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Outros futuros

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Última página do Futuros Imaginários de Richard Barbrook. Buscando superar os futuros imaginários forjados durante a Guerra Fria do fim do milênio passado...leia mais >>

Diário do ventre da besta - parte 2

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Segunda parte do relato sobre minha participação no ISEA, em setembro de 2012. Por enquanto vai sem os links mesmo. Assim que conseguir eu publico a terceira e última.

Veja também: parte 1 e parte 3.

Em algum ponto do relativamente curto trajeto entre Atlanta e Albuquerque, comecei a prestar atenção à paisagem pela janela do avião. O horizonte se elevava aos poucos, passando por bonitas rochas recortadas e continuando a subir. O verde dava lugar àquela cor avermelhada dos desertos do oeste estadunidense. Sobrevoando aquela amplidão seca, fiquei pensando sobre as dificuldades de fazer funcionar uma cidade contemporânea ali. A aridez só era cortada por ilhas verdes, provavelmente instalações agrícolas intensivas. Alguns açudes, cercados do que parecia ser areia. Imaginei o transporte de combustível pelo meio do deserto. O consumo, a logística. A guerra para sustentar esses fluxos.

O aeroporto de Albuquerque (chamado Sunport, "porto do sol") poderia estar em alguma cidade turística litorânea. Cores fortes, uma luz quente vinda de fora. A influência mexicana é bem caracterizada, ao ponto da artificialidade - mais reconstrução do que herança. Encontrei um telefone público (que realmente tinha uma lista telefônica pendurada) e usei um quarto de dólar para ligar ao hotel requisitando o serviço de traslado. Em alguns minutos chegou uma van para me buscar. Espaçosa e silenciosa, como o próprio deserto havia parecido lá de cima. Lembrei de Jim Morrison fritando ao sol, viajando nos silêncios.leia mais >>

Diário do ventre da besta - parte 1

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Primeira parte (de um total ainda não estimado) do relato sobre minha participação no ISEA, setembro passado, em Albuquerque, Estados Unidos. Estava tentando terminar o texto antes de publicar, mas fazem semanas que ele congelou. Envio assim para esquecer esse começo e respirar um pouco.

Atualizando: veja a parte 2 e a parte 3.

Recostado em uma cadeira pouco confortável do aeroporto de Atlanta, vi o sol nascer alguns minutos após as sete da manhã, horário local. A data, vinte de setembro, me fez pensar na aurora precursora do farol da divindade que abre o hino do Rio Grande do Sul. Um dia me disseram que a cultura gauchesca foi um movimento artificial, articulado por uma classe média urbana em busca de identidade. Lembrei disso ali naquele aeroporto, olhando para os senhores de meia idade vestindo chapéus de cowboy como se não os tirassem nem para dormir, mesmo que a pele branca e fina sugira que não tomam sol há tempos. Até que ponto o cinema de faroeste foi uma influência para que os gaúchos urbanos quisessem buscar a imagem do tipo rude do campo para forjar sua identidade? Qual a profundidade dos tentáculos do império? Era minha primeira vez naquelas terras. Voltei com muito mais perguntas do que respostas. Passados mais de dois meses, faço aqui um esforço para documentar a viagem.

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Crazy

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Vinicius Senger, fundador da Globalcode e morador de Ubatuba, publicou a primeira edição do videocast We are crazy, falando sobre robótica com Raspberry Pi e Arduino.

Vinicius Senger, fundador da Globalcode e morador de Ubatuba, publicou a primeira edição do videocast We are crazy, falando sobre robótica com Raspberry Pi e Arduino.

