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Apanhado

Esse blog anda silencioso, sim. Um monte de coisas passando. Desde há algumas semanas, estou trabalhando, junto com os antigos comparsas hdhd e Daltão, os comparsas recentes Wundo e Zé, e mais um monte de gente boa do Weblab do Lidec em alguns projetos de comunidades colaborativas online. Estou aprendendo um monte de coisas sobre o Drupal, que nos últimos anos ganhou tantos recursos que eu não tinha conseguido acompanhar. Isso me dá a oportunidade de retomar idéias antigas, como os dashboards e o tagging de usuárixs, que eu tinha imaginado em 2002 no meio das conversas do projeto Metá:Fora. Assim que tiver algo, comento aqui.

Outra coisa me aquietando é que há um par de semanas voltei a ter a combinação de dor no maxilar e de ouvido que me incomodou em janeiro. Fui no médico, que me encaminhou pro dentista, que me encaminhou pro Raio X, que me levou de volta ao dentista, que constatou que a chapa tinha deixado de fora exatamente meu maxilar direito. Ainda não sei o que é, embora haja uma suspeita bastante provável de que meu bruxismo tenha extrapolado dessa vez. Enquanto não tenho certeza, vou tomando três anti-inflamatórios por dia, e tem vezes que o estômago reclama.

Continuo, no ritmo possível, pesquisando tecnomagia e rabiscando historinhas por aqui. Publico quando estiverem consistentes. Têm a ver com o conto que o Sapo publicou há uns dias.leia mais >>

Lava a roupa...

Ecoando aqui a dica do Bender que li no Idelber, vou dar meus dois centavos pra guglavar a Veja e também a Revista Veja, com o link pras páginas do Nassif.

Em busca do Brasil profundo

Escrevi um artigo pra publicação que a Karla Brunet organizou pós-Submidialogia 3. Virou o sétimo caderno submidiático em março de 2008. Anexo aqui (PDF).

Atualizando (22/10/08): o texto faz parte da compilação "apropriações tecnológicas".

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Testando o nicedit

No último par de meses, tô reaprendendo um monte de coisas sobre o drupal, e tô realmente impressionado com o nível de alguns módulos que ficaram bem populares no último par de anos, 
entre eles o views e o cck.
No momento, tô enrolando pra testar se o nicedit também quebra linhas de um jeito estranho como o tinyMCE aqui no meu Opera. E tcharam... sim, ele dá o mesmo problema: depois de um pouco, inventa de fazer uma linha que não quebra sozinha.
Vai entender.
De qualquer forma, o nicedit é mais limpo e prático que o tinyMCE. Deixei.

consolidar? precisa?

Mandei há pouco pra lista do el, em resposta a uma provocação da drica e uma resposta da fabs.

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Voltando...

Pois é, a aletta ficou fora uns dias. Maus aí.

Resumindo as últimas semanas: fui pra Madrid a convite do Daniel Gonzalez pra falar no Medialab-Prado, junto com a programação do Arco, que esse ano homenageava o Brasil. Minha cúmplice me acompanhou, fomos e voltamos de trem. Ficamos num hostel aparentemente apoiado pela prefeitura chamado Mejía Lequerica, bem organizado e limpo. Gostei da cidade, apesar de realmente me sentir mais próximo de Sampa do que aqui, como me haviam falado. Era a primeira vez que eu falava em castellano, e não foi tão ruim quanto eu esperava. Também eram convidados o pessoal do LabOrg, Fetalcohol, Gengivas Negras, Retrigger e Reverse Tunes. Som legal, algumas coisas mais difíceis de escutar, alguns momentos de pulação. Fora da programação medialab-boteco-hostel, passamos horas dentro de museus: a coleção do museu Picasso da frança tava no Reina Sofía (além de o museu abrigar El Guernica, que é mesmo de torcer os neurônios), e o Museo del Prado tava com uma mostra de fábulas do Velázquez.
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Arco

Essa semana vou a Madrid falar no MediaLab sobre criação colaborativa e tecnologia social no Brasil. Mando notícias de lá.

Criando futuros

Ainda da participação de David de Ugarte na Conferência Cyberpunk de 2003, em Praga:

... La forma de pensar y actuar políticamente de la comunidad ciberpunk y ciberactivista española conduce al fin a algo diferente del “howto” memético. A una forma de mitificar que podríamos resumir en la tríada voluntad-programa-mito. Voluntad como deseo de un futuro, programa como diseño consciente de éste y creación del mito, del discurso sobre como será el futuro, como palanca para condicionar la actividad propia y ajena en el presente.

Es seguramente por ésto que el movimiento ciberactivista español no ha producido tanto una novelística (utiliza y se identifica selectiva y secuencialmente como hemos visto, con el ciberpunk americano) sino una ensayística web-published.

El último gran proyecto colectivo en este sentido -”Como una enredadera y no como un árbol” - podría entenderse como la cristalización de toda esta “filosofía ciberpunk del mito de futuro” que ya ha funcionado con los mitos del software libre. En menos de 5 meses ha agrupado en distintos niveles a más de 1300 personas. En su propia organización -tomada de las comunidades de desarrollo del software libre - es una máquina social diseñada para generar su propio mito: “el mundo tiende a organizarse como una comunidad de sofware libre y a adoptar formas de propiedad cercanas al copyleft”.

Web 3 - Conspirando pra manter a rede pública

Sunday morning I woke up in Berlin with my mind telling me I should change some things in my presentation at transmediale. I started to play with the text and eventually got rid of almost everything I have written before, because I thought there was something way more important than repeating the common web 2.0 criticism: it is a stock market hype; it weakens p2p while centralizes traffic in order to earn profit out of users' ability to create and maintain relationships; and so on. Not that I disagree with that kind of criticism, but I don't think I have much to add to that. There's a great article by Dmytri Kleiner & Brian Wyrick in Mute about that. Now, my impression is that sometimes the criticism is totally focused in the business model and in the fact that somebody is making money out of it, and it is not the users. I personally don't care as much about amateur video producers making money as I care about trying to create communication technologies that feel more human. And that should be the starting point to what I have tried to speak at the panel. Below is the script I wrote in the couple of hours before the panel (and during a part of my colleagues' talk, I must admit). It is far from objective or polished, and I have the feeling I might have slipped away from the topic, but it is a beginning. In the following days I might add some new thoughts to it...

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