eleições

Abrindo

Já ameacei umas três ou quatro vezes escrever um post longo sobre as eleições. Mas antevendo os comentários, vou só reafirmar algumas coisas que falei há dois anos:

Alguns temas me interessam em especial: planos para infraestrutura de comunicação digital e comunitária; incentivo ao conhecimento livre e aberto, inclusive promovendo ações de cultura livre e a adoção de recursos educacionais abertos; valorização da criatividade cotidiana como busca de soluções para problemas comuns à sociedade, criando instâncias de debate e proposição; valorização dos conselhos municipais como instrumento de democratização e de educação para a democracia; desenvolvimento de ações para o transporte sustentável; entre outros.leia mais >>

Eleições

Antes de mais nada, reafirmo aqui minha posição: a democracia representativa é cheia de falhas e inconsistências. Imaginar que uma pessoa consiga "representar" a minha opinião em qualquer assunto é uma ilusão. Pretender que alguém passe quatro anos discutindo, propondo e trabalhando de forma que reflita o que seria minha opinião sobre temas diversos é impossível. Vejo com bons olhos as iniciativas que propõem experimentações com democracia direta, democracia líquida e afins (alguns exemplos disso, aqui) - mesmo não acreditando que sejam um elixir milagroso, e observando que essas experiências parecem entender a política como um processo de decisão sobre alternativas dadas. Eu acho que a política é um lance muito mais profundo, de construção de alternativas, busca de consensos mesmo que temporários, e articulação entre oportunidades dadas em determinados contextos e momentos históricos.

Feitas as devidas ressalvas, volto minha atenção para este ano de 2012, ano de eleições municipais. Como já comentei em um artigo recente, existe atualmente uma tensão bastante grande a respeito de modelos de cidades - de um lado a cidade de cima-para-baixo, submissa aos interesses empresariais do setor imobiliário, estimulando a prevalência dos espaços privados e controlados, nos quais vivem pessoas individualistas, consumistas e obedientes; do outro lado a cidade dinâmica, orgânica, desenvolvida em uma escala humana, habitada por uma população diversa, livre, dinâmica, criativa. Não preciso dizer qual dos dois modelos eu prefiro.leia mais >>

Carta Democracia Direta

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Republicando por aqui a versão de 16/04/2012 da carta coletiva sobre Democracia Direta:

Prezado(a),leia mais >>