Del rigor en la ciencia

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En aquel Imperio, el Arte de la Cartografía logró tal Perfección que el Mapa de una sola Provincia ocupaba toda una Ciudad, y el Mapa del Imperio, toda una Provincia. Con el tiempo, estos Mapas Desmesurados no satisficieron y los Colegios de Cartógrafos levantaron un Mapa del Imperio, que tenía el Tamaño del Imperio y coincidía puntualmente con él. Menos Adictas al Estudio de la Cartografía, las Generaciones Siguientes entendieron que ese dilatado Mapa era Inútil y no sin Impiedad lo entregaron a las Inclemencias del Sol y los Inviernos. En los Desiertos del Oeste perduran despedazadas Ruinas del Mapa, habitadas por Animales y por Mendigos; en todo el País no hay otra reliquia de las Disciplinas Geográficas.
                                                            Suárez Miranda: Viajes de varones prudentes
                                                            Libro Cuarto, cap. XLV, Lérida, 1658

De: El hacedor (1960)
JORGE LUIS BORGESleia mais >>

Milhas, montanhas e aprendizados

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Época agitada, não tem sobrado muito tempo para escrever. Resumindo rapidamente: em setembro estive (pela primeira vez) nos Estados Unidos, mais especificamente no meio do deserto montanhoso em Albuquerque, Novo México. Participava do ISEA, simpósio internacional de arte eletrônica. Encontrei aliadxs, conheci gente nova, vi um monte de personagens que pareciam caricaturas, fiquei meio abalado com episódios e reminiscências. No início de outubro parti para Medellín, na Colômbia, para participar das Jornadas Ciudades Creativas. Algumas semanas depois, ainda fiz um bate-volta ao Rio de Janeiro para conferir o último dia do Lab no Hip3rorgânicos. E ontem à noite cheguei a Mauá para participar do Interactivos?'12 Autonomias, onde estamos desenvolvendo novas derivações da ZASF, incorporando experiências do Vincenzo Tozzi com sincronização de máquinas em redes eventualmente conectadas.

Cada um desses episódios merece um relato em si. Um dia eu chego lá, mas por enquanto vai só esse post como índice. Curioso que três desses destinos recentes (Albuquerque, Medellín e Mauá) estão na montanha.leia mais >>

Adjetivos, MetaReciclagem e laboratórios experimentais

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No início deste mês estive em Medellín, na Colômbia, participando da quinta edição das Jornadas Ciudades Creativas, organizada pela Fundação Kreanta. O texto abaixo é uma costura da minha apresentação na mesa sobre "Apropriação de tecnologias para cidades inteligentes". Pra quem já leu meus outros textos, esse não tem nenhuma novidade. Mas fica como impressão do momento. Assim que tiver tempo também quero publicar por aqui um relato sobre minha experiência durante o evento.

Respondendo a uma questão da plateia após sua palestra na edição de 2012 das Jornadas Kreanta, a socióloga Saskia Sassen problematizou a aparente "explosão de adjetivos" que tem atualmente acompanhado a reflexão sobre cidades e urbanismo: cidades criativas, cidades digitais, cidades sustentáveis, cidades inteligentes, e por aí vai. Disse que ela mesma tem tentado evitar os adjetivos, porque em pouco tempo as consultorias comerciais oportunistas que se multiplicam pelo mundo acabam por sequestrar quaisquer termos que poderiam ter alguma relevância.

Coincidentemente, dois dias antes eu havia discutido um tema similar em encontro com integrantes de diferentes projetos no Museu de Arte Moderna de Medellín. Naquela manhã de quarta-feira eu sugeria que em vez de encontrar o adjetivo certo para definir as cidades que queremos, talvez mais interessante fosse desenvolver a pleno a ideia (a utopia?) da cidade moderna como ambiente propício para a convivência com a diversidade cultural, o compartilhamento de infraestrutura e a otimização de recursos.leia mais >>

Voluntariado na Fundação Florestal - Litoral Norte

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Repassando a dica enviada por Flavia Vivacqua. Fonte: Site da Secretaria do Meio Ambiente de SP.

Fundação Florestal abre inscrições para programa de voluntariado no Litoral Norte

 

Trilhas sensitivas foram algumas das atividades desenvolvidas por estagiários em edições passadas - foto divulgação

Podem concorrer os estudantes universitários de graduação ou pós-graduação, de instituições particulares ou públicas, de diversas áreas

A Fundação Florestal, por meio dos parques estaduais da Serra do Mar – núcleos Picinguaba e Caraguatatuba, e da Ilha Anchieta, abriu inscrições para o Programa de Voluntariado “Amigos do Verde”, previsto para acontecer entre os dias 27 de dezembro de 2012 e 28 de fevereiro de 2013.

