ubatuba

ZASF, Uai Fai na roça. Precisamos de colaboradorxs!

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Inscrevi junto com o Vince uma nova versão da ZASF na convocatória do Interactivos?'12 Autonomias: Ciências da Roça na Nuvem. Fico feliz em anunciar que o projeto foi um dos selecionados, em companhia de um monte de outros projetos legais. A ideia é expandir o que fiz até agora com a ZASF: experimentar e documentar o hardware e software, fazer uma curadoria de conteúdo que é disponibilizado nas redes autônomas, trabalhar o objeto físico que cria essas redes (transformá-lo em um totem, em um objeto de culto, ou então em maneiras de ocultá-lo, de garantir sua mesclagem com o ambiente), e pensar em rituais de acesso, rotinas de negociação e quetais.

Vamos precisar de ajuda para fazer tudo isso. Por sorte, o formato do Interactivos? inclui uma convocatória para colaboradorxs: pessoas que dominam um ou outro assunto tratado nos projetos, e que se dispõem a ajudar. A convocatória está disponível lá na página do evento, replico abaixo o texto:leia mais >>

BikeUba

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Wille Marcel, que entre outras coisas está envolvido com o projeto Maparec (o mapeamento colaborativo do Recôncavo Baiano), veio de Cachoeira, na Bahia, especialmente para o Encontrão Hipertropical de MetaReciclagem, em maio passado. Durante os dias em Ubatuba, ele ficou com uma boa impressão sobre o uso de bicicletas na cidade, e fez um vídeo sobre o assunto:

Mais informações sobre o vídeo, aqui.

Wille Marcel, que entre outras coisas está envolvido com o projeto Maparec (o mapeamento colaborativo do Recôncavo Baiano), veio de Cachoeira, na Bahia, especialmente para o Encontrão Hipertropical de MetaReciclagem, em maio passado. Durante os dias em Ubatuba, ele ficou com uma boa impressão sobre o uso de bicicletas na cidade, e fez um vídeo sobre o assunto:Mais informações sobre o vídeo, aqui.

Eleições

Antes de mais nada, reafirmo aqui minha posição: a democracia representativa é cheia de falhas e inconsistências. Imaginar que uma pessoa consiga "representar" a minha opinião em qualquer assunto é uma ilusão. Pretender que alguém passe quatro anos discutindo, propondo e trabalhando de forma que reflita o que seria minha opinião sobre temas diversos é impossível. Vejo com bons olhos as iniciativas que propõem experimentações com democracia direta, democracia líquida e afins (alguns exemplos disso, aqui) - mesmo não acreditando que sejam um elixir milagroso, e observando que essas experiências parecem entender a política como um processo de decisão sobre alternativas dadas. Eu acho que a política é um lance muito mais profundo, de construção de alternativas, busca de consensos mesmo que temporários, e articulação entre oportunidades dadas em determinados contextos e momentos históricos.

Feitas as devidas ressalvas, volto minha atenção para este ano de 2012, ano de eleições municipais. Como já comentei em um artigo recente, existe atualmente uma tensão bastante grande a respeito de modelos de cidades - de um lado a cidade de cima-para-baixo, submissa aos interesses empresariais do setor imobiliário, estimulando a prevalência dos espaços privados e controlados, nos quais vivem pessoas individualistas, consumistas e obedientes; do outro lado a cidade dinâmica, orgânica, desenvolvida em uma escala humana, habitada por uma população diversa, livre, dinâmica, criativa. Não preciso dizer qual dos dois modelos eu prefiro.leia mais >>

Bora pra burguerlândia

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Como já comentei aqui, fui convidado para participar do Isea, lá em terras estadunidenses. Vencidas algumas burocracias, já posso confirmar minha presença: recebi o visto de entrada naquele país e estou com minha passagem reservada - graças, devo dizer, ao edital de intercâmbio e difusão do Minc. Vou lá para aprender um monte, fazer contatos e contribuir com humildes causos de projetos, laboratórios e mapeamentos em diferentes contextos no Brasil.

Vai ser minha primeira incursão aos EUA, e devo voltar com algumas histórias para contar.

Como já comentei aqui, fui convidado para participar do Isea, lá em terras estadunidenses. Vencidas algumas burocracias, já posso confirmar minha presença: recebi o visto de entrada naquele país e estou com minha passagem reservada - graças, devo dizer, ao edital de intercâmbio e difusão do Minc. Vou lá para aprender um monte, fazer contatos e contribuir com humildes causos de projetos, laboratórios e mapeamentos em diferentes contextos no Brasil.Vai ser minha primeira incursão aos EUA, e devo voltar com algumas histórias para contar.

Oca Digital - mapas e zasf

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Em meados de julho, passei uma semana em Olivença imerso na Oca Digital, projeto da Associação Thydewá - responsável também por outros projetos como o Índios Online, o portal Risada e outros. Sebastian Gerlic, coordenador da Thydewá, foi generoso: fez um convite aberto, para que eu levasse para lá um pouco da reflexão sobre laboratórios experimentais, sem necessidade de fechar de antemão uma pauta detalhada. Me preparei para brincar um pouco com a ZASF e ver o que mais acontecia por lá.

