metareciclagem

O caminho do acesso leva ao palácio da sabedoria?

Terça que vem, 05 de junho. Mais sobre isso.

Convidado: Marcus Bastos

Moderando: efeefe

A cultura digital torna-se cada vez mais complexa, conforme os dispositivos de conexão se diversificam. Aparelhos portáteis como celulares e GPS adicionam uma nova camada à Web, em processo que modifica a agenda de debates sobre os fazeres em rede. Neste contexto, é preciso contrapor o avanço das possibilidades de publicação de conteúdo sem intermediários (no que se convencionou chamar de Web 2.0) aos novos tipos de vigilância possíveis em aparelhos amigáveis que se tranformam facilmente em objeto de desejo de um grande número de consumidores. Além disso, em parte as formas de conexão atuais acontecem em aparelhos proprietários, que redesenham o jogo de protocolos e embaralham a distinção entre produção de contéudo e circulação de informação. Ao mesmo tempo em que videoblogues e sites como YouTube e MySpace tornam a publicação de vídeo cada vez mais simples, deslocando para o contexto do audiovisual debates antes localizados no relacionamento tenso entre a indústria fonográfica e os desenvolvedores de software para distribuição de mp3, os procedimentos de publicação online se modificam, tornando-se menos abertos, e a cultura do software livre amadurece, resultando em trabalhos de qualidade, como "The Duellists", de David Levine e "Net Monster", de Graham Harwood.

Participe:

Rua Luminárias, 243, subindo a escada - Vila Madalena - São Paulo / SP leia mais >>

Diálogo na casinha

Rolou na casinha quinta-feira diálogo sobre aprendizagem informal. Não participei muito.

Dialogueirxs

Era noite de lua cheia.

Lunacao

Áudio quase integral disponível no acervo do EL.

Mais diálogos na casinha

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--- Quinta-feira passada rolou outra edição dos diálogos na casinha, articulado pelo Marcelo Braz e tendo como convidado Luiz Algarra. A estrutura tava meio capenga, a conexão caiu, os microfones não funcionavam, mas no fim das contas a conversa foi interessante. Participei pouco, estava conversando com o Henrique, que está querendo falar sobre MetaReciclagem no mestrado dele e é uma dessas raras pessoas que leu quase tudo que a gente escreve, coitado ;) De qualquer maneira, assim que rolar eu publico o áudio da conversa no EL e a minha seleção de trechos interessantes no rascunho de caderno submidiático do Ciclo Gambiarra.

Na próxima terça, tem outra edição, com Marcus Bastos.

Atualizando: veja a programação de terça-feira.
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Bricolabs

Bricolabs é uma rede que começou com uma conversa minha com o Rob van Kranenburg agitada pelo Paulo Hartmann depois do Mobilefest no fim de 2006. Ele queria montar uns workshops aqui em sampa sobre tecnologia, PD, arduinos, locative media, RFID e outras coisas. De eu contar o que rolou nos últimos anos entre MetaReciclagem, Cultura Digital e outras coisas, além da triangulação com Bronac Ferran, então no Arts Council do Reino Unido, foi começando a aparecer um modelo replicável de laboratório de experimentação em baixa tecnologia, baseado numa rede auto-organizada. Nos apropriamos do nome Bricolab, que veio do pessoal do Estilingue, em BH, e o Rob começou a chamar gente pra tomar parte na rede. A quantidade de respostas empolgadas e pessoas de todo o mundo topando participar de alguma forma foi e continua sendo impressionante.

A rede Bricolabs participou em março de 2009 do Wintercamp.

Re: Too much technology

Just sent this email to the people involved with the panel I'd be joining in IETM plenary session "Technophobia vs Technophilia", this week in Montreal.

I think that following this kind of perspective I could be seen
as leaning to technophilia, although assuming a critical position.
I'm part of a network here in Brasil - MetaReciclagem - that
proposes a de-constructive approach to technology, meaning
an almost intimate human-machine relationship. But that does
not mean we are seduced by the so techno-fetishism that is
unfortunately so common. We criticize exactly the programmed
obsolescence of technologies - why shouldn't our equipment
last longer if we knew how to do it, hack it, customize it?
Coming from that, the more intimate we get to technology -
free and open source software, freeing hardware and the
such - likely more open are the possibilities.

I mean, I'm talking here of a kind of sensibility and a kind
of perspective in which technology should not be seen as
something apart from human culture. Technology is culture,
technology is human. It's a matter of understanding technology
in a broader sense - a toothbrush, an axe, the ability to control
fire and language, are all examples of technology, of knowledge
applied in order to make life easier.

One could spend some time talking about greek drama and the
idea of machina - deus ex machina and all that stuff. In that
sense, technology and the performing arts can always bring
back the idea of ritualizing the use of applied knowledge. A
flying belt or a sensor-arduino-pd-operated PC are all in the
same level, as I see it.

