Meus projetos para 2011

Agora que consegui mais ou menos situar o que eu penso sobre o que foi e o que vem, fica mais fácil elencar as prioridades da minha vida para esse ano.

No campo profissional:

  • Trabalhar um pouco na infralógica da MetaReciclagem. Em resumo: simplificar ao máximo o site. Eu fiz umas escolhas ali nos últimos anos que trouxeram um nível de complexidade grande demais. Resultado: cinco pessoas usam o site. Ao longo das próximas semanas, vou dar um gás nisso.
  • Fazer acontecer o Ubalab, implementando essa proposta aqui em Ubatuba (e também pensando no horizonte de um pólo de inovação local baseado em tecnologias livres, como sugeri nesse texto). Conhecer gente interessante em Ubatuba e arredores pra articular essas coisas. Tô dependo de umas respostas burocráticas pra saber quando começo. E sempre procurando parcerias em potencial. Bora?
  • Participar de alguns encontrinhos da MetaReciclagem e organizar um em Ubatuba.
  • Continuar com a produção do Mutgamb: participar das edições do Mutsaz a cada estação. Criar alternativas de financiamento. Estudar/desenvolver maneiras de editar ebooks com software livre. Propor/desenvolver alguns metalivros:
  • Montar um livrim com alguns dos meus textos.
  • Organizar um evento sobre internet das coisas, cena maker, protocolos abertos, infraestruturas genéricas, DIY, DIWO, inovação livre, shanzhai, hardware livre, laboratórios e pólos locais.
  • Continuar rabiscando textinhos.
  • Implementar o projeto MicroReciclagem.
  • Continuar a RedeLabs, com pelo menos uma publicação e outro encontro.

No canto doméstico:

  • Passar o maior tempo possível com minha amada e minha filha.
  • Terminar de construir meu quarto.
  • Descolar um carro pra ponte Uba-Sampa.
  • Ficar preto.
  • Tocar mais violão repetindo as mesmas músicas de sempre.

Para os futuros: juntar grana ou descolar uma bolsa pra fazer o mestrado na EGS.

PS.: tinha esquecido de mencionar MicroReciclagem e Redelabs. Agora foi.

PS2.: atualizei mais umas coisas... essa lista não acaba é nunca :Pleia mais >>

Inovação e tecnologias livres

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
---

Instigado pela proposta do baú da década (mas atrasado como contribuição), escrevi um texto sobre como estou vendo o momento atual. Dividi em duas partes: na primeira, analiso coisas que aconteceram nos últimos anos (em especial desde a criação do projeto Metá:fora até agora); na segunda coloco alguns temas que estão me interessando de hoje para o futuro. É um começo de conversa que tem a ver, entre outras coisas, com o que vem depois da inclusão digital, com a relevância das tecnologias para o futuro do Brasil e com inovação baseada em conhecimento livre. Espero comentários, críticas e sugestões.

Ler online no blog desvio:

Parte 1: a década que foi; Parte 2: hojes e depois.

Também publiquei versões em PDF, Epub e Kindle no Archive.org (e replicando aqui também o PDF).

Flattr this

UbaLab

Bolsa de Cultura Digital Experimental – documentando

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
---

Enviei há alguns dias na lista de discussão redelabs um relato sobre o desenvolvimento, no ano passado, de um edital de bolsas para pesquisa em cultura digital experimental que acabou não vingando. Segue abaixo uma versão resumida da história.

Ao fim da nossa conversa na Cinemateca durante o Fórum, cheguei a comentar que tinha ajudado a elaborar um edital de bolsas de cultura digital experimental que estava pra ser lançado pela coordenadoria de cultura digital do Minc. Era parte de um conjunto de editais que eles queriam lançar no fim do ano, que também contaria com editais para software livre, acervos digitais e alguns outros temas. No fim das contas não houve verba ou tempo para lançá-lo. De todo modo, quero contar um pouco do processo e de alguns mecanismos que a gente encontrou ali e que podem ser úteis pra outras iniciativas. É uma viagem essa coisa de dialogar com as restrições institucionais e encontrar brechas para flexibiizar as coisas aos pouquinhos… cansativo e frustrante, mas ainda assim dá uma satisfação cada pequena vitória.leia mais >>

Redelabs – Campus Party

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
---

Na próxima terça-feira (18/01) vou participar de um debate sobre “Laboratórios e centros de fomento à cultura digital” na Campus Party. O debate é organizado pelo Instituto Sergio Motta e conta também com Daniela Bousso e Guilherme Kujawski.

