projetos

Outros lugares

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Depois de ler o artigo de Karla Brunet e Juan Freire (que comentei aqui), mandei um email pra Karla. Ela me mandou o artigo completo (aquele publicado no reader do Paralelo foi cortado em quase metade), e comentou sobre o projeto narrativas digitais que está fazendo com o Juan - intercâmbio entre uma localidade na Bahia e outra na Espanha, justamente sobre recursos marinhos. Aqui tem uma apresentação bem interessante. Deu vontade de oferecer a reflexão e o contexto aqui de Ubatuba pra participar do projeto ;)
Enquanto isso, saí mais algumas vezes pela cidade, ainda aprimorando os olhos mapeadores. Não me preocupei muito em documentar de maneira aprofundada - sei que vou ter a oportunidade de fazer tudo isso direito mais tarde. Peguei algumas coordenadas de referência, sentei e rabisquei um pouco sobre a estrutura possível para esse site - usar o nodetype lugar só como container, de onde derivam outros nodetypes, por exemplo. Mas acho que só vou trabalhar nisso semana que vem.

Lugares

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Hoje (ontem) à tarde, estava bebendo um suco e lendo o reader do Paralelo, que chegou ontem aqui em casa. Lá pelo meio, topei com o artigo de Karla Brunet e Juan Freire: Uma introdução à locação em arte e tecnologia. Duas ideias ali ecoaram bem com o que imagino aqui: a crítica aos projetos de arte locativa que não se relacionam de maneira honesta com o contexto - construídos de cima para baixo, sem se aprofundar no entendimento local, importando métodos, expectativas e jargões de outras localidades; e a diferenciação entre as noções de espaço e lugar: mera geografia e topologia na primeira, construção social, ambiental e política na segunda. A diferença - na qual acho que já esbarrei no último post - entre o ponto no mapa e a narrativa, ou as narrativas, que se associam àquele ponto.

Sobre openstreetmap, atenção e olhar

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Uma questão que eu mesmo me fiz algumas vezes é por que usar o OSM pra georreferenciar, se já existem tantas soluções estruturadas de mapeamento - Google, Yahoo, etc. Agora à noite, depois de uma ida rápida de bicicleta à rádio Gaivota para reconectar o streaming que havia caído, fiquei pensando que o mais importante não é o simples localizar em um mapa dado - em outros termos, enfiar um alfinete em uma estrutura definida de antemão. Pelo contrário, todo o processo de planejar os futuros rolês - de bicicleta, a pé, de carro - para levantar o traçado das ruas, marcar pontos interessantes, depois traçar isso tudo no banco do OSM gerando mapas livres e subir as marcações de pontos especiais em um aqui nesse site cria uma disposição diferenciada. Por ter a atenção direcionada para isso, eu tenho observado mais atentamente as rotas que tomo, o que encontro no meio do caminho, e o que pode virar ou não assunto para esse o site. Penso bastante no corte editorial que em algum momento vou precisar definir - invariavelmente, as conversas com pessoas envolvidas com turismo acabam sempre caindo no assunto anúncios/patrocínio, e isso já me antecipa problemas - isenção, relacionamento, cidade pequena, essas coisas. É fundamental encontrar maneiras de financiar essas ações que garantam a autonomia.

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Sem pressa

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Estou andando a passos lentos com esse projeto. Não só porque o nome ainda não é definitivo - e tudo que não quero é começar a agitar um lance pra depois ter que mudar de nome - mas principalmente porque estou dedicando esses primeiros tempos a sair pela cidade, olhar, sentir. Até já fiz algumas marcações de coordenadas, tirei fotos, fiz notas mentais. Mas por enquanto, prefiro tratar isso muito mais como levantamento e pré-produção do que o mapeamento em si. Uma busca de acertar o ritmo da respiração meu com o de Ubatuba. Hoje, por exemplo, fomos à Almada pela manhã, almoçamos por lá, e durante a tarde fiquei circulando pelo centro - Biblioteca Municipal, Praça 13 de Maio, Calçadão, depois um tempinho na padaria Integrale. Depois, voltei pra casa e fiquei conversando sobre a Mata Atlântica, contexto, temas pra projetos e arte e limites disso, com um amigo colombiano.

