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ZASF com sotaque paraense

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A ZASF participou no mês passado do Networked Hacklab, em Belém e Santarém. Em Belém, foi um teste em condições reais: estávamos no Parque dos Igarapés, sem acesso à internet. A rede autônoma funcionou sem solavancos, servindo conteúdo local e ainda direcionando tráfego para outro servidor local onde estava instalado o wiki que posteriormente foi migrado para o site do encontro.

Eu aproveitei para instalar um hotglue na ZASF e documentar o evento em tempo real, enquanto assistia e participava das atividades. Copiei o resultado disso aqui.

Aberto... até aqui

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Pra responder à provocação do Liquuid ("Android, um novo windows") que o Orlando publicou no blog da MetaReciclagem, uma outra provocação que eu fiz no diálogo na casinha com Novaes, durante o Ciclo Gambiarra em 2007.leia mais >>

Questões eternas

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 Patrícia Cornils me mandou esse vídeo. Valeu!

Bifo: Depois do Futuro

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Bifo: After the Future from Preempting Dissent on Vimeo.

Frequência Aberta

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Semana passada fui entrevistado ao vivo pelo programa Frequência Aberta, da Rádio UFSCAR. A conversa rolou muito bem. Falamos sobre meu livro, sobre cultura digital experimental, política cultural e tecnologia. O audio do programa está disponível para acesso e download aqui.

Achei bastante interessante o formato do programa. Muito parecido com um formato que eu já quis desenvolver: programa ao vivo com conversas, música livre, tudo disponibilizado para download. Eles usam o Rivendell para gerenciar a rádio, uma solução interessante para experimentar na Gaivota.

Atualizando: o áudio estava corrompido, mas falei com o pessoal e eles subiram outra versão (em ogg) que está ok.

O Futuro da Arte

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Algumas novas personalidades inseridas no mundo da "arte" comentando sobre possibilidades trazidas pelas novas tecnologias e algumas consequências delas.

The Future of Art from KS12 on Vimeo.

Entrevistadxs:

Aaron Koblin aaronkoblin.com, Michelle Thorne thornet.wordpress.com, Caleb Larsen caleblarsen.com, Régine Debatty we-make-money-not-art.com, Heather Kelley kokoromi.org, Vincent Moon vincentmoon.com, Ken Wahl depthart.com, Reynold Reynolds reynold-reynolds.com, Bram Snijders sitd.nl, Mez Breeze furtherfield.org/​display_user.php?ID=403, Zeesy Powers zeesypowers.com, Joachim Stein joaoflux.net, Eric Poettschacher shapeshifters.net

Cidades digitais, a gramática do controle e os protocolos livres

A busca por alternativas locais, sustentáveis e justas para o desenvolvimento de inovação e tecnologias livres aponta necessariamente para uma maior articulação entre duas classes de estruturas informacionais que se sobrepõem: a cidade e as redes digitais.

No terceiro capítulo eu citei a perspectiva de cidade como sistema operacional. Essa aproximação não é inédita. Na mesma confluência mas talvez em sentido inverso, o artigo Reading the Digital City, publicado no site Next Layer por Clemens Apprich, analisa justamente a influência que a ideia de cidade exerceu nos primeiros anos de popularização da internet, e como essa influência foi usada para estabelecer relações de controle e poder:leia mais >>

Inovação e tecnologias livres 2 - hojes e depois

Acesso é só o começo. Nos dias de hoje e no futuro próximo, a separação entre incluídos e excluídos digitais está se reduzindo cada vez mais. Mas existe outra tensão à qual precisamos ficar atentos: a tensão entre tecnologias de confiança e tecnologias de controle (como exposto por Sean Dodson no prefácio do Internet of Things, de Rob van Kranenburg). Essa situação já está à nossa porta.leia mais >>

Inovação e tecnologias livres 1 - a década que foi

O começo do milênio

Dez anos atrás, naquele começo de década que foi também começo de milênio, eu tinha acabado de decidir que continuaria em São Paulo. Havia me mudado para a capital do concreto no ano anterior para viver com a família de meu pai, mas ele estava retornando a Porto Alegre. Foi o coração que me convenceu a permanecer. O coração romântico, apaixonado por aquela que veio a se tornar minha amada e mãe da minha filha, mas também o coração da coragem, do desafio. Me incomodava a ideia de voltar a Porto Alegre sem ter realizado nada de relevante. Fiquei. Para pagar as contas vendi o carro, comecei a trabalhar em uma produtora multimídia e de internet, mudei para uma casinha pequena e simpática a dois quarteirões do trabalho.

A internet era cada vez mais importante na minha vida. Eu tinha a sensação de que a vivência em rede levava a modos de aprendizado, criação e sociabilidade que não tinham precedentes. Pela rede conheci outras pessoas que compartilhavam a certeza de que a internet não era só comércio, nem o mero acesso a conteúdo publicado por outras pessoas. Entendi que cada pessoa conectada à rede é também uma co-criadora, que não só acessa conteúdo (uma abstração equivocada), mas também constrói um contexto único em que interpreta e reconfigura tudo que vivencia.leia mais >>

Cyberpunk de Chinelos

O mundo virou cyberpunk. Cada vez mais as pessoas fazem uso de dispositivos eletrônicos de registro e acesso às redes - câmeras, impressoras, computadores, celulares - e os utilizam para falar com parentes distantes, para trabalhar fora do escritório, para pesquisar a receita culinária excêntrica da semana ou a balada do próximo sábado. Telefones com GPS mudam a relação das pessoas com as ideias de localidade e espaço. Múltiplas infraestruturas de rede estão disponíveis em cada vez mais localidades. Essa aceleração tecnológica não resolveu uma série de questões: conflito étnico-cultural e tensão social, risco de colapso ambiental e lixo por todo lugar (em particular o Lixo Eletrônico, que no Brasil ainda está longe de ter o tratamento adequado), precariedade em vários aspectos da vida cotidiana, medo e insegurança em toda parte. Mas ainda assim embute um grande potencial de transformaçãoleia mais >>