Daniel Hora defende essa semana sua dissertação de mestrado sobre Arte Hackeamento. Um dos focos da pesquisa é a rede MetaReciclagem e por tabela o Desvio. Já dei uma passada de olhos na dissertação, e pretendo ler nas próximas semanas. Enquanto isso, desejamos ao Daniel boa sorte na defesa!
Daniel Hora defende essa semana sua dissertação de mestrado sobre Arte Hackeamento. Um dos focos da pesquisa é a rede MetaReciclagem e por tabela o Desvio. Já dei uma passada de olhos na dissertação, e pretendo ler nas próximas semanas. Enquanto isso, desejamos ao Daniel boa sorte na defesa!
No post sobre o Makers, eu comentei que tinha ficado pensando na tradição brico-fazedora-hacker" norte-americana, à qual eu nunca dei muita atenção. Acabei de receber pela lista bricolabs um artigo do WSJ sobre o retorno do tinkering em meio à crise . Tinkering é um termo que se relaciona com a nossa gambiarra - tem a ver com consertar, remendar, brincar, fuçar. Já comentei por aí sobre a tinkering school e o tinker.it.
Em um artigo que eu e Hernani escrevemos ano passado, comentamos que "a repressão ao impulso inventivo cotidiano causa uma insatisfação que acaba sendo canalizada para atividades criativas. Inventores e inventoras em potencial buscam reconhecimento e troca em seus pares, e a gambiarra renasce . Parece óbvio que todo o cenário de crise econômica e a perda de confiança no eterno crescimento do consumismo trariam mais cedo ou mais tarde um reflexo inventivo. O próprio argumento que a gente costuma usar pra situar as práticas de gambiarra no mundo é que no Brasil a gente teve que aprender desde cedo a lidar com a instabilidade e a precariedade - e isso nos faz desenvolver um tipo de habilidade que as culturas dos países mais ricos de alguma forma foram perdendo com o tempo. Mas confesso que minha referência é um pouco bitolada nos contrastes entre Brasil e Europa, me interessa saber como as culturas nortamericanas se articulam nisso tudo. Alguém tem mais pistas?
No post sobre o Makers, eu comentei que tinha ficado pensando na tradição brico-fazedora-hacker" norte-americana, à qual eu nunca dei muita atenção. Acabei de receber pela lista bricolabs um artigo do WSJ sobre o retorno do tinkering em meio à crise . Tinkering é um termo que se relaciona com a nossa gambiarra - tem a ver com consertar, remendar, brincar, fuçar. Já comentei por aí sobre a tinkering school e o tinker.it.
Em um artigo que eu e Hernani escrevemos ano passado, comentamos que "a repressão ao impulso inventivo cotidiano causa uma insatisfação que acaba sendo canalizada para atividades criativas. Inventores e inventoras em potencial buscam reconhecimento e troca em seus pares, e a gambiarra renasce . Parece óbvio que todo o cenário de crise econômica e a perda de confiança no eterno crescimento do consumismo trariam mais cedo ou mais tarde um reflexo inventivo. O próprio argumento que a gente costuma usar pra situar as práticas de gambiarra no mundo é que no Brasil a gente teve que aprender desde cedo a lidar com a instabilidade e a precariedade - e isso nos faz desenvolver um tipo de habilidade que as culturas dos países mais ricos de alguma forma foram perdendo com o tempo. Mas confesso que minha referência é um pouco bitolada nos contrastes entre Brasil e Europa, me interessa saber como as culturas nortamericanas se articulam nisso tudo. Alguém tem mais pistas?
---
var flattr_uid = 'efeefe';
var flattr_tle = 'Poro';
var flattr_dsc = '
Gostei bastante do documentário e do catálogo do Poro. E não é só porque o catálogo se chama "desvios no discurso" ;). O que curti ali foram as ideias simples e diretas de intervenção urbana, que podem inspirar ações em todo lugar.
Parabéns ao pessoal!
';
var flattr_tag = 'desviantes';
var flattr_cat = 'text';
var flattr_url = 'http://desvio.cc/blog/poro';
var flattr_lng = 'en_GB'
Gostei bastante do documentário e do catálogo do Poro. E não é só porque o catálogo se chama "desvios no discurso" ;). O que curti ali foram as ideias simples e diretas de intervenção urbana, que podem inspirar ações em todo lugar.
Parabéns ao pessoal!
Gostei bastante do documentário e do catálogo do Poro. E não é só porque o catálogo se chama "desvios no discurso" ;). O que curti ali foram as ideias simples e diretas de intervenção urbana, que podem inspirar ações em todo lugar.
Parabéns ao pessoal!
---
var flattr_uid = 'efeefe';
var flattr_tle = 'Revolução de Sofá';
var flattr_dsc = '
Aqui o vídeo do debate revolução de sofá na Campus Party 2010. Lembro que eu demorei um pouco pra entrar no ritmo do debate. A coisa toda de "revolução me pareceu muito hype e pouco compromisso, bem superficial e tal. Comecei questionando um pouco o próprio termo revolução, depois as coisas andaram e eu acho que peguei o ritmo no meio do caminho. No fim, acho até que fui bonzinho demais com os atwittervistinhas.
';
var flattr_tag = 'campus party,debate,sampa';
var flattr_cat = 'text';
var flattr_url = 'http://desvio.cc/blog/revolu%C3%A7%C3%A3o-de-sof%C3%A1';
var flattr_lng = 'en_GB'
Aqui o vídeo do debate revolução de sofá na Campus Party 2010. Lembro que eu demorei um pouco pra entrar no ritmo do debate. A coisa toda de "revolução me pareceu muito hype e pouco compromisso, bem superficial e tal. Comecei questionando um pouco o próprio termo revolução, depois as coisas andaram e eu acho que peguei o ritmo no meio do caminho. No fim, acho até que fui bonzinho demais com os atwittervistinhas.
Aqui o vídeo do debate revolução de sofá na Campus Party 2010. Lembro que eu demorei um pouco pra entrar no ritmo do debate. A coisa toda de "revolução me pareceu muito hype e pouco compromisso, bem superficial e tal. Comecei questionando um pouco o próprio termo revolução, depois as coisas andaram e eu acho que peguei o ritmo no meio do caminho. No fim, acho até que fui bonzinho demais com os atwittervistinhas.