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Redes fora das redes

Cá estou naquele período anual semi-afastado do mundo cotidiano. Não tanto quanto das outras vezes, porque também aqui na roça às margens da mata atlântica as coisas mudam. Há dez anos vieram os relógios, depois as TVs (que felizmente hoje andam mais silenciosas). Depois os smartphones com cache que eram levados à cidade para sincronizar. E desde o começo de 2014, sim, o wifi está na área. Lento, instável, mas suficiente para me permitir publicar este texto (será que vai cair a conexão quando eu apertar "publicar"?).

Decidi, entretanto, que tentaria manter este período mais voltado a dinâmicas outras. Estou, naturalmente, avançando para reduzir minha pilha de coisas para ler (tanto os livros de papel quanto a interminável lista de links guardados no pocket ou a imensurável pasta com PDFs). Ler, andar, escutar e fazer música, brincar com crianças e adultes, olhar nos olhos, ceder espaço para outres, ocupar espaço de outres. Ver crescer e mexer a barriga que carrega mais um dos nossos. Acender fogueiras, velas, ideias.

Única regra para meu uso pessoal da internet nestes dias: facebook, só quando estiver no centro na cidade. Quando muito. As coisas vão continuar automáticas indo daqui pra lá, mas não quero ver aquela página azul aqui no refúgio.

Escreveria mais sobre isso e outras coisas. Escreverei. Mas agora tô indo ali que tem vida me esperando.

Blog hibernando

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Educarede - Lixo Eletrônico

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Participei semana passada, com Maira Begalli e Marcelo Braz, do debate "Lixo Eletrônico - Desafios do Século XXI", organizado pelo projeto Educarede e transmitido pela web. O vídeo (em três partes) pode ser assistido aqui.

Anilla Cultural - CCSP

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Em 24 de novembro, o Centro Cultural da Espanha e o Centro Cultural Vergueiro organizaram um debate sobre "Possibilidades criativas na internet de segunda geração", como parte do projeto Anilla Cultural - que está integrando instituições culturais da América Latina e Espanha através de internet (muito) rápida. Os convidados eram Giselle Beiguelman, Janete El Haouli, Lali Krotoszynski e Lucas Bambozzi, moderados por Miguel Gondim de Castro.

Giselle trouxe o referencial da tecnofagia. Falou sobre o Gregório Praia Ipanema, sobre o Eita, Porra e mais algumas coisas. Janete compartilhou experiências com rádio experimental. Lali contou de suas experiências com dança, rolando simultaneamente em lugares diferentes. Lucas Bambozzi mencionou diversas ações de arte em rede que realizou desde os anos noventa, sugerindo que estamos em um momento de descoberta e invenção - não temos referências sobre o que vem por aí, é necessário testar diversas possibilidades.leia mais >>

CPOV - Wikipédia e Políticas de Conhecimento Livre

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Recebi do pessoal do Institute of Network Cultures essa chamada (já traduzida para português!) para algumas ações que buscam trazer uma perspectiva crítica para a Wikipedia. Mais informações aqui.

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Wikipédia e Políticas de Conhecimento Livre1 

Proposta para uma rede de pesquisa, duas conferências e um reader2 

Organizado pelo Center for Internet & Society (Bangalore, Índia) e o Institute of Network Culutres (Amsterdam, Holanda) 

Não seria exagero dizer que a Wikipédia está prestes a se tornar, de fato, a referência mundial do conhecimento dinâmico. As visíveis desavenças entre líderes de opinião, professores de universidade, ‘evangelistas’ da Web 2.0 e editores com relação a exatidão, anonimidade, confiança, vandalismo e perícia parecem apenas alimentar o crescimento da Wikipédia e sua base de usuários. Com respeito a isto, o que significa hoje em dia dizer que a Wikipédia virou mainstream3?  

O crescimento acelerado e o raio de ação da Wikipédia, como referência de conhecimento  de abrangência global, não tem precedentes. O mecanismo de busca do Google dá tratamento preferencial à Wikipédia, no intuito de superar otimizadores desses mecanismos e providenciar uma experiência mais proveitosa para seus usuários. Além de deixar seus análogos/similares  Britannica e Encarta para trás, a Wikipédia, por seu tamanho e extensão. se mantém par e passo com alguns marcos históricos como Naturalis Historia de Pliny the Elder, Wenhsien ta-ch’eng da Dinastia Ming e o trabalho principal do Iluminismo francês, a Encyclopédie.  leia mais >>

CPOV - Wikipédia e Políticas de Conhecimento Livre

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Recebi do pessoal do Institute of Network Cultures essa chamada (já traduzida para português!) para algumas ações que buscam trazer uma perspectiva crítica para a Wikipedia. Mais informações aqui.

