metareciclagem

Bailux no Frequência Aberta

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Regis Bailux foi entrevistado pelo programa Frequência Aberta da Rádio UFSCAR dessa semana. Escute aqui a entrevista.

Bailux

3d setas

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No fim do ano passado publiquei aqui um relato do Exercício de Identidade MetaRecicleira que rolou durante o segundo Fórum de Cultura Digital, em São Paulo. Naquele post, contei sobre a brincadeira que a F4bs e o Pitanga possibilitaram, modelando e depois fabricando na makerbot o logo da MetaReciclagem. No dia, pedi ao pitanga que copiasse os arquivos para meu pendrive, mas algumas semanas depois percebi que o pendrive tinha dançado. A F4bs também não encontrou os arquivos, e só meses depois lembrei de pedir ao Pitanga que tentasse encontrá-los. Pois bem, ele achou.

Está em anexo um arquivo .zip com todos os arquivos, para quem quiser fazer suas próprias explorações. Pitanga explica:

blend é o arquivo do blender .stl é o arquivo 3D exportado do blender e que pode ser importado no replicatorg para imprimir .gcode é simplesmente o .stl "compilado" para a impressora (só funcionaria em um modelo equivalente ao nosso)

Mutirão da Gambiarra

Uma data

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28 de junho outra vez. Hoje fazem exatos nove anos que, em uma noite de resfriado & frustração, trocando conversas com um subcomandante, jogamos no mundo uma semente que se chamava projeto Metá:Fora. A semente brotou, viveu, apodreceu & virou adubo. Mas essa história já foi contada mil vezes.

Hoje estou quietinho, mas quero propor uma festa para daqui a um ano. A década de metá:fora vai ser comemorada com brincadeiras, homenagens e invenções. Todxs estão convidadxs.

Mutirão da Gambiarra

Modelos de negócios baseados em conhecimento livre

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Massimo Menichinelli, do openp2pdesign, desenvolveu nos últimos meses um estudo sobre modelos de negócios para hardware aberto, artesanato faça-você-mesmo e fablabs para o projeto Goteo, sob encomenda do Platoniq. O resultado foi uma série de artigos que ele publicou em inglês no openp2pdesign e deve aparecer em castelhano no site youcoop. Uma leitura excelente, sugerindo diversas de maneiras de organizar e bancar a produção colaborativa.

O primeiro artigo versa sobre hardware aberto, tratando de suas características específicas, contando o case do Arduino, falando sobre os Hackerspaces como espaços para inovação e troca de conhecimento, e falando sobre modelos de microcrédito e crowdsourcing para financiar a inovação.

O segundo artigo retoma um pouco da história e das implicações do desenvolvimento dos fablabs ("laboratórios de fabricação digital", sobre os quais eu também comentei ontem no blog redelabs), e como eles podem apontar para novas maneiras de gerar inovação, fabricar coisas e comercializá-las. Esses dois primeiros textos têm como maior mérito a organização de informações que de certa forma já estão latentes nas redes ligadas ao conhecimento livre.leia mais >>

Dinheiro velho e dinheiro novo

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Ainda falando sobre dinheiro, assisti ontem ao "Inside Job", um documentário que mostra os bastidores da crise financeira internacional que começou em 2008. É surpreendente ver a cara de pau de alguns economistas responsáveis pela propagação de dogmas contra a regulamentação de atividades financeiras e da crença de que os mercados se equilibram sozinhos. Eles alegam não ver conflito em receber somas vultosas para escrever estudos em que basicamente negam a realidade. É assustador vê-los testemunhando perante o Congresso americano e sugerindo que não existe nada de errado com o sistema atual, como sociopatas irresponsáveis que recusam qualquer associação de seus atos com a crise que se abateu sobre os países desenvolvidos. Um terapeuta de altos executivos entrevistado no filme associa as recompensas no mercado financeiro aos efeitos da cocaína, e isso faz bastante sentido. É deprimente, ao fim do filme, entender que as mesmas pessoas que causaram aquela crise continuam no comando das finanças norte-americanas.

Em contraste com esse universo, o vídeo "The Future of Money" (mais sobre ele no Emergence.cc) propõe um diálogo aberto com iniciativas que estão criando novas possibilidades de fazer recursos fluírem de