No ar

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Começando os trabalhos por aqui... site no ar, mapa configurado. Tive que aprender algumas coisinhas novas para integrar o Open Street Map ao Drupal, sistema de publicação que estou usando nesse site. Estou documentando essas coisinhas aqui. Mais informações sobre o que é esse projeto e em que contexto se insere podem ser encontradas no wiki da MetaReciclagem.

Tirando a poeira

 Já tem um tempo que eu não blogo por aqui (com exceção dos meus posts no desvio e no blog da metareciclagem, agregados aqui automaticamente). Deu saudade do meu broguezim.

Começo do ano em ritmos malucos. Coisas aceleradas, paradas, lentas, tudo ao mesmo tempo. Trabalhando em um monte de frentes - lixo eletrônico, desvio, metareciclagem e outras correrias. Pesquisando e agitando projetos e ações com drupal, laboratórios de mídia, água, produção editorial, debates. Também elaborando perguntas sobre a situação da água e o que fazer, construção ecológica - devemos começar nosso quarto agora em março -, construção de barcos, redes sem fio. Tô planejando também montar um metamóvel em cima de uma Parati de 17 anos, mas ainda estou negociando isso.

Ontem passei lá na Praia Dura, onde rola o Ubatuba Brazil Camp. Conheci Hermeto Pascoal (que na noite anterior escreveu uma música na parede da pousada). Hoje à noite vamos ao espaço Artaud nas Nuvens pra ver a apresentação final do camp.leia mais >>

Desvio

Desvio é um laboratório de apropriação criativa de tecnologias. Dedica-se à pesquisa e experimentação relacionadas a arte, criatividade, inovação, design, produção multimídia, MetaReciclagem, software livre, copyleft, mídia tática e afins.

Blog: http://desvio.cc

2009

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Um começo de ano acelerado no mundo metarecicleiro: daqui a poucos dias rola a Campus Party, que vai abrigar o primeiro Encontrão Intergalático de MetaReciclagem. Acho que vamos ter algumas dezenas de integrantes da rede presentes, além de um bando de gente que vai ter lá seu primeiro contato.
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Oraculismo

Mandei isso hoje pra uma chamada, mas ainda tá bem tosco. Nos próximos tempos quero refinar a proposta.
Summary
Wireless networks are usually regarded as connectivity environments, a way for people to reach information not available locally. If in one hand that brings clear benefits - information can be accessed from virtually anywhere -, on the other hand people often loose the sense of local. The goal of Oraculismo is to bring back the importance of ritualized, local and acquired access to information, by creating data-filled,  local wireless networks. Riddles, secrets and magic analogies are its tools.
Project description
Oraculismo is an ongoing project that means to rise some critical issues related to information access and social dynamics, as well as pointing to analogies between magic and technologic learning. It brings a critical perspective about the ubiquity of internet access via wireless networks in the urban context. Oraculismo intends to create installations that are freely replicable, in order to create local experiences that can either be understood as games, learning or information access. The public face of Oraculismo will consist of open wireless (wi-fi, 802.11x) networks that behave as shamanic totems or oracles, interacting with visitors and offering negotiated information. These totems will be able to interact with people through different online tools, such as a chatterbot that, depending on the dialog, may point to a local network URL that can be accessed only once. Secrets, keywords, incremental stages for gaining access are elements to play with. Oraculismo will run on free software and will look into alternatives for autonomous power supply.

Fontes


Lá por 1997, quando eu ainda queria ser designer, comprei um pacote de software em promoção. Foi a única vez que comprei software voluntariamente - eram uns 90 reais por um pacotão da Macromedia com versões desatualizadas de todos seus softwares de DTP, com manuais e tudo. Valeu a pena pra conhecer o Fontographer, software pra fazer fontes tipográficas. Nos meses seguintes, brinquei um pouco fazendo fontes inspiradas em fotos ou pirateando outras fontes. Depois, como com tudo na vida, desisti, mas um dia desses encontrei essas fontes em um CD antigo de becape, e resolvi publicar no Acervo do Estúdio Livre.

http://estudiolivre.org/el-gallery_view.php?arquivoId=5724

Também publiquei aqui um preview em PDF que conta a historinha de cada uma. Tá em anexo (PDF, 430KB).