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TV Pochmann - Cidades digitais, etc.

Nesta quarta-feira (24/10) vou participar de um debate sobre cidades digitais na TV Pochmann, junto com Sergio Amadeu e Rafael Evangelista. A transmissão é ao vivo e pela internet, no fim da tarde - provavelmente a partir das 19hs. Aqui:

http://www.marcio13.com.br/tvpochmann/

Na minha pauta pessoal, que espero tocar:

Jabá, parte 1: celular Galaxy Nexus

Aproveitei a ida aos EUA pra trazer uns brinquedinhos para vender. Trouxe duas coisinhas só: um smartphone Galaxy Nexus (que já está rodando o Android 4.1 Jelly bean), e um tablet Galaxy 7 polegadas student edition. Tô começando a muambagem jogando o celular em leilão no Mercado Livre. Semana que vem eu mando ver o tablet, e na sequência também vou vender meu laptop Thinkpad x100e. Interessadxs, apareçam!


Smartphone de última geração

Perfeito para experimentar e usar a versão mais recente (e oficial) do Android!

Smartphone comprado na semana passada nos EUA. Sem uso - só abri para me certificar do funcionamento do aparelho, e acabei atualizando o sistema operacional para Jelly Bean (a versão mais nova do Android). Esse é o telefone oficial do Google, vem com os recursos mais recentes do Android (na versão pura, conhecida como "Vanilla" - sem modificações de fabricantes ou operadoras), e deve continuar recebendo todas as devidas atualizações no futuro.

Tamanho: 13,5 x 6,7 x 0,89 cm. Peso: 135g.leia mais >>

Eleições

Antes de mais nada, reafirmo aqui minha posição: a democracia representativa é cheia de falhas e inconsistências. Imaginar que uma pessoa consiga "representar" a minha opinião em qualquer assunto é uma ilusão. Pretender que alguém passe quatro anos discutindo, propondo e trabalhando de forma que reflita o que seria minha opinião sobre temas diversos é impossível. Vejo com bons olhos as iniciativas que propõem experimentações com democracia direta, democracia líquida e afins (alguns exemplos disso, aqui) - mesmo não acreditando que sejam um elixir milagroso, e observando que essas experiências parecem entender a política como um processo de decisão sobre alternativas dadas. Eu acho que a política é um lance muito mais profundo, de construção de alternativas, busca de consensos mesmo que temporários, e articulação entre oportunidades dadas em determinados contextos e momentos históricos.

Feitas as devidas ressalvas, volto minha atenção para este ano de 2012, ano de eleições municipais. Como já comentei em um artigo recente, existe atualmente uma tensão bastante grande a respeito de modelos de cidades - de um lado a cidade de cima-para-baixo, submissa aos interesses empresariais do setor imobiliário, estimulando a prevalência dos espaços privados e controlados, nos quais vivem pessoas individualistas, consumistas e obedientes; do outro lado a cidade dinâmica, orgânica, desenvolvida em uma escala humana, habitada por uma população diversa, livre, dinâmica, criativa. Não preciso dizer qual dos dois modelos eu prefiro.leia mais >>

Jabá: livro com desconto!

E o Clube de Autores, site-editora-virtual onde lancei meu livro, está de novo em época de descontos. Só essa semana, a versão impressa do meu livro está custando pouco mais de 22 pilas. Quem comprar a partir de 11 cópias ao mesmo tempo (pra sua escola, amigxs, inimigxs) tem descontos. Vai lá, encomenda logo!

(naturalmente, pra quem não tem reais a compartilhar, o livro continua disponível para download e acesso em múltiplos formatos, aqui)

Ah, se eu pudesse...

Coisas que eu gostaria de fazer, mas me faltam tempo e/ou dinheiro:

  • Reformular o site lixoeletronico, dando evidência aos posts mais importantes, questões frequentes e referências consolidadas. Estruturar melhor informação sobre consultorias e projetos especiais;
  • Transformar o protótipo da ZASF em um dispositivo funcional e fácil de usar. Poderia até virar um produto acessível pra vender para projetos que vejam utilidade nisso;
  • Escrever ficção gambipunk tecnomágica;
  • Compilar um segundo livro, com (quase) todos os meus textos publicados na plataforma Arquivo Vivo (revistos e ampliados);
  • Organizar um evento de alto nível sobre cidades, coisas e pessoas para nivelar o tipo de conversa que tem rolado sobre IOT e afins aqui no Brasil;
  • Planejar e produzir um curso sobre tecnologia livre e meio ambiente pra acontecer em janeiro em Ubatuba.

Mas do jeito que andam meu relógio e meu saldo bancário, isso tudo vai ficar pra depois :P

Modo ranzinza

Temporada do serviço ruim.