A Oca Digital está rolando com três turmas simultâneas, de diferentes idades e níveis de intimidade com a tecnologia. Além delas, haveria também um grupo de parentes vindos de localidades diversas que estão trabalhando em um livro de memória. O cenário de tudo isso ainda contava com o contexto social no entorno.leia mais >>

ISEA

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Há alguns meses fui convidado por Andres Burbano, colombiano que vive nos EUA, a participar do Fórum Latinoamericano dentro do ISEA 2012, em Albuquerque (tenho sempre o impulso de falar "a" ISEA, mas é "o simpósio"). O convite veio direcionado: ele me indicou para participar de um debate sobre "mapeamento cidadão, balões e pipas" e outro sobre "labs abertos para tempos pós-digitais" (e não é por coincidência que lembra o título do meu livro). A organização do evento oferecia inscrição no simpósio e algumas noites de hotel. Como meu bolso anda menos que vazio, me inscrevi no programa de intercâmbio do muy contraditório ministério da cultura brasileiro. Semana passada fiquei sabendo que fui selecionado. Agora é correr contra o tempo para vencer a burocracia (enviar documentação complementar para Brasília, esperar o repasse, pedir o visto e enfrentar coleta de dados e entrevista, comprar a passagem a um preço decente). Se tudo der certo, vai ser minha primeira incursão à terra dos comedores de hamburguer. Prometo que conto como foi.

E já que esse apoio do ministério ajuda muito mas não resolve a vida e que o país de destino é a raiz do dinheiro do mundo, estou aberto a propostas de patrocínio. A cota mais cara é adesivo no laptop. Camisetas são mais em conta, mas exijo modelos e cores que me caiam bem. Boné, nem pensar só com muita grana.leia mais >>

Cidades, coisas, pessoas

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Um número crescente de iniciativas ligadas à cultura livre, à mobilização em rede e à apropriação crítica de tecnologias têm se dedicado a refletir sobre a cidade como construção “hackeável”, e a propor maneiras de interferir nela. É um importante desdobramento que busca superar a oposição artificial entre “virtual” e “real”, e reabilitar a cidade como espaço primordial de disputa na busca de transformação efetiva.

Mais do que lançar ideias soltas na rua, essas intervenções, projetos e articulações se propõem a interferir na própria construção da cidade enquanto infraestrutura coletiva. Dois anos atrás eu me perguntava sobre o paralelo que via entre a maneira como a MetaReciclagem se aproxima das tecnologias de informação e o tipo de mudança que as redes colaborativas podem proporcionar às cidades. Hoje vejo muitas hipóteses sendo colocadas a prova.leia mais >>

Thydewá

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Embarco essa semana para Ilhéus, onde vou ficar quase uma semana (na vila de Olivença) junto com os Tupinambá, dentro do projeto Oca Digital organizado pela associação Thydêwá. Pretendo trabalhar com redes sem fio (na linha ZASF), produção editorial colaborativa e outras ações. Vou também tratar esse período como levantamento de demandas e experiências de redes eventualmente conectadas para as coisas que estamos agitando junto à rede Mocambos.

Embarco essa semana para Ilhéus, onde vou ficar quase uma semana (na vila de Olivença) junto com os Tupinambá, dentro do projeto Oca Digital organizado pela associação Thydêwá. Pretendo trabalhar com redes sem fio (na linha ZASF), produção editorial colaborativa e outras ações. Vou também tratar esse período como levantamento de demandas e experiências de redes eventualmente conectadas para as coisas que estamos agitando junto à rede Mocambos.

Debate sobre o Sistema Nacional de Cultura

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Uma amiga avisa para esse post no site do Ministério da Cultura, anunciando o debate que acontece semana que vem em Ubatuba a respeito do Sistema Nacional de Cultura. Estarei por lá:

O município de Ubatuba sediará o próximo Seminário sobre o Sistema Nacional de Cultura – SNC e o Plano Nacional de Cultura – PNC no Estado de São Paulo. A atividade acontece dia 16/07, a partir das 16h, no Sobradão do Porto, que fica na Praça Anchieta, 38. Estão convidados os gestores, Pontos de Cultura, produtores, artistas e agentes culturais.

Uma amiga avisa para esse post no site do Ministério da Cultura, anunciando o debate que acontece semana que vem em Ubatuba a respeito do Sistema Nacional de Cultura. Estarei por lá: O município de Ubatuba sediará o próximo Seminário sobre o Sistema Nacional de Cultura – SNC e o Plano Nacional de Cultura – PNC no Estado de São Paulo. A atividade acontece dia 16/07, a partir das 16h, no Sobradão do Porto, que fica na Praça Anchieta, 38. Estão convidados os gestores, Pontos de Cultura, produtores, artistas e agentes culturais.