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Wikipédia e Políticas de Conhecimento Livre1 

Proposta para uma rede de pesquisa, duas conferências e um reader2 

Organizado pelo Center for Internet & Society (Bangalore, Índia) e o Institute of Network Culutres (Amsterdam, Holanda) 

Não seria exagero dizer que a Wikipédia está prestes a se tornar, de fato, a referência mundial do conhecimento dinâmico. As visíveis desavenças entre líderes de opinião, professores de universidade, ‘evangelistas’ da Web 2.0 e editores com relação a exatidão, anonimidade, confiança, vandalismo e perícia parecem apenas alimentar o crescimento da Wikipédia e sua base de usuários. Com respeito a isto, o que significa hoje em dia dizer que a Wikipédia virou mainstream3 leia mais >>

Medialabs - pra quê mesmo? (2)

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Continuando um assunto dos últimos dois posts: há uns meses fui convidado para uma conversa em sampa sobre medialabs. Não pude estar presente, mas mandei umas considerações por email. Alguns argumentos são os mesmos do último post, mas aqui eu dissertei mais sobre eles:leia mais >>

Medialabs - pra quê mesmo? (1)

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Do texto para um projeto que não saiu, há uns meses:

Em março passado, durante uma das sessões do Paralelo, o inglês Mike Stubbs questionou qual era o papel de um centro de artes nos dias de hoje. A pergunta pode ser estendida para o contexto dos medialabs: em um cenário no qual o acesso a tecnologias de produção e publicação de mídias está cada vez mais facilitado, um cenário em que as redes abertas fazem a informação circular diretamente entre as pessoas, qual a razão de existir um laboratório de mídia? A dinâmica do trabalho criativo tem se transformado de forma cada vez mais rápida, e a estratégia "build it and they'll come" não faz mais sentido. Para incentivar a produção criativa, é necessária uma sensação de liberdade de apropriação e de gestão compartilhada, no sentido da reconstrução da própria idéia de espaço público.
Mais do que oferecer simplesmente uma estrutura, os medialabs mais interessantes de hoje em dia - hangar, medialab prado, eyebeam, entre outros - engajam-se em diálogo cada vez mais aberto e crítico com o meio com o qual se relacionam, e tornam-se espaços de referência e intercâmbio, cabeças de rede, muito mais agenciando conversas do que expressando sua própria perspectiva.
Esse diálogo reside potencialmente em qualquer espaço, desde que se baseie em uma posição de abertura autêntica. Em um primeiro momento, toda conversa nesse sentido vai parecer a reafirmação de posições já existentes: as pessoas vão reclamar da mesma coisa que já reclamaram, colocar demandas que já sabem que têm. Mas trabalhando alguns fatores-chave é possível ir além e construir uma conversa propositiva de ocupação e apropriação coletivas de espaços simbólicos.leia mais >>

Interdependência enredada

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Mandando minha colaboração para a blogagem coletiva do Dia da In(ter)dependência.
Por conta de alguns movimentos recentes, mas ainda seguindo uma obsessão que já dura sete anos, tenho conversado bastante sobre a MetaReciclagem nas últimas semanas. Orlando trouxe uma imagem interessante - o reacesso - que com certeza faz bastante sentido para mim. No processo de coleta e compilação do História da / Histórias de MetaReciclagem, uma das coisas mais importantes para mim foi poder revisitar hoje - com um pouquinho mais de experiência - as ações, ideias e insights do passado, minhas e nossas.
Tem um aspecto obviamente constrangedor: eu certamente não escreveria algumas coisas, não tomaria algumas decisões, e colocaria algumas coisas de modo diferente hoje em dia. Mas também traz a possibilidade de aplicar uma perspectiva histórica - afinal sete anos não são tão pouco tempo - e entender como as ideias se desenrolam e desenvolvem com o tempo. Essa dobra ajuda a trazer novas possibilidades para o futuro, ao passo que também segura um pouco a megalomania (hm, ok, não segura muito não).leia mais >>

Sem fio - plataforma etérea

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Como comentei no post anterior, já há algum tempo temos articulado referências sobre possibilidades relacionadas a redes sem fio. No começo era uma curiosidade técnica, mais uma potencial expansão de horizontes do eterno jogo de descoberta que é brincar com tecnologia livre (o que faz com que muita gente - eu incluído - acabe se dedicando a projetos que não dizem nada para outras pessoas, justamente porque não conseguem explicar essa dimensão do fascínio da descoberta, mas isso é outro assunto). Com o tempo, acabei misturando a pesquisa de redes sem fio com a exploração conceitual de paralelos entre magia e tecnologia (mais sobre isso no meu blog de tecnomagia). Também começava a formular uma questão: como pode se articular a perspectiva da MetaReciclagem e das várias mimoSas que rolaram por aí - que demonstram de maneira muito concreta o potencial da apropriação crítica de tecnologias - com esse universo mais etéreo das redes sem fio.leia mais >>