Lift 10 - Documentação gráfica

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Uma das coisas interessantes da Lift foi a documentação gráfica: uma equipe transformava os assuntos mais importantes de cada apresentação em um infográfico, que era depois exibido em um mural. Abaixo o que fizeram pra minha palestra, e mais um monte aqui.

Documentação Gráfica

Astronauta Gambiológico

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--- Street artist in Walthamstow Market, London.

Rolê, parte 2 - velhomundo insular

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Duas horinhas me levaram de Berlim à Inglaterra, em um vôo da easyjet. Comida não incluída, fila pra pegar os melhores lugares, pouco espaço entre os assentos que não reclinam. Mas o preço compensou. Desci em Liverpool, passei pela alfândega da maneira mais rápida e fácil das cinco vezes que entrei no Reino Unido. "Vou participar de um evento em Manchester, fico em tal hotel". A mocinha nem pediu pra ver o convite, reserva do hotel ou quanto dinheiro eu tinha. Carimbou e desejou uma boa estada. Eu já tinha comprado pela internet a passagem de ônibus até o centro de Manchester. Fui curtindo o sol estendido da primavera europeia - já eram mais de sete e meia, e ele ainda bem acima do horizonte. Sacando o sotaque totalmente diferente daquela parte da Inglaterra - meio rasgado, mas seco - uma musicalidade diferente, mas sem terminar direito as palavras.leia mais >>

Rolê, parte 2 - velhomundo insular

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Duas horinhas me levaram de Berlim à Inglaterra, em um vôo da easyjet. Comida não incluída, fila pra pegar os melhores lugares, pouco espaço entre os assentos que não reclinam. Mas o preço compensou. Desci em Liverpool, passei pela alfândega da maneira mais rápida e fácil das cinco vezes que entrei no Reino Unido. "Vou participar de um evento em Manchester, fico em tal hotel". A mocinha nem pediu pra ver o convite, reserva do hotel ou quanto dinheiro eu tinha. Carimbou e desejou uma boa estada. Eu já tinha comprado pela internet a passagem de ônibus até o centro de Manchester. Fui curtindo o sol estendido da primavera europeia - já eram mais de sete e meia, e ele ainda bem acima do horizonte. Sacando o sotaque totalmente diferente daquela parte da Inglaterra - meio rasgado, mas seco - uma musicalidade diferente, mas sem terminar direito as palavras.

Manchester, England, England. Across the Atlantic sea...

A caminho de Manchester, um monte de bairros com casinhas. A estabilidade - e o tédio - das zonas que criaram a própria ideia de classe média. A caminho de um dos epicentros da revolução industrial, onde Engels escreveu "A situação das classes trabalhadoras na Inglaterra". Muito tijolinho vermelho, muito gramado verde e mais alguns campos amarelos de canola.leia mais >>

Duas conversas em Manchester

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Hulme - arc Space

Vicky Sinclair é uma norte-irlandesa baseada em Manchester que já veio algumas vezes ao Brasil. Eu a conheci em 2006 na padaria em frente à Casinha, antiga base de articulação da Cultura Digital e do Estudio Livre em sampa.
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Mutirão da Gambiarra

O Seminário RedeLabs

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RedeLabs

O seminário RedeLabs tem por objetivo reunir artistas, produtores e curadores envolvidos com experimentação em mídias eletrônicas para conceber estratégias colaborativas de articulação, produção e exibição de arte eletrônica e cultura digital experimental. Sua realização está prevista para a última semana de julho de 2010, em São Paulo.

O seminário parte da compreensão de que o Brasil tem assumido um papel de relevância internacional no desenvolvimento de uma cultura digital hiperconectada e participativa. Mais do que a mera importação de novas referências, essa cultura digital brasileira incorpora nossas tendências antropofágica e tropicalista, performando um diálogo profundo entre o cosmopolitismo e o enraizamento.

