metareciclagem

De uma lista de discussão

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From: Serafin Talisayon

In the Philippines, we scanned and studied 10 best practices from more than 950 anti-poverty projects. Why were they successful?

The answer surprised us: the communities concerned were successful because the projects leveraged on the wealth of intangibles that the "poor" communities already had: network of relationships (social capital), access to natural resources (natural capital + social sanction), dedicated leaders (human capital), useful linkages outside (stakeholder capital), collaborative practices (cultural capital), indigenous knowledge (intellectual capital), etc.  All these are described in our freely-downloadable e-book: "Community Wealth Rediscovered: Knowledge for Poverty Alleviation" fromwww.cclfi.org/kpa_ebook our website.

Many local communities are "poor" only in tangible assets -- they are wealthy in intangible assets. People who call them "poor" are people whose development paradigm is based on financial or material mental models. They have a blindfold and I suspect many of them don't know it. "Poverty" is a concept inside their heads.

Encaminhado por Michael Gurstein.

Lista metarec fora do ar - migração

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Por algum problema ainda não identificado no mailman do colab.info, a lista metarec está atualmente fora do ar. Como essa lista é uma das poucas coisas que restam no colab.info, resolvi migrar a lista para o lists.riseup.net. A nova lista já está criada, só estou vendo maneiras para exportar a lista de usuários da lista atual e para não perder os arquivos armazenados no gmane.org. Assim que tiver respostas sobre isso tudo, eu faço a mudança.

MetaReciclagem explicada

Explicando por email:

A MetaReciclagem é uma rede distribuída de pessoas que compartilham uma metodologia. Essa metodologia diz respeito a um tipo de relação com a tecnologia que se baseia na desconstrução, reuso e ressignificação, com o uso de software livre e o compartilhamento dos aprendizados e descobertas.

O que significa distribuída? Que a MetaReciclagem não cresce a partir de um ponto central que vai se espalhando, mas de projetos e pessoas em diferentes lugares que decidem voluntariamente adotar essa metodologia.

Para promover a integração entre esses diferentes projetos e pessoas, a gente desenvolveu uma nomenclatura que envolve três escalas:

* Esporos são espaços de referência em MetaReciclagem. Geralmente, são espaços abertos que recebem doações de computadores, reciclam-nos e organizam eventos, oficinas e cursos. Aqui tem uma lista dos esporos ativos atualmente: http://rede.metareciclagem.org/listas/esporos
* ConecTAZes são, de certa forma, os projetos de MetaReciclagem: qualquer ação que requeira a mobilização de pessoas em relação a um objetivo comum, que também esteja ligado aos objetivos da MetaReciclagem. Uma lista de conectazes: http://rede.metareciclagem.org/listas/conectazes
* A infralógica é um conjunto de sistemas na internet que possibilitam que os diferentes esporos, conectazes e pessoas se mantenham informados sobre o que os outros estão fazendo, e possam usar os aprendizados coletivos como recursos para seus próprios objetivos. A infralógica hoje em dia está centralizada aqui: http://rede.metareciclagem.org

Mais oscilações

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Mais uns dias com o servidor fora do ar. Atualizei e dei um tapa nas configs do lighttpd, atualizei o php5 e instalei a versão mais nova do drupal Vamos ver se agüenta. Uma das causas da instabilidade é sem dúvida a quantidade de módulos desse site. Pensando em usar algum cache pro php. A lista da metareciclagem também parou de funcionar, mas não faço idéia do porque.
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Alguma instabilidade

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O servidor ficou meio capenga hoje à tarde. Fiz umas modificações nas configurações do lighttpd e segui a sugestão do Lourenzo de remover os módulos não habilitados do drupal. Ainda vou dar uma geral nas views pra ver se tem alguma sobrando.

O ciclo do lixo eletrônico

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Estou escrevendo uma série de posts no Lixo Eletrônico sobre uma visão estruturada do ciclo dos eletrônicos. Por enquanto escrevi uma introdução, um post sobre produção e consumo e outro sobre descarte e reuso.

