluetooth e analisa padrões. "My frienemies".
Eu comentei alguma coisa na linha "claro que friending é overstated, mas nem tudo é transação. friending é identidade, e pode trazer benefícios a um monte de gente". Ou algo assim.

James Wallbank
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Oraculismo, de novo

Pois então. Dei um tapa no texto que tinha publicado aqui anteontem e mandei ver. É pra uma comission do Rhizome pro ano que vem. Se você conhecer algum usuário de lá, fale pra votar em mim. Se gostar, claro. Texto abaixo, pra quem não é cadastrado no site:

Project Description

Oraculismo is an ongoing project that means to rise some critical issues related to information access and social dynamics, as well as pointing to analogies between magic learning and technologic learning. It brings a critical perspective about the ubiquity of internet access via wireless networks in the urban context. Oraculismo intends to create wireless installations that are freely replicable, in order to create local experiences that can either be understood as gaming, learning or information access environments. One of its methods is going further in the idea of de-mistifying technology, by attempting to create new myths that include the ideas of dynamic, social and collective exchange of information.

The public face of Oraculismo will consist of open wireless (wi-fi, 802.11x) networks that behave as shamanic totems or oracles, interacting with visitors and offering negotiated information. These totems will be able to interact with people through different online tools, such as a chatterbot that, depending on the dialog, may point to a local network URL that can be accessed only once. Secrets, keywords, incremental stages for gaining access are elements to play with. Oraculismo will run on free software and will look into alternatives for autonomous power supply.leia mais >>

Web 3 - Conspirando pra manter a rede pública

Sunday morning I woke up in Berlin with my mind telling me I should change some things in my presentation at transmediale. I started to play with the text and eventually got rid of almost everything I have written before, because I thought there was something way more important than repeating the common web 2.0 criticism: it is a stock market hype; it weakens p2p while centralizes traffic in order to earn profit out of users' ability to create and maintain relationships; and so on. Not that I disagree with that kind of criticism, but I don't think I have much to add to that. There's a great article by Dmytri Kleiner & Brian Wyrick in Mute about that. Now, my impression is that sometimes the criticism is totally focused in the business model and in the fact that somebody is making money out of it, and it is not the users. I personally don't care as much about amateur video producers making money as I care about trying to create communication technologies that feel more human. And that should be the starting point to what I have tried to speak at the panel. Below is the script I wrote in the couple of hours before the panel (and during a part of my colleagues' talk, I must admit). It is far from objective or polished, and I have the feeling I might have slipped away from the topic, but it is a beginning. In the following days I might add some new thoughts to it...

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Web 3.0

Mandei uma descrição do que pretendo falar no transmediale. Very tosco, mas vqv. Depois eu mudo umas coisinhas.

Keeping the web public is not for all. The majority of people will be attracted
by low-friction voyeuristic crowdsourcing initiatives, but still there are those
who are interested in becoming autonomous actors of the internets. With the
goal of identifying those people with the potential to appropriate technology
in a deeper sense, and giving them the ability to learn and develop their ideas,
a series of projects and actions in Brazil have been adopting a de-constructive
approach and developing free and open technologies that have autonomy as
their main principle.

About me:

Felipe Fonseca is a brazilian independent researcher in the fields of technological
appropriation, free culture and multimedia production. He has been an advisor
for the brazilian Pontos de Cultura project, that has created hundreds of multimedia
centers based on free and open source technology. Felipe is a member of the
consulting board of DesCentro.org, of the international network Bricolabs.net
and one of the founders of MetaReciclagem.org in Brazil.

Atualizando: na real, como a apresentação é no último dia, é claro que eu vou mudar de idéia uma dezena de vezes sobre o que e como falar. Se for repetir o meu comportamento de sempre, só vou saber o que quero falar na madrugada anterior ao dia da apresentação, e vou dormir mal por causa disso. 

de Ugarte

Mais coisas se acumulando na minha lista de leituras... já há uns bons dois anos a Fabs me fala sobre David de Ugarte, mas ainda não consegui para pra ler. Coisa de algumas semanas atrás, assinei o feed dele. Há poucos dias, ele comentou sobre fabbing, postou os arquivos de uma apresentação sobre fabbing que deveria ter feito em um evento ao qual não conseguiu ir. Baixei, assisti os vídeos enquanto fazia mais uma dúzia de coisas. Em determinado momento ele fala sobre uma internet de bricoleurs. Compartilhei o post no google reader, estraviz comentou comigo sobre o 11M. Fui ver e encontrei ele no site do de Ugarte, junto com outro de título interessante: El poder de las redes.

Comoditizando o futuro

Tem uma conversa muito boa rolando nos comentários de um post do Charlie Stross, que eu não conhecia até ler um post do Ronaldo no Superfície Reflexiva elogiando o escritor. O Charlie comprou um Asus EEE e levanta algumas questões sobre a indústria da tecnologia, lei de moore e a bolha do software proprietário. Ainda tô no quadragésimo comment e tem muitos por vir, mas a conversa é bem interessante... hipóteses e alternativas pra fazer dispositivos mais baratos (e úteis, e...). Aproveitei e mandei o linque pros bricolabs, mencionando a idéia de Generic Information Devices do Matt e ainda fui editar uns links no scuttle - adicionei a tag "gid" no que era relevante. E tudo isso tá alimentando as historinhas que ainda vão sair aqui da minha cabeça (e talvez já estejam, espalhadas por aí, quem sabe?).

Mesas remotas

Preparando mesas remotas , a rolar provavelmente por stream de vídeo + chat, durante a submidialogia #3, daqui a umas semanas em Lençóis. Agora é ver em que lugar da programação cabem.

Base in comum

O pessoal do virtueel platform publicou o vídeo da apresentação que eu fiz no (un)common ground, em Amsterdam, em setembro. É sempre uma m3rd4 se rever em vídeo, mas se interessar a alguém tá aqui.