Bolsa de Cultura Digital Experimental - documentando

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
--- Enviei há alguns dias na lista de discussão redelabs um relato sobre o desenvolvimento, no ano passado, de um edital de bolsas para pesquisa em cultura digital experimental que acabou não vingando. Segue abaixo uma versão resumida da história. --- Ao fim da nossa conversa na Cinemateca durante o Fórum, cheguei a comentar que tinha ajudado a elaborar um edital de bolsas de cultura digital experimental que estava pra ser lançado pela coordenadoria de cultura digital do Minc. Era parte de um conjunto de editais que eles queriam lançar no fim do ano, que também contaria com editais para software livre, acervos digitais e alguns outros temas. No fim das contas não houve verba ou tempo para lançá-lo. De todo modo, quero contar um pouco do processo e de alguns mecanismos que a gente encontrou ali e que podem ser úteis pra outras iniciativas. É uma viagem essa coisa de dialogar com as restrições institucionais e encontrar brechas para flexibiizar as coisas aos pouquinhos... cansativo e frustrante, mas ainda assim dá uma satisfação cada pequena vitória. Minha conversa com a coordenação de cultura digital começou por conta de um projeto de laboratórios, fruto da parceria entre Minc e RNP. Eu criticava aquela visão de que simplesmente criar estrutura garante que as coisas vão acontecer. Sugeri à coordenação de cultura digital que era interessante reunir pessoas ligadas a projetos afins, em diversos contextos institucionais. A intenção seria entender melhor as referências e expectativas envolvidas, e tecer uma rede que eventualmente ajudasse a guiar esse tipo de construção. Acabamos atropelados pela agenda burocrática e institucional. O rascunho do tal projeto de laboratórios acabou sendo desenhado em termos gerais, meses antes do nosso encontro.leia mais >>

Rascunho automático

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
--- var flattr_uid = 'efeefe'; var flattr_tle = 'Rascunho automático'; var flattr_dsc = 'No description'; var flattr_tag = ''; var flattr_cat = 'text'; var flattr_url = 'http://blog.redelabs.org/blog/rascunho-automatico'; var flattr_lng = 'en_GB'

Redelabs - Campus Party

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
--- Na próxima terça-feira (18/01) vou participar de um debate sobre "Laboratórios e centros de fomento à cultura digital" na Campus Party. O debate é organizado pelo Instituto Sergio Motta e conta também com Daniela Bousso e Guilherme Kujawski. var flattr_uid = 'efeefe'; var flattr_tle = 'Redelabs - Campus Party'; var flattr_dsc = 'Na próxima terça-feira (18/01) vou participar de um debate sobre "Laboratórios e centros de fomento à cultura digital" na Campus Party. O debate é organizado pelo Instituto Sergio Motta e conta também com Daniela Bousso e Guilherme Kujawski.'; var flattr_tag = 'cparty,cpbr4,eventos,redelabs'; var flattr_cat = 'text'; var flattr_url = 'http://blog.redelabs.org/blog/redelabs-campus-party'; var flattr_lng = 'en_GB'

Inovação e tecnologias livres - parte 2 - hojes e depois

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
---

No post anterior, eu comentei sobre o sucesso que alcançamos em algumas batalhas da luta conceitual que começamos há quase uma década: hoje, quase todo mundo entendeu que iniciativas livres, abertas e colaborativas podem ser muito mais inovadoras do que as fechadas e proprietárias. Quase todo mundo entendeu que as redes online estão aí entremeadas em vários aspectos do cotidiano das pessoas, não só para fazer negócios ou perpetuar uma relação autoritária de transmissão de conhecimento em um só sentido. Quase todo mundo entendeu que é possível pensar em tecnologias apropriadas para a transformação social. Agora precisamos ir adiante, entender quais são os perigos do caminho e pensar em quais são os próximos passos. Esse post se propõe a levantar algumas dessas possibilidades.leia mais >>

Inovação e tecnologias livres - parte 1 - a década que foi

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
---

Essa virada de ano foi diferente. Não entrei muito no clima de reveillon, porque estava totalmente focado em outros assuntos - minha filha estava a caminho na longa estrada para este mundo, e acabou nascendo no dia 20 de dezembro. Nessa distração mais que justificada demorei bastante para perceber que, mais do que outro ano, a gente começaria uma nova década. A contagem do tempo é aquela coisa arbitrária - na prática não faz muita diferença se o ano é redondo ou não - mas de qualquer maneira existe uma carga simbólica associada ao espaço de dez anos. Só fui prestar mais atenção nisso quando a gangue devolts propôs o baú da década, e isso me deixou pensando em tudo que aconteceu desde 2001. Não consegui mandar muita coisa pro baú, mas esse texto vem como uma resposta àquela provocação. O texto tem duas partes. A primeira vai abaixo, a segunda está disponível aqui.

O começo do milênio

Dez anos atrás, naquele começo de década que foi também começo de milênio, eu tinha acabado de decidir que continuaria em São Paulo. Havia me mudado para a capital do concreto no ano anterior para viver com a família de meu pai, mas ele estava retornando a Porto Alegre. Foi o coração que me convenceu a permanecer. O coração romântico, apaixonado por aquela que veio a se tornar minha amada e mãe da minha filha, mas também o coração da coragem, do desafio. Me incomodava a ideia de voltar a Porto Alegre sem ter realizado nada de relevante. Fiquei. Para pagar as contas vendi o carro, comecei a trabalhar em uma produtora multimídia e de internet, mudei para uma casinha pequena e simpática a dois quarteirões do trabalho.leia mais >>

Um tablete por criança?

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
---

Estava lendo a entrevista do ministro Paulo Bernardo no Estadão, e me chamou a atenção a frase que ele atribui à presidenta: "chama os produtores nacionais de computador e faz uma negociação com eles para fornecer tablets com preço mais popular". Acho um movimento interessante, mas é necessário aprofundar um pouco mais a conversa.
leia mais