Labx – Festival CulturaDigital.Br

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
---

Em setembro do ano passado, fui convidado pelo pessoal da Casa de Cultura Digital a ajudar na organização do Festival CulturaDigital.Br que aconteceria em dezembro. Eu já havia trabalhado com eles no ano anterior, quando articulei junto com Maira Begalli o encontro Rede//Labs na segunda edição do que então se chamava Fórum CulturaDigital.Br, realizado na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Para 2011, algumas coisas seriam diferentes. Além da mudança para o Rio de Janeiro – no MAM, em pleno Parque do Flamengo - e de um nome que sugeria um evento mais aberto do que os anteriores – não mais “fórum”, e sim “festival” -, haveria também maior autonomia em relação à agenda do Ministério da Cultura: em vez de articulado pelo próprio Ministério, seria dessa vez um projeto com patrocínio quase privado, bancado com parte do imposto devido por algumas grandes empresas, enquadrado em leis de incentivo fiscal. Contaria também com o apoio de fundações, de um monte de pequenas organizações e da Agência Espanhola de Cooperação Internacional e Desenvolvimento.leia mais >>

Access Space

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
---

Nossos primos britânicos do Access Space fizeram um timelapse sobre dois dias de trampo por lá. Parece a rotina metarecicleira (não por acaso):

Now with added pizza! - Timelapse Video of Access Space Mega Recycle Mid-Weekend, March 2011 - V2 from Richard Bolam on Vimeo.

Bricolabs

Apropriação crítica

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
---

Apropriação crítica

Industrialização e distanciamento

As últimas centenas de anos presenciaram profundas mudanças na maneira como produzimos coisas. Até meados do século XIX, os bens eram manufaturados por artesãos. Roupas, móveis, utensílios domésticos, objetos decorativos, medicamentos, armas, ferramentas, instrumentos científicos – praticamente tudo era feito à mão, e quase sempre vendido localmente. Sucessivas inovações na fabricação de objetos, transformações nas formas como as sociedades se organizavam, a criação de novos meios de transporte e o acesso a imensas fontes de matérias-primas e outros recursos naturais nas colônias alavancaram a chamada revolução industrial, a partir da Europa e em direção ao resto do mundo.
Através da mecanização e da produção em série, a produtividade aumentou exponencialmente. Bens que anteriormente só estavam disponíveis às elites puderam ser oferecidos a todos, passando a ser considerados necessidades básicas. A qualidade de vida de uma considerável parcela da população aumentou, em um ritmo sem precedentes.

Isso tudo potencializou outras transformações. Ganhou espaço crescente a democracia representativa (“o pior sistema político, com exceção de todos os outros que foram tentados”, segundo Churchill). Formaram-se as cidades contemporâneas, ambiente propício para a atividade industrial: uma maior concentração urbana oferece mão de obra a custo baixo e mercados dinâmicos para escoar a produção. A sociedade tornou-se mais complexa, suas relações mediadas por grandes organizações e instituições. Uma entre as muitas consequências dessas mudanças foi o gradual distanciamento entre produtores e consumidores. E é importante analisar essa divisão.leia mais >>

Encontrinho MutGamb - Ubatuba

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
--- O coletivo MutGamb realizou um encontro de trabalho no fim de novembro em Ubatuba, em parceria com o projeto Ubalab, O objetivo do encontro era decidir sobre planos futuros, metodologia de trabalho dos diferentes projetos e definir equipes e responsabilidades. Em breve publicaremos por aqui as decisões tomadas, assim como mais informações sobre projetos atuais e futuros. Vem bastante novidade por aí... var flattr_uid = 'efeefe'; var flattr_tle = 'Encontrinho MutGamb - Ubatuba'; var flattr_dsc = 'O coletivo MutGamb realizou um encontro de trabalho no fim de novembro em Ubatuba, em parceria com o projeto Ubalab,O objetivo do encontro era decidir sobre planos futuros, metodologia de trabalho dos diferentes projetos e definir equipes e responsabilidades.Em breve publicaremos por aqui as decisões tomadas, assim como mais informações sobre projetos atuais e futuros. Vem bastante novidade por aí...'; var flattr_tag = 'encontrinho,mutgamb,ubalab,ubatuba'; var flattr_cat = 'text'; var flattr_url = 'http://mutgamb.org/blog/Encontrinho-MutGamb-Ubatuba'; var flattr_lng = 'en_GB'