>> post completo no blog da metareciclagem

Obsolescência programada

Estou escrevendo uma série de posts no lixo eletrônico sobre uma visão sistêmica pra todo o ciclo de produção, consumo, descarte e reciclagem de eletrônicos. Já publiquei uma introdução e a primeira parte, sobre produção e consumo. Agora estou me esforçando pra falar sobre descarte e reuso. No meio do caminho, parei pra respirar um pouco e li mais algumas páginas da tese de Rodrigou Boufleur sobre a Gambiarra. Lá na página 67 ele conta:

A partir da quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929, a indústria começou a implementar mudanças na maneira como produzia artefatos, deixando de favorecer a durabilidade e a boa fabricação para priorizar estratégias que apelassem ao aumento do consumo (MALDONADO, 1976; DENIS, 2001). Um dos movimentos simbólicos em relação ao projeto de artefatos é o advento do Streamline ou Streamform, era buscado valorizar mais a forma que outros elementos nas produções. Essa mudança de concepção provocou efeitos que residem até hoje no universo dos artefatos industrializados. Não bastasse isso, alguns defendem, atualmente, a idéia de que muitos produtos são fabricados com componentes de baixa resistência para provocar o rápido descarte, gerando o conseqüente aumento do consumo. Essa é uma das condições que definem a chamada obsolescência programada.

 

Comunidade estética x comunidade ética

Ainda do Comunidade:

A necessidade da comunidade estética, notadamente do tipo de comunidade estética que serve à construção/destruição da identidade, tende por isso tanto à autoperpetuação quanto à autodestruição. Essa necessidade nunca será satisfeita, nem deixará de estimular a busca de sua satisfação.

A necessidade da comunidade estética gerada pela ocupação com a identidade é o campo preferencial que alimenta a indústria do entretenimento: a amplitude da necessidade explica em boa medida o sucesso impressionante e contínuo dessa indústria.

(...)

Como as atrações disponíveis nos parques temáticos, os laços
das comunidades estéticas devem ser “experimentados”, e experimentados no ato — não levados para casa e consumidos na rotina diária. São, pode-se dizer, “laços carnavalescos” e as comunidades que os emolduram são “comunidades carnavalescas”.leia mais >>

Termina assim

O Comunidade:

Somos todos interdependentes neste nosso mundo que rapidamente se globaliza, e devido a essa interdependência nenhum de nós pode ser senhor de seu destino por si mesmo. Há tarefas que cada indivíduo enfrenta, mas com as quais não se pode lidar individualmente. O que quer que nos separe e nos leve a manter distância dos outros, a estabelecer limites e construir barricadas, torna a administração dessas tarefas ainda mais difícil. Todos precisamos ganhar controle sobre as condições sob as quais enfrentamos os desafios da vida — mas para a maioria de nós esse controle só pode ser obtido coletivamente.

Aqui, na realização de tais tarefas, é que a comunidade mais faz falta; mas também aqui reside a chance de que a comunidade venha a se realizar. Se vier a existir uma comunidade no mundo dos indivíduos, só poderá ser (e precisa sê-lo) uma comunidade tecida em conjunto a partir do compartilhamento e do cuidado mútuo; uma comunidade de interesse e responsabilidade em relação aos direitos iguais de sermos humanos e igual capacidade de agirmos em defesa desses direitos.

 

Mais rascunhos sobre aprendizado distribuído

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Aprendizado distribuído é uma tentativa de dar um nome pra um processo que acontece cotidianamente desde que a humanidade desenvolveu linguagens e cultura, mas que as pessoas que trabalham com "educação" tendem a esquecer. O aprendizado distribuído parte do princípio de que ambientes online interessantes, criativos e engajados poucas vezes têm como foco a transmissão de conhecimento. O aprendizado distribuído se parece com, mas não é somente, o aprendizado informal.
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