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Oração à santa if (1)

Hello world

Salve o root

Liberemos nosso código-fonte

Parse amigxs e aliadxs

if gente aberta

then compile nossas variáveis

else flush privilégios

Enter;

Submeter-se

Da conversa de um amigo, ouvi a expressão "pedir" demissão, e fiquei pensando em como isso remete a um tipo de pós-escravismo. Como assm, PEDIR demissão? E se não CONCEDEREM esse divino direito?

Kluge

Rafael Garcia na fôia mais:

"Engenheiros americanos costumam usar a gíria "kluge"ao se referirem a soluções improvisadas para problemas em projetos. A falta de iluminação numa casa nova pode rapidamente ser resolvida, por exemplo, com um fio desencapado, uma lâmpada velha, uma extensão e esparadrapo."

 

Migrando do leech para a feedapi

Papo técnico sobre drupal:

Já fazia algum tempo que eu estava planejando migrar da minha velha instalação do leech para seu sucessor feedapi. Fiz um backup do bando de dados e fui ler a documentação. O script para migração só cobria até a versão 1.1, e ainda assim com falhas reportadas. Optei por migrar para a versão 1.0 do feedapi e depois atualizá-lo. O processo foi um pouco mais complexo do que o de costume no drupal, mas nada que assustasse muito: pôr o site em modo de manutenção, copiar o script para o diretório do site e rodar em linha de comando. Tive que desabilitar o poormanscron, que pelo que dizem conflita com o feedapi, e criei um cronjob no próprio servidor. Depois, testar, acertar uns detalhes em content types e parece que tudo veio ok. O único problema foi com o cache do views, mas isso aqui resolveu. Agora é ver o que o feedapi tem de novo (e já gostei de algumas coisas que vi).

PS há uns dias instalei também o activitystream, que permite reproduzir em sites com drupal a lógica do friendfeed. O resultado pode ser vista na página do meu perfil.

Concurso Literário

Sexta à noite, fomos à premiação do Concurso Literário de Ubatuba, promovido pela Fundart, para prestigiar nosso amigo Zach que faturou pela segunda vez consecutiva o prêmio de melhor texto de teatro. Ano que vem a peça será encenada por aqui, como fizeram com a anterior. Ganhamos dele uma cópia do livro. Alguns textos (e contos e poesias) bem interessantes ali pelo meio. Também saí de lá com uma cópia do cordel de José Libório, o Sr. França, que discorre sobre as paisagens e a vida de Ubatuba.

Spicebird

Testei esses dias o beta do spicebird. A proposta do software é bem interessante: acrescentar à engine do thunderbird funcionalidades como agenda, tarefas e IM, além de agregador RSS, postagem em blogs e widgets do google. Mas ainda deixa muito a desejar: o e-mail funcionou bem, mas o IM só dá algumas pistas de existir e não aparece em lugar nenhum. Os widgets que eu usaria (gmail e google reader) pedem autenticação mas não deixam (acabam direcionando pra uma janela do firefox). Desisti da versão atual (0.7), mas vou ficar de olho nas próximas. E-mail, IM e RSS são uns 80% do que eu faço online, e ter um software dedicado pra isso é uma excelente idéia. Se funcionar bem e tiver algo como o twitterfox, me ganhou ;)

Desurbanizando

Um assunto que reapareceu no meu relato do mobilefest é uma questão aberta sobre como as tecnologias da informação podem reformular o que a gente entende por vida urbana. Tomando como exemplo minha própria vida, acho que a facilidade de conexão dá espaço para uma desurbanização (ou quase, a ida para uma cidade menor como Ubatuba para viver em um espaço mais amplo e com mais gente do que sampa permitiria, e todas as conseqüencias no cotidiano e nas relações sociais). E acho que dá pra ver alguma similaridade com outras coisas:

  • A Casa Maluca de Tati em Pipa;
  • A obra da casa 100linhas do Alê no Bonete;
  • A Casa da Alegria de Tininha e Balbino em Arembepe;
  • Um pouco da busca do eduf em Três Coroas (uma busca que me parece mais interna do que de ambiente, mas acaba esbarrando em assuntos parecidos);
  • A pesquisa eterna das terraslivres (tag inspirada by dpadua).