Uma das primeiras coisas que eu providenciei na chegada a Campinas foi o acesso à internet. Me falaram bem sobre o virtua, vi uma promoção e liguei lá. No telefone a atendente me disse que se eu contratasse tv, internet e telefone, ganharia alguns meses de desconto e um roteador, "de graça". Topei. No dia que vieram instalar, o técnico configurou uma rede cujo essid era o número do meu apartamento. Perguntei pra ele qual era a senha de admin do roteador. Ele ficou mudo. Perguntei de novo, e nada. Achei que era surdo, deixei pra lá. No fim, ele me disse que a senha era a que estava escrita no papel. Entendi que aquela era a chave WPA. Perguntei sobre a senha do roteador, ele disse que era a mesma.

Assim que ele saiu, fui lá tentar acessar. Descobri que ele tinha me enganado: nenhuma combinação possível de usuário e senha conseguia entrar na porcaria de roteador que eles me deram (um "multilaser", supostamente funcionando no padrão wireless N). Em vez de fazer um hard reset e começar do zero, resolvi usar daquele jeito mesmo por algum tempo. Percebi que duas ou três vezes por dia, a rede simplesmente parava de funcionar. Algumas noites depois, de passagem pelo Carrefour para comprar fraldas e um microondas, vi um roteador TP-Link por setenta pilas. Não era padrão N, mas em uma conexão doméstica com poucos clientes o G costuma dar conta. Levei, em duas vezes.leia mais >>

Ritmo acelerado

Motores acelerados nos últimos tempos. Comecei o mestrado no Labjor, que tem me dado a oportunidade de ler coisas que eu desejava mas sempre deixava para mais tarde, e descobrir outras que eu desconhecia. Por exemplo, essa semana estou lendo Levi-Strauss, Robert Pirsig, Adam Kuper e Eric Wolf. O tempo é curto, tenho que aprender a disciplinar o momento da leitura e manter a concentração. Tudo deve ficar mais fácil quando terminar a mudança - pegamos um apartamento em Campinas, em São Quirino. Nas últimas semanas, rodei um monte pelas estradas de São Paulo - indo e voltando entre Campinas, São Paulo, Ubatuba e Cunha. Muita gasolina e pedágio, muito tempo atrás do volante, sem poder ler nem escrever. Mas acho que depois da Páscoa as coisas acalmam (um pouco). Estou também preparando o ninho - nesse fim de semana vou a Ubatuba buscar minhas companheiras de vida pra começar esse período.

Meu foco de pesquisa ainda está se definindo. Continuo interessado na emergência de práticas experimentais que flertam com a ideia de "conhecimento científico", mas aparentemente se posicionam fora do circuito acadêmico-industrial. Uma possibilidade é trabalhar em cima de espaços que se posicionam nessa fronteira arte-ciência-sociedade, e acho que isso tem uma relação forte com a perspectiva Rede//Labs.

Ainda entre as novidades: comprei uma televisão (talvez pela primeira vez na vida). Tenho canais a cabo, mas passo mais tempo usando as funções espertinhas do aparelho: entrada USB, cartão SD, cliente DLNA, etc.). No momento, ela toca música enquanto tento ler os textos da semana.

Câmbio e publico.

Doze

Mais um ano começando, com um mês de janeiro que passou bem devagar (em contraste com 2011, um ano acelerado). Nos primeiros dias de janeiro fiquei praticamente desconectado, em um sítio em Cunha: sem celular, sem TV, internet só uma vez por semana no centro da cidade. Bom pra estudar, passear com a bebê, cozinhar e relaxar. Em particular ler, e muito, aproveitando o Kindle que um amigo-irmão me deu de natal. Bem bom o aparelhinho - consigo ler páginas a fio, coisa que a tela de computador nunca me atraiu a fazer. Comecei a tirar o atraso da coleção de centenas de ebooks e artigos que se acumula no meu desktop. A maior parte deles eu consegui converter com o Calibre, mas alguns são mais problemáticos - em geral arquivos com duas colunas, ou muitas imagens. De todo modo já consegui aumentar meu ritmo de leitura.leia mais >>

Ciclo Novas Profissões

 Na quinta-feira da semana que vem estarei no Instituto Vivo, em Sampa, participando do debate sobre "novas profissões" mediado pelo Luiz Algarra. Não sei se eu tenho alguma nova profissão específica sobre a qual comentar, mas vou lá divagar um pouco. Mais infos no ning que eles montaram para o encontro.

Tempos e respirações

Eu postei ontem e hoje sobre dois vídeos produzidos pela KS12 com ênfase em depoimentos explorando futuros: do dinheiro e da arte. Achei interessante a metodologia, que mistura entrevistas com vídeos feitos em casa pelos próprios entrevistados. Mas os dois vídeos têm uma coisa em comum: tentei assisti-los enquanto fazia outras coisas e não consegui. Precisei sentar e dar atenção total a eles. Achei estranho, e só depois entendi o porquê: os depoimentos foram editados de tal forma que as pausas entre as ideias de cada entrevistado foram cortadas. Falta a respiração entre frases, aquela hesitação antes de propor uma linha de pensamento nova. Os dois vídeos são interessantes, mas têm em comum esse pequeno detalhe que pode ter afastado muita gente.leia mais >>