livro

Laboratórios do pós-digital (english edition)

English abstracts for my book Laboratórios do Pós-digital. The original book in portuguese can be downloaded (EPUB, HTML, PDF for screen, printable PDF), bought in Kindle Store or accessed here.

Intro

In this book I present articles related to my research into formats and methodologies that will allow experimentation with everything operating in the intersection of free (open) digital networks and everyday life. I am also interested in possibilities based upon expanding the idea of innovation. Usually innovation is related to merely instrumental objectives, ways to create opportunities for commercial exploration. I suggest there is a huge potential in fostering the development of innovation also as a driver for social change, starting from a dialogue between the commons - open and networked production - and what could be called post-digital - the internet of things, physic computing, domestic fabrication, locative media and the like. There is still another line crossing these references: incorporating and valuing typically brasilian cultural traces such as the gambiarra as everyday creativity and the mutirão as dynamic and change-oriented sociability.leia mais >>

Jabá: livro com desconto!

E o Clube de Autores, site-editora-virtual onde lancei meu livro, está de novo em época de descontos. Só essa semana, a versão impressa do meu livro está custando pouco mais de 22 pilas. Quem comprar a partir de 11 cópias ao mesmo tempo (pra sua escola, amigxs, inimigxs) tem descontos. Vai lá, encomenda logo!

(naturalmente, pra quem não tem reais a compartilhar, o livro continua disponível para download e acesso em múltiplos formatos, aqui)

Lançamento

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Na noite do próximo dia 26, um sábado, fui convidado a fazer o lançamento do meu livro Laboratórios do pós-digital no Sobradão do Porto da Fundart, aqui em Ubatuba. Na verdade o livro não é tão recente assim - já vão quase cinco meses desde que o publiquei -, mas ele ainda não foi "oficialmente" lançado. Vou aproveitar a oportunidade para encontrar amigxs que estejam pela região, e falar um pouco sobre toda essa brincadeira de pós-digital. Também vou estar no meio de um encontro de trabalho do coletivo MutGamb e na reta final da curadoria e organização do Festival CulturaDigital.Br que acontece semana seguinte no Rio.

Aproveitei o embalo para publicar no Clube de Autores uma nova edição do livro, com correções mínimas. A editora mudou a tabela, então o preço do livro impresso caiu um pouco. Ainda não tive tempo para atualizar as versões EPUB e PDF, isso fica para daqui a pouco.

Acelerando

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Além das experiências continuadas com mapeamento - rolês de bicicleta para coletar traçados com o GPS, edição e publicação de mapas para o OpenStreetMap, e a montagem do site mapas.ubalab que vai receber camadas de conteúdo georreferenciado -, tem mais um monte de coisas acontecendo por esses dias. Anotando aqui para tentar manter a documentação em dia, apesar das maratonas.

Semana passada participei em Sâo Paulo do Fórum da Internet, organizado pelo CGI. Evento importante, promovendo o contato direto entre atores que em geral não se encontram. Foi bom também para rever um monte de gente. Na sequência, fizemos um encontrinho da MetaReciclagem no SESC VIla Mariana (onde estamos participando da exposição Pedaços da Terra), mesmo com a pesada chuva que escorria pelas bordas de São Paulo no sábado.

Esta semana vou a Fortaleza como convidado da Conferência Municipal de Cultura de lá (eles estão na quarta edição!). Vou falar sobre "Cultura e Comunicação". No mês que vem quero também tentar participar do Pré-forum de Cultura Digital que deve acontecer junto ao Festival Contato, em São Carlos - outra cidade cujo Conselho Municipal de Cultura tem trabalhado bastante.

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Cidades digitais, a gramática do controle e os protocolos livres

A busca por alternativas locais, sustentáveis e justas para o desenvolvimento de inovação e tecnologias livres aponta necessariamente para uma maior articulação entre duas classes de estruturas informacionais que se sobrepõem: a cidade e as redes digitais.

No terceiro capítulo eu citei a perspectiva de cidade como sistema operacional. Essa aproximação não é inédita. Na mesma confluência mas talvez em sentido inverso, o artigo Reading the Digital City, publicado no site Next Layer por Clemens Apprich, analisa justamente a influência que a ideia de cidade exerceu nos primeiros anos de popularização da internet, e como essa influência foi usada para estabelecer relações de controle e poder:leia mais >>

Laboratórios Experimentais: interface rede-rua

Qualquer cidade pode ser entendida como justaposição de fluxos de informação que se entrecortam, afetam-se uns aos outros e no processo criam realidades, oportunidades e também limitações. Essa visão quase óbvia sugere incontáveis formas de intervir na realidade local. Há alguns meses eu estava procurando um foco específico para concentrar esforços, um formato para inspirar e orientar. A imagem da interface pareceu um caminho interessante.

