Um resumo do Brasil profundo

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Escrevi há dois anos um artigo que seria publicado como caderno submidiático #7 do des).(centro e posteriormente no livro Apropriações Tecnológicas. O que segue abaixo é uma tentativa de contar a mesma história sob a perspectiva dos laboratórios de mídia.

Em 2002, quando começou a articulação para a realização de um “Laboratório de Mídia Tática” em São Paulo, eu demorei alguns meses para entender porque o chamavam de “laboratório”. Entendi menos ainda quando o festival Mídia Tática Brasil finalmente aconteceu, muito mais focado em colocar as pessoas em contato do que em fazer coisas novas acontecerem ou promover experimentação. De qualquer maneira, ele promoveu o contato e a troca entre um monte de gente que se reencontraria várias vezes nos anos seguintes. Teve ainda o mérito de propor atividades no telecentro da Cidade Tiradentes, na Zona Leste de São Paulo, uma ação incipiente mas promissora de convergência entre o referencial ativista internacional e a realidade brasileira. Isso se aprofundaria, por exemplo no projeto Autolabs, criado e desenvolvido em 2004 por integrantes dos coletivos que estavam no MTB. O Autolabs sim acabou assumindo um papel mais experimental. Apesar de ser antes de tudo um projeto focado na educação midiática, ele proporcionou um ritmo de convivência entre as pessoas que levou a um grande nível de experimentação – técnica, social e administrativa. As bases do que foi desenvolvido e testado por ali seriam depois replicadas em muitos outros projetos, entre eles a ação cultura digital nos Pontos de Cultura.leia mais >>

Laboratórios de Mídia – referências

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A ideia de laboratório de mídia é uma construção diversa e bastante genérica – e justamente por isso, com significados distintos. Muitos modelos diferentes usam esse nome: de grandes estruturas que se propõem a dar forma ao futuro da humanidade, até iniciativas de pequenos grupos que, em sentido complementar, promovem a apropriação crítica das tecnologias, buscando humanizar o desenvolvimento e uso destas. Além de dezenas de outros formatos que se inserem no contexto da educação, do uso comercial de novas mídias, da busca artística formal, etc. Este post pretende explorar dois modelos emblemáticos e relacionados: o Medialab do MIT e alguns laboratórios de mídia europeus.leia mais >>

Cultura Digital Experimental? Parte 2 – Google Buzz

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Ainda editando os comentários a partir da provocação do termo “cultura digital experimental”. Ontem postei aqui as conversas que isso gerou no twitter. Hoje trago um pedaço editado da longa conversa que rolou no google buzz. Eu parei a conversa lá por enquanto, porque ela já levantou alguns pontos que merecem atenção específica, e também porque o papo está continuando na lista da MetaReciclagem (e eu vou postar aqui nos próximos dias)

Felipe Fonseca – como soa pra vocês falar em “cultura digital experimental”?

fabianne balvedi – experimentar é o que fazemos desde que existem estúdios livres. nada de novo.

Felipe Fonseca – não tô querendo propor nada de “novo”. é uma conversa que tô começando, sobre propor estratégias para labs/ações/intercâmbios. ainda tentando encontrar o eixo em torno do qual a conversa vai rolar. perguntava se “experimental” é um foco válido. é?

Renato Fabbri – eu até gosto. mesmo não sendo novidade e sendo estilo fruta. é tipo um conceito guarda-chuva que abriga várias coisas inclusive o que fazemos com os estúdios livres e outras atividades +.

marcelo estraviz – isso de “digital” é muito old fashion…

glerm soares – Contraculturadigital

Gesamkunstwerk
Uverdrängungleia mais >>

Cultura Digital Experimental? Parte 1 – Twitter

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No sábado, enquanto estava na fila do check-in para o voo que me traria a Madrid, pensava nos eixos de reflexão e articulação em torno dos quais o projeto redelabs vai se desenvolver. Perguntei na rede o que as pessoas achavam do termo “cultura digital experimental”, que eu já usei em alguns posts por aí. A conversa se espalhou pelo twitter, pelo google buzz e também na lista da MetaReciclagem. Saíram coisas bem interessantes ali no meio, que quero trazer aqui pro blog. Mas como o volume foi grande, vou fazer por partes – por ferramentas, na verdade. Começando, hoje, pelo twitter. Ali, a conversa ficou um pouco limitada pelos 140 caracteres e pela impossibilidade de responder a posts específicos. Tentei organizar, abaixo:

efeefe: como soa pra vocês falar em “cultura digital experimental”?