Algumas das bases da cultura digital brasileira – a ênfase na cultura livre, no acesso, na ação coletiva e na criatividade distribuída – sugerem que se vá além do referencial de laboratórios de mídia (medialabs). A perspectiva de que tais bases aprofundam a própria compreensão do que são as mídias e como elas se articulam com o cotidiano em rede é o principal eixo de sustentação do projeto RedeLabs.

A arte eletrônica e a cultura digital experimental exploram os limites estéticos e funcionais das novas tecnologias, formam público e inserem o Brasil em circuitos internacionais de reflexão e produção. Elas são desenvolvidas em diversos contextos institucionais: laboratórios de mídia, centros culturais, produtoras multimídia, núcleos universitários, pontos de cultura, espaços auto-geridos e outros. Ainda que algumas dessas ações acabem se encaixando em áreas e contextos institucionais já existentes, é necessário desenvolver estratégias que levem em conta as características específicas da criação, elaboração e circulação dessa cultura para desenvolver seu potencial pleno.leia mais >>

Grupo RedeLabs

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Criei um grupo para debater o projeto redelabs na Cultura Digital. E essa semana publico mais coisas por aqui.

Rolê, parte 1 - velhomundo continental

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Durante algumas semanas desse mês, fiz um rolê por alguns lugares da Europa, participando de eventos e conhecendo pessoas. Esse post é a primeira parte de uma tentativa de documentação com base em anotações, tweets e lembranças.leia mais >>

Rolê, parte 1 - velhomundo continental

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Durante algumas semanas desse mês, fiz um rolê por alguns lugares da Europa, participando de eventos e conhecendo pessoas. Esse post é a primeira parte de uma tentativa de documentação com base em anotações, tweets e lembranças.

Genebra - Lift10

Meu primeiro destino foi Genebra, onde se realizaria a conferência Lift 10. Eu fui convidado a falar sobre MetaReciclagem e Brasil. Algumas semanas antes, um dos organizadores me mandou alguns vídeos com exemplos de palestras que foram bem recebidas em edições anteriores. Eram palestras de altíssimo nível, tanto que chegaram a me intimidar. Isso acabou me distraindo um pouco da conferência - fiquei bastante tempo andando pela cidade e elaborando ideias, ou no quarto escrevendo e reescrevendo.

FrioAndar por Genebra é uma experiência singular. Um ar romântico e algo literário - impossível não procurar o Outro Borges espreitando em algum banco de praça, debaixo do frio inesperado para uma primavera. Além disso, a presença de todas as instituições internacionais em torno da ONU - e das delegações do mundo inteiro que vão para lá pleitear, debater, influenciar - evoca uma certa sensação de fronteira. Mas é uma fronteira mundial, uma fronteira de todas as nações, que parece atrair a presença de muitxs feiticeirxs. A tudo isso se junta a coisa mais fria do dinheiro puro - muitos bancos, muitas lojas de grife, muita gente que cultua essas coisas.

Publiquei mais algumas coisas sobre a cidade e a estrutura da Lift no meu blog.leia mais >>

Futuro tudo

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Contact TheatreO festival Future Everything 2010 (antigo FutureSonic, onde também estive em 2008) resolveu levar a sério o princípio de reinventar o formato da conferência internacional para tempos hiperconectados e ecologicamente conscientes. No coração da programação para esse ano estava a Glonet, um grande intercâmbio em tempo real entre Japão, Reino Unido, Brasil e Canadá. Foram realizados paineis conjuntos entre Manchester e cada uma dessas localidades.
No Brasil, um pessoal estava no MASP, fazendo apresentações e participando da apresentação de Manchester. Foi uma costura interessante entre o Future Everything, British Council e o Arte.Mov. Lucas Bambozzi coordenou as mesas desde o Brasil. Foi a primeira vez que vi videoconferência remota realmente funcionando: havia uns gaps, uma ou outra falha de áudio, mas no geral rolou muito bem. Assisti à abertura em sampa, tive que sair durante a apresentação do Wisnik e depois vi as falas da Giselle Beiguelman e do Cícero Silva.leia mais >>