Inovação de ponta vs. inovação nas pontas

Há pouco tempo eu estava assistindo (com alguns anos de atraso) ao documentário Zeitgeist Addendum. Naturalmente, não consigo concordar com todas as teses expostas por ali. Me incomoda em particular a visão de um futuro impecável pintada por Jacque Fresco, que de certa forma coloca a tecnologia de ponta acima de todo o restante do conhecimento humano. Seu Venus Project tem uma visão algo datada de tecnoutopia, em alguns sentidos ingênua e em outros até opressora. Ele parece exigir conversão total para funcionar. Em outras palavras, demanda um contexto social em que não existe dissenso. Uma espécie de ditadura dos inventores - um futuro que eu não desejo para ninguém.leia mais >>

Inovação e tecnologias livres 2 - hojes e depois

Acesso é só o começo. Nos dias de hoje e no futuro próximo, a separação entre incluídos e excluídos digitais está se reduzindo cada vez mais. Mas existe outra tensão à qual precisamos ficar atentos: a tensão entre tecnologias de confiança e tecnologias de controle (como exposto por Sean Dodson no prefácio do Internet of Things, de Rob van Kranenburg). Essa situação já está à nossa porta.leia mais >>

Inovação e tecnologias livres 1 - a década que foi

O começo do milênio

Dez anos atrás, naquele começo de década que foi também começo de milênio, eu tinha acabado de decidir que continuaria em São Paulo. Havia me mudado para a capital do concreto no ano anterior para viver com a família de meu pai, mas ele estava retornando a Porto Alegre. Foi o coração que me convenceu a permanecer. O coração romântico, apaixonado por aquela que veio a se tornar minha amada e mãe da minha filha, mas também o coração da coragem, do desafio. Me incomodava a ideia de voltar a Porto Alegre sem ter realizado nada de relevante. Fiquei. Para pagar as contas vendi o carro, comecei a trabalhar em uma produtora multimídia e de internet, mudei para uma casinha pequena e simpática a dois quarteirões do trabalho.

A internet era cada vez mais importante na minha vida. Eu tinha a sensação de que a vivência em rede levava a modos de aprendizado, criação e sociabilidade que não tinham precedentes. Pela rede conheci outras pessoas que compartilhavam a certeza de que a internet não era só comércio, nem o mero acesso a conteúdo publicado por outras pessoas. Entendi que cada pessoa conectada à rede é também uma co-criadora, que não só acessa conteúdo (uma abstração equivocada), mas também constrói um contexto único em que interpreta e reconfigura tudo que vivencia.leia mais >>

MetaReciclando as cidades digitais

A MetaReciclagem

A rede MetaReciclagem completou recentemente oito anos de um diálogo aberto e colaborativo sobre apropriação tecnológica. Ainda insistimos em não nos deixar enquadrar nas caixinhas temáticas que tentam nos associar ao mero reuso de computadores com a instalação de software livre e montagem de espaços de inclusão digital. Certamente, isso constitui uma das bases comuns entre os integrantes da rede, e até assumiu ao longo do tempo um caráter ritual, de replicação de metodologias que constroem identidade. Mas nossos horizontes são mais amplos: a desconstrução de tecnologias é um universo abrangente. Aí incluímos computadores e dispositivos enredados, mas também a construção de habitações, a culinária, a tecnologia aplicada ao meio ambiente, assim como os meios de comunicação, as linguagens artísticas, as formas coletivas de organização e existência. Entendemos como tecnologia toda ação ou objeto que embute um propósito a partir de algum método.leia mais >>

Rede//Labs - Caminhos brasileiros para a Cultura Digital Experimental

Nos anos recentes, as tecnologias de informação e comunicação se desenvolveram em um ritmo bastante acelerado, disseminando-se por praticamente todas as áreas do conhecimento. Os brasileiros viramos recordistas no tempo mensal de uso de internet, especialmente com o uso em massa de redes sociais – uma tendência que seria vista em todo mundo alguns anos depois do que por aqui. As tecnologias em rede fazem cada vez mais parte do imaginário – mais um motivo para experimentação, crítica e reflexão. Grande parte dos programas de inclusão digital do terceiro setor e do setor público também já entenderam que sua missão não pode estar limitada a oferecer acesso, e atuam na dinamização de projetos (como os projetos comunitários nos programas Acessa SP e Telecentros.br articulados pela Weblab.tk), formação de público e desenvolvimento do potencial de jovens criadores.leia mais >>