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Re: sespalhando

Ano passado rolou uma thread da lista metarec, que começou com um link para um projeto que estava usando o nome MetaReciclagem sem dar feedback na lista. Apareceram alguns trechos interessantes:

Dalton:

as ações de metareciclagem não precisam de "autorização" do coletivo para rolar...
mas seria fundamental realimentar esse espaço como uma grande praça onde contamos de nossas vidas e projetos...

isso faz o caldo engrossar, dar mais sentido para a nossa própria ação como comunidade...
senão, vira estética e aí, cadê a ética?
eu sinto que precisamos definir isso melhor entre nós...
vejo, sinceramente, que há um erro de posicionamento nosso em relação a isso...

como ensinamos isso?
como falamos disso?
presumir que todo mundo saiba não seria um erro?

Efeefe:leia mais >>

Sistemas de aprendizado

Estive semana passada em Londres, a convite de Bronac Ferran, do RCA/Imperial College, para uma apresentação sobre "Brasilian Media Ecologies", dentro da programação do Systems of Learning. Junto comigo, estavam Ricardo Ruiz e Carlos Villela. Na verdade eu experimentei uma longa conversa que começou tarde de segunda-feira no escritorio do CV com Ruiz e a presença de Tori Holmes, se estendeu para um pub à noite com a Bronac e continuou no dia seguinte caminhando com o Ruiz pela Portobello Road, depois através do Hyde Park e finalmente na sessão propriamente dita, no auditorio do RCA, além de continuar em outro pub e depois encerrar em um restaurante indiano. Durante boa parte das conversas o CV ficou desenhando mindmaps no meu caderno, e apareceram algumas boas idéias por ali. Impossível relatar tudo que a gente conversou, mas vão abaixo algumas impressões baseadas nos rabiscos do meu caderno.
Rapidinho sobre Londres: cidade doida, mas ao mesmo tempo muito atrativa, até aconchegante. Tive problemas na entrada, uma hora de alfândega e uma recomendação pra não voltar antes de seis meses. O hotel era estranho, apertado, e a internet deles oscilava tanto que cheguei a pensar que fosse problema do meu cartão wi-fi. Mais uma vez tive que recorrer ao chá de boldo, porque é muita fritura naquela terra. Boas cervejas.
---leia mais >>

Steve Cisler

Steve Cisler faleceu há poucos dias. Eu cheguei a trocar muitos e-mails e uma ligação telefônica com ele. Mais um de quem muita gente vai sentir falta. Tem algumas homenagens a ele acontecendo pela web. Recebi há pouco da lista nettime:

There is a new blog for condolences and memories about Steve Cisler,
who passed last week.

http://communitynetworking2008.wordpress.com

He served on the board of the Internet Society, and was among the
first people lobbying for the allocation of radio spectrum for
wireless computer networks-an effort that led to the establishment of
the 802.11b standard commonly used today.

He worked for the Center for Science, Technology, and Society at
Santa Clara University on a project to network the Tech Award
Laureates (25 each year) http://techawards.org/ from 2001 to the
present. They have a photo and article up about his work at http://
www.scu.edu/sts/

Steve was extremely well-known in community networking movements
around the globe.

Steve was a Senior Scientist at Apple Library for many years and ran
the Apple Library of Tomorrow project, which made grants to places as
diverse as the Pueblo of Zuni and the Library of Congress.

A frequent conference speaker, he was also admired for his pithy trip
reports about travel to some remote (and not so remote) community
networking efforts.

He also served in the Peace Corps and in the US Coast Guard.

A memorial celebration is planned for June 2 in the San Jose area.

Fenae Agora

Caro Felipe Fonseca,

Tudo bem?

A Kiki Mori me indicou você para participar de uma matéria sobre "metarreciclagem" para a Revista Fenae Agora (revista bimestral voltada para os empregados da CEF).

Gostaria que você respondesse algumas perguntas bem básicas, para um leitor leigo... Aí vão elas:leia mais >>

Londiniando

 

Esboços sobre o OLPC, mobilidade e rede de bolso

Como muita gente, tenho acompanhado com curiosidade especial e alguma desconfiança o desenvolvimento do projeto OLPC - um laptop por criança, também conhecido como o "laptop de cem dólares". No Brasil a conversa sobre o projeto tem se concentrado em seu desdobramento político e o enrosco do processo de licitação da versão brasileira - o projeto UCA, um computador por aluno. Pra quem se interessar pelo andamento do processo em si, recomendo o blog OLPCitizen, que tem acompanhado tudo. Mas eu quero explorar um pouco a potência da mistura entre educação, redes colaborativas e tecnologia. Se toda a movimentação do projeto for levada a sério e evitar-se o risco de cair em demagogia ou puro comércio, acho que existem alguns pontos bastante interessantes.
leia mais >>

conversando com o Dalton

(16:30:16) fff: já consegui implementar um robozinho na web
(16:30:19) fff: localhost
(16:30:36) fff: mas queria um robozinho conversacional que entendesse códigos-secretos pra disparar ações no sistema
(16:30:50) fff: tipo "abre-te sésamo" e ele ligar o apache
(16:30:52) fff: mas enfim
(16:30:53) fff: oraculismo

Falando sozinho

Brincando com o SeeBorg:

 (2008-05-15 01:44:47) felipe: oi SeeBorg
(2008-05-15 01:44:47) SeeBorg: ola
(2008-05-15 01:44:52) felipe: qual é?
(2008-05-15 01:44:52) SeeBorg: seeborg: qual eh a tua?
(2008-05-15 01:45:03) felipe: tá de sacanagem?
(2008-05-15 01:45:11) felipe: SeeBorg: tá de sacanagem?
(2008-05-15 01:45:11) SeeBorg: tá de sacanagem?

A ilha das crianças perdidas

Achei no ciborgs um parágrafo de um artigo bem interessante sobre um fenômeno japonês, os freeters, classe urbana sub-empregada e hiperconectada, que em alguns casos aluga baias em cibercafés por períodos de seis horas pagando menos que o mesmo tempo em um hotel ou algo assim.

Na sua maioria, eles estão aí para surfar na Web, enquanto os outros buscam ocupar o seu tempo livre, assistir à televisão ou ainda descansar em meio à penumbra de um lugar confortável, longe da barulheira das ruas dos bairros agitados. Alguns fizeram desses cafés a sua toca. Eles são os “refugiados da Internet”: jovens de 20 a 30 anos que vivem de bicos, passam de um ao outro e não ganham o suficiente para conseguir arcar com o preço de um alojamento ou de um quarto de hotel. Nos cibercafés, eles podem passar seis horas pelo preço de 1.500 ienes (cerca de R$ 24), ou até menos nos bairros periféricos. A maioria dos grandes estabelecimentos dispõe de uma centena de compartimentos.

O original é um artigo no Le Monde, que parece ter sido traduzido pelo UOL. A íntegra em português tá aqui.

 

Paris

No fim de abril alguns fatores se juntaram e passamos uns dias em Paris, na casa de um quase-primo. Não vou repetir os tantos clichês possíveis sobre a cidade-luz. Dá vontade de ficar por lá bastante tempo, entre parques, bibliotecas, livrarias e a Sena. Rabisquei um monte no meu caderno, mas não vou digitar. Em uma frase: vale a pena.