MetaReciclagem

MetaReciclagem é uma rede de pessoas em diferentes lugares que trabalham com uma perspectiva de desconstrução da tecnologia para a transformação social. Foi criada como ação de tecnologia do projeto Metá:Fora, como fruto de conversas entre eu, Dalton Martins, Hernani Dimantas, Daniel Pádua, Paulo Colacino, Felipe Albertão, TupiNambá, André Passamani, Bernardo Schepop, Drica Veloso, Stalker e mais um monte de gente. Uma parte dessa história é contada no Mutirão da Gambiarra.

Mais no site
http://metareciclagem.org

 

Drupal, drupal, drupal

Uirá me perguntou hoje por que eu entrei nessa de ficar drupalizando por aí de novo. Na real, voltei a dar uma boa estudada no drupal nos últimos tempos, e o sistema tá bem interessante, cheio de módulos adicionais e tal. Comecei a brincar pra construir esse site aqui, meu agregador pessoal, e também porque estava meio de saco cheio do blogue. Aí pintou de montar o site de discussões pro grassroots documentary. o observatório de cultura digital (que no momento tá passando por uma crise no servidor), ajudar o Dalton a montar o ambiente colaborativo da ecommunita, além de pensar em ressuscitar a idéia de hipercortex como ambiente de interação pra comunidades de prática. Aí hoje à tarde também configurei um pra MetaReciclagem, pra ver se algum ambiente coletivo além da lista funciona pra MetaReciclagem, coisa que nenhum wiki até hoje fez acontecer.

IETM Montreal

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--- Fui convidado a participar de uma mesa sobre "tecnofobia x tecnofilia" na plenária da IETM, que acontece em duas semanas em Montreal, Canadá. Estou evitando pensar muito no que falar, porque eu sempre acabo mudando de idéia na última hora...

Atualizando: não vai mais rolar. Muita coisa pra resolver por aqui, pouca grana pra sair agora também. Não vou mais pro Canadá.
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Na lista olpc-latinoamerica

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--- Acabei de mandar .

Hola a todos

Testei um X-O há algumas semanas, e alguns amigos
têm realizado testes extensivos nele. Também baixei
o liveCD com o sistema dele pra usar no meu próprio
computador.

O interessante é que ele não parece um computador.
Talvez se parassem de chamá-lo de "laptop", alguns
problemas desaparecessem. Ele me pareceu um
dispositivo em rede portátil, e pouco além disso.
Para realizar tarefas simples e conectar à internet,
ele é bem interessante. A interface é interessante,
embora eu tenha achado os ícones um pouco
herméticos. Ele é bem lúdico, com a câmera e
tudo o mais.

Me incomoda profundamente que a experiência com
o X-O não ofereça nenhuma possibilidade de
recombinação de hardware e todo o aprendizado
que seria possível com isso, mas entendo as razões,
principalmente a segurança.

Sinceramente, não tenho certeza se considero o
X-O o melhor uso possível para tanto dinheiro, mas
me deixa curioso a possibilidade de ter milhões de
dispositivos rodando linux sendo distribuídos para
crianças em todo o país... só o fato de entenderem
que existe mais de um OS já é potencialmente
revolucionário.

Mas o custo é alto...

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MetaReciclagem por aí

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--- Catado geral e anotações sobre os últimos dias na rede MetaReciclagem

* Dei uma palestra sobre a MetaReciclagem para os alunos do Sergio Amadeu na Cásper. Dei uma geral sobre o contexto, movimento hacker, software livre, mídia tática, coisas no Brasil, o MTB, e outras coisas. Bom pra exercitar a narrativa. Falei pacas, pra variar.

A primeira edição do Ciclo Gambiarra, com o Stalker, foi bem interessante. Estamos agora planejando a próxima.

Mbraz questionou sobre a "sucata" na lista:

Nao so' devemos considerar a gambiarra como uma das praticas disseminadas pela metareciclagem, mas ainda a sucata entendida como sobra de um mundo industrial quase caduco.

Se no's, feito homens_maquinas pela logica capitalista, ja' cansamos da doacao da mais-valia; em contrapartida buscamos a mais-valia das maquinas que a mesma logica do processo industrial descarta.

Se menos-valia das maquinas para eles, muito mais-valia para nos outros. Ou dito de outra forma, sucata no dos outros, nao e' refresco para no's (hehe)


Stalker respondeu direto, acho, e não entrou nos arquivos da lista:

Há dois filmes geniais para "ilustrar" essas coisas... ou três:

1 - Johnny Mnemonic: a revolução e a resistência vem dos Loteks, que são ciborgues metarecicleiros não-conformistas e anti-corporativos
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