As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de novembro. Ao todo, serão oferecidas 38 vagas para estudantes de diversos cursos, divididos em grupos de, no máximo, sete voluntários por unidade, em períodos diferentes.leia mais >>

Ô de casa na Fundart

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Repassando o convite enviado pelo Ponto de Cultura Olhares de Dentro:

Ola Amigos!!! Sabado, dia 27.10, as 17hs,  teremos mais uma apresentaçao do Grupo O de Casa, no Sobradao do Porto, no centro de Ubatuba. Todo ultimo sabado do mes, o grupo O de Casa vem se apresentando no Sobradao, atraves de parceria firmada entre o Ponto de Cultura Olhares de Dentro e a Fundaçao de Arte e Cultura de Ubatuba (Fundart). Para quem nao conhece, o Grupo O de Casa e formado por jovens moradores do Quilombo da Fazenda, em Ubatuba - SP. O Grupo surgiu a partir das açoes de preservaçao das musicas e danças tradicionais da comunidade promovidas pelo Olhares de Dentro! Sera realizado um cortejo de maracatu, as danças e musicas do Fandango Caiçara e uma roda de jongo! Estao todos convidados pra brincar com a gente!!! Um abraco!!!!!!!

Repassando o convite enviado pelo Ponto de Cultura Olhares de Dentro: Ola Amigos!!! Sabado, dia 27.10, as 17hs,  teremos mais uma apresentaçao do Grupo O de Casa, no Sobradao do Porto, no centro de Ubatuba. Todo ultimo sabado do mes, o grupo O de Casa vem se apresentando no Sobradao, atraves de parceria firmada entre o Ponto de Cultura Olhares de Dentro e a Fundaçao de Arte e Cultura de Ubatuba (Fundart). Para quem nao conhece, o Grupo O de Casa e formado por jovens moradores do Quilombo da Fazenda, em Ubatuba - SP. O Grupo surgiu a partir das açoes de preservaçao das musicas e danças tradicionais da comunidade promovidas pelo Olhares de Dentro! Sera realizado um cortejo de maracatu, as danças e musicas do Fandango Caiçara e uma roda de jongo! Estao todos convidados pra brincar com a gente!!! Um abraco!!!!!!!

Semana de Tecnologia de Ubatuba

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Acontece essa semana a Semana de Tecnologia de Ubatuba, organizada pela ETEC/Centro Paula Souza e realizada no novo "Centro do Professorado" (ou "Teatro Municipal"). A programação inclui palestras, oficinas e outras atividades. Cheguei a ser convidado pelo Álvaro, que coordena o evento, a dar uma palestra por lá, mas infelizmente não tenho como ir a Ubatuba essa semana por causa do mestrado aqui em Campinas e de uma provável ida ao Rio de Janeiro. Para compensar, tive a oportunidade de contribuir um pouco com a programação, sugerindo a inclusão do evento na Semana de Ciência e Tecnologia do MCTI, propondo alguns nomes de palestrantes e ajudando a articular a presença de alguns hackers e ativistas de fora da cidade (o que ficou quase inviável por conta da coincidência com a Latinoware).

P.S. para quem se interessa por essas coisas: Fiz também fiz um vídeo curto de agradecimento e levantando algumas questões para o pessoal da ETEC e outros participantes da Semana. Fiz o vídeo com uma câmera fotográfica, um celular e a webcam embutida no laptop (captando imagens via cheese em ogv, depois convertidas com o mencoder). Editei tudo com o kdenlive. Infelizmente, os cortes de outros planos para as imagens da webcam ficaram estranhos - por uma fração de segundo, o vídeo volta mais do que deveria e corre acelerado, até sincronizar. O áudio permanece sem cortes nem saltos, mas o vídeo dá a sensação de perder o sync várias vezes. Não deu tempo de pesquisar a causa, ou editar em outro software. Paciência. Espero que não tenha sido muito ruim.leia mais >>