Encontrinho MutGamb

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
---

Nesse fim de semana, o Ubalab recebe em Ubatuba integrantes do MutGamb para um encontro de trabalho. Vamos passar as tardes de sábado e domingo juntos, conversando sobre caminhos possíveis, debatendo projetos futuros do MutGamb e sua interface com a rede MetaReciclagem. Certamente vamos explorar ideias para viabilizar o Encontrão Hipertropical de MetaReciclagem, a se realizar em maio do ano que vem. Também aproveitei para convidar o pessoal a participar do lançamento do meu livro na Fundart, amanhã à noite. Pedi que cada um trouxesse consigo um caderno, para anotar e rabiscar impressões durante a viagem - se resultar em material interessante, vamos digitalizar e montar alguma coisa com isso...

Os convidados ficarão hospedados no Aldeia Hostel, que gentilmente cedeu uma sala (o antigo laboratório da escola contígua) para trabalharmos durante o fim de semana.

Ciência Comunitária

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
---
Publiquei esse texto no blog do Festival CulturaDigital.Br e na área Rede//Labs do Arquivo Vivo. É também a base do meu pré-projeto de pesquisa no mestrado na Unicamp que começo ano que vem.
Na última década e meia, a crescente disseminação de tecnologias de comunicação em rede propiciou o surgimento e a potencialização de novas formas de criação de conhecimento, com base em arranjos sociais distribuídos e colaborativos. Essa tendência é patente por exemplo no movimento do software livre que, se já existia desde antes da internet comercial, acabou por ganhar massa crítica uma vez que indivíduos e grupos puderam usar a rede para aprender uns com os outros, resolver problemas, explorar novas ideias e publicar código-fonte para ser livremente apropriado e modificado. O resultado foi o surgimento de ecossistemas informacionais autogeridos e baseados em uma emergente ética hacker, impulsionando a evolução colaborativa de conhecimento comum. A comunicação em rede levou também sua influência a outros campos: a desintermediação radical da produção cultural a partir da disponibilização de conteúdo com licenças livres orientadas à generosidade intelectual, a multiplicação dos espaços para debate público com os blogs e redes sociais, a disponibilização ampla de recursos didáticos multimídia, e assim por diante. Em todas essas áreas, ganha força um vocabulário com termos como "livre", "distribuído", "colaborativo", "autogerido".

leia mais

Fortaleza

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
---

Mês passado, fui a Fortaleza a convite da prefeitura de lá para falar sobre "Cultura e Comunicação", em um dos seminários preparatórios para Conferência Municipal de Cultura que acontece agora em novembro. Eles já vão para a quarta edição da conferência, e conseguem assim avançar em discussões e abrir ao público assuntos que usualmente passam longe da sociedade. Deveriam ser um exemplo para todas as cidades.
Fui muito bem recebido, tanto pelo receptivo da prefeitura quanto por amigos. Depois de um almoço no belo Passeio Público Uirá me levou para conhecer o Cuca Che Guevara, onde Paulo Amoreira é um dos coordenadores (mas não estava lá naquela tarde). O Cuca é uma estrutura enorme - com laboratórios, estúdios, piscina, teatro e tudo mais. Lembra o tipo de coisa que se imaginava fazer com as BACs, antes do começo de tudo. Tem também ares do SESC de São Paulo, oferecendo aquele ar de clube pra quem não tem acesso. O Cuca fica em um lugar fantástico, de frente para a foz de um rio. Fiquei lá pensando qual é o sentido de construir o centro de convenções de Ubatuba tão longe do mar.