bambozzi: @efeefe tudo pode ser experimental, no sentido de que é resultado ou proporciona experiências novas.

efeefe: @bambozzi Então experimental é genérico demais? quero entender o que têm em comum todas essas coisas táticas-diy-desconstrutivas.

bambozzi: @efeefe defender o experimental, convicto e explicitado como tal, não é tão genérico. Assumir a experiência, a pesquisa, o erro inclusive.

bambozzi: @efeefe e precisa ficar um pouco mais entendido onde começam as novas mídias e quando elas se sobrepoem às demais – se isso rola de fato.

efeefe: @bambozzi Mas tu acha viável ou desejável construir uma estratégia coletiva voltada para uma cultura digital experimental?

rodrigosavazoni: @efeefe soa bem. E adequado, se tomarmos como base o trabalho da rede #metareciclagem, sempre, no mínimo, um passo a frente dos demais

efeefe: @rodrigosavazoni a #metareciclagem tá no meio de tudo e todxs – com passos à frente e atrás, numa dança meio estranha.leia mais >>

Labtolab

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Estou essa semana em Madrid para o Labtolab, encontro de laboratórios de mídia organizado pelo Medialab Prado. Vou falar um pouco sobre MetaReciclagem e tentar trazer um pouco da reflexão dos redelabs.

Minha estada aqui está sendo apoiada pelo Centro Cultural da Espanha em São Paulo.

Conhece?

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Por algum motivo, nos meus posts sobre a viagem que fiz no mês passado, esqueci de contar um causo. Antonio Casilli respondeu, simpático, a um tweet que eu mandei. Antonio escreve no blog Body Space Society. Acabamos nos conhecendo em um jantar, mas só fomos conversar rapidamente no dia seguinte, depois da minha apresentação. Conversamos um pouco sobre assuntos diversos.
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Dpaduando

Conhece?

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Por algum motivo, nos meus posts sobre a viagem que fiz no mês passado, esqueci de contar um causo. Antonio Casilli respondeu, simpático, a um tweet que eu mandei. Antonio escreve no blog Body Space Society. Acabamos nos conhecendo em um jantar, mas só fomos conversar rapidamente no dia seguinte, depois da minha apresentação. Conversamos um pouco sobre assuntos diversos.
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Dpaduando

O toque do tambor?

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O Dalton lançou há alguns dias um email bem interessante na lista da metareciclagem, levantando questões sobre o que nos une, nossos interesses e posições. A conversa rendeu bastante.
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Mutirão da Gambiarra

Uma Conversa com James Wallbank

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Logo Access SpaceJames Wallbank é diretor do Access Space, em Sheffield, criado em 2000 como o primeiro “free media lab” do Reino Unido. O Access Space foi um dos primeiros projetos no mundo a trabalhar com o reuso criativo de tecnologias, usando software livre e convidando a comunidade a se apropriar do espaço. James também criou a Low Tech, que trabalha “onde tecnologia, criatividade e aprendizado se encontram”. O Access Space e a Low Tech desenvolveram uma ação chamada “Grow Your Own Media Lab”, que mostrava como montar laboratórios autônomos e virou um guia impresso. Em 2009, ele liderou um workshop sobre Laboratórios de Mídia durante o Sommercamp Workstation, em Berlim. James também é integrante da rede Bricolabs.

Levei uma conversa com James por email. Trechos relevantes abaixo:leia mais >>

cu / future everything

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--- Algumas peças da exposição CU (;)), organizada pelo Contents May Vary, durante a Future Everything em Manchester. Mais: http://www.futureeverything.org/festival2010/cu