Sensação de uma possível conexão, ainda que solta, e com uma diversidade em potencial maior do que em outras redes.

Mobilefest - resumo da ópera

Dei uma circulada pelo MIS durante os três dias de mobilefest, na semana passada. Conheci um pessoal legal, e acompanhei algumas apresentações.

No sábado, primeiro dia, não cheguei a tempo da abertura. O pessoal já estava lá fora, aproveitando os coquetéis. Eu vinha da ressaca do almoço, e me esforcei pra uma conversa longa com uma gringa que a Fabi Borges me apresentou. Encontrei alguns conhecidos, incluindo o Palm e o Bambozzi.

Domingão, cheguei cedo pra acompanhar a oficina que ia rolar com o alemão Max Schleser e os canadenses Rob King e Geoff Shea. Tinha um pessoal interessante e boas possibilidades por lá, mas no meio do workshop o Hartmann nos chamou para uma pausa e a mesa que ia rolar lá no auditório:

16h às 18h- Mesa 1: CIDADES MOBILE
GABE SAHWNEY (CANADA), FABIO JOSGRILBERG (BRASIL), SERGIO AMADEU
(BRASIL), MARCELLO DANTAS (BRASIL), CHUN-CHI WANG (TAWAIN), GUSTAVO
SYLLOS (BRASIL)

Mediação: MARCO CHIARETTI (BRASIL)

Minhas anotações soltas, abaixo:

Gabe: Wireless toronto. Hotspots. Login, sem cobrança. Portal da comunidade local - evitar o efeito zumbi (pessoas conectadas mas ausentes do local). Feeds do flickr (lembrei da Fonera). Aspecto tecnológico, mas também o aspecto comunitário.

Marco: o aspecto comunitário é legal de explorar. Gabe tava falando que 0,4% da população da cidade acessa pelo projeto.
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Campaulo

Fui hoje na reunião sobre inclusão digital da Campus Party. Revi pessoas legais, troquei idéia sobre possibilidades de ações dentro do evento, atualizei as fofocas. Na seqüência, ainda fui à paulista dar uma força à flashmob que Sergio Amadeu organizou contra o projeto de lei de Eduardo Azeredo. Chegamos à paulista faltando dez minutos pra seis e tinha meia dúzia de pessoas. "Miou", pensei.  Foi chegando gente, e de repente tinha uns 25 ou 30. Ganhei da Maria um cartaz com "não ao PL do Azeredo". Câmeras, acho que da Cultura, tavam na área. Na hora marcada, fomos pro canteiro central da paulista e até que fez algum barulho. Todos estavam otimistas, até pelo resultado simbólico da sessão no congresso ontem. Mas é bom lembrar que argumentos mais bem fundamentados e alguma repercussão na imprensa e na internet não garantem nada. A ameaça continua. Hay que luchar.

Correndo pra ficar parado

Essa semana terminei de ler o livro Sobre o Nomadismo, de Maffesoli. O livro já é interessante de ler por si, mas pra mim foi ainda mais interessante a leitura paralela do Comunidade, de Zygmunt Bauman (publiquei uns trechos aqui). O que mais me pega é que existe uma tensão potencial, ainda que oblíqua, entre as duas visões (este vê a comunidade como espaço de confiança compartilhada e o nomadismo da elite como superficialização da vida contemporânea; aquele entende o nomadismo como único espaço possível de arejamento das bitolações e do provincialismo das comunidades isoladas). Eu, como de costume, escolho o meio do caminho, ainda mais levando em conta o sentido de convivência remota e de oxigenação sem sair do lugar que as novas tecnologias podem trazer. Muito alimento pra idéias nos planos de médio prazo, pensando no contraste e na retroalimentação entre a linkania e a vida de caiçara.

PS1 a ação Ubatuba em Rede pretende fazer alguma coisa aqui na cidade durante o próximo Fórum Social Mundial, em janeiro de 2009. Tô dentro.leia mais >>