leia mais

William Gibson - Paris Review

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
---

William Gibson concedeu à Paris Review uma longa e fantástica entrevista que entre outrxs foi citada por Bruce Sterling e Kevin Kelly. Pincei de lá os trechos a seguir, que traduzo livremente:

Cidades me parecem nossa tecnologia mais característica. Nós não nos tornamos realmente interessantes como espécie até que conseguimos fazer cidades - foi aí que tudo ficou diverso, porque não se podem fazer cidades sem um substrato de outras tecnologias. Existe uma matemática nisso - uma cidade não pode crescer além de um certo tamanho a não ser que se cultive, colha e armazene uma certa quantidade de comida nos arredores. E então não se pode crescer mais a não ser que se entenda como fazer esgotos. Se não há tecnologia eficiente de esgotos, a cidade chega a certo tamanho e todo mundo pega cólera.

(...)

Mas eu assumo que a transformação social é impelida principalmente por tecnologias emergentes, e provavelmente sempre foi assim. Ninguém legisla que as tecnologias devam emergir - parece ser uma coisa bem aleatória. E essa é uma visão da tecnologia que é diametralmente oposta daquela que eu recebi da ficção científica e da cultura popular da ciência quando eu tinha doze anos de idade.

Na era pós-guerra, além da ansiedade a respeito da guerra nuclear, nós pensávamos estar conduzindo a tecnologia. Hoje, é mais provável sentir que a tecnologia nos está conduzindo, conduzindo a transformação, e que isso está fora do controle. A tecnologia era vista anteriormente como linear e progressiva - evolutiva naquela visão equivocada que nossa cultura sempre preferiu ter de Darwin.leia mais >>

Encontrinho em Sampa

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
---

A expressão popular "vai até chover" é geralmente associada a eventos raros. Foi o caso do Encontrinho de MetaReciclagem que aconteceu em São Paulo em 15 de outubro. Aproveitamos a sobreposição das várias agendas - algumas pessoas estavam na cidade para o Fórum da Internet, outras participariam de um debate sobre Lixo Eletrônico e Economia Solidária que o Mbraz organizava em Osasco. Organizamos o Encontrinho no SESC VIla Mariana, onde alguns de nós ajudamos a montar a exposição Pedaços da Terra.

Perto do meio-dia, a chuva castigava São Paulo, daquele jeito - ruas alagadas, farois piscando, pouca gente na rua. Às 14hs, horário combinado através da lista, começamos a chegar. Confesso que naquele momento achei que seríamos 2 ou 3. Mas foi chegando gente e chegando gente... algumas pessoas que eu nunca tinha encontrado pessoalmente, como o Vilmar e a Vanessa (e o Fabrício, que eu tinha conhecido dois dias antes), além de mais um monte de amigxs que há muito não revia - inclusive algumas celebridades do bando metarecicleiro ;)

Logo chegou Tati com comidas, bebidas e os imbatíveis brigadeiros no copinho acompanhados de chá de hortelã (pra facilitar a digestão). Regis trouxe presentes dos Pataxó de Porto Seguro.

Encontrimleia mais >>

Lançamento

O post abaixo foi agregado por RSS. Link original
---

Na noite do próximo dia 26, um sábado, fui convidado a fazer o lançamento do meu livro Laboratórios do pós-digital no Sobradão do Porto da Fundart, aqui em Ubatuba. Na verdade o livro não é tão recente assim - já vão quase cinco meses desde que o publiquei -, mas ele ainda não foi "oficialmente" lançado. Vou aproveitar a oportunidade para encontrar amigxs que estejam pela região, e falar um pouco sobre toda essa brincadeira de pós-digital. Também vou estar no meio de um encontro de trabalho do coletivo MutGamb e na reta final da curadoria e organização do Festival CulturaDigital.Br que acontece semana seguinte no Rio.

Aproveitei o embalo para publicar no Clube de Autores uma nova edição do livro, com correções mínimas. A editora mudou a tabela, então o preço do livro impresso caiu um pouco. Ainda não tive tempo para atualizar as versões EPUB e PDF, isso fica para daqui a pouco.