mobilidade

Celulando

Já tem uns anos que eu tenho uma grande curiosidade pelas possibilidades da internet móvel. Na real, um dos motivos pelo qual eu e o HD criamos o projeto metáfora foi um evento em que fomos em 2002, que falava sobre conectividade em celulares somente pela perspectiva das operadoras, e era tosco a ponto de dar raiva - controle e lucratividade eram os assuntos principais. Até escrevi há alguns meses sobre a experiência que tinha tido ano passado com internet no celular:
Outra questão a considerar é a internet em telefones celulares.
Enquanto eu estava em São Paulo eu tinha um plano de dados pro celular,
e descolei um aparelho que tinha rede EDGE, um pouco mais rápida que o
wap. Instalei um programa pra ler e-mails, e algumas vezes aconteceu de
sair de casa para uma reunião sem lembrar de anotar o endereço, porque
tinha a sensação de que não precisava. É um comportamento no mínimo
questionável - deixar informação importante em sistemas cuja
privacidade eu não tenho como assegurar, depender da duração da
bateria, ficar sujeito a chuvas e falta de cobertura - mas não dá pra
negar que se trata de uma outra relação com a informação do que sentar
em frente a um computador e "entrar" na rede. O caso aqui é de levar a
rede comigo, pra onde quer que eu vá.
Na volta pro Brasil, eu tava de olho em um aparelho da Nokia, o E51, que é quase discreto mas tem wi-fi, 3G e mais um monte de coisas. Como a TIM não estava oferecendo ele, e não estava disposto a desembolsar os oitocentos contos pelo aparelho avulso, acabei me contentando com o Sony Ericsson w380 que me ofereceram.leia mais >>

invisibilidade

spooky miller na nettime:
but this is just daily routine. When G.P.S coordinates can be used in court, you have an update on how people can think of locative artforms: when being invisible becomes a strength.
sim. oraculismo se preocupa com isso.

Esboços sobre o OLPC, mobilidade e rede de bolso

Como muita gente, tenho acompanhado com curiosidade especial e alguma desconfiança o desenvolvimento do projeto OLPC - um laptop por criança, também conhecido como o "laptop de cem dólares". No Brasil a conversa sobre o projeto tem se concentrado em seu desdobramento político e o enrosco do processo de licitação da versão brasileira - o projeto UCA, um computador por aluno. Pra quem se interessar pelo andamento do processo em si, recomendo o blog OLPCitizen, que tem acompanhado tudo. Mas eu quero explorar um pouco a potência da mistura entre educação, redes colaborativas e tecnologia. Se toda a movimentação do projeto for levada a sério e evitar-se o risco de cair em demagogia ou puro comércio, acho que existem alguns pontos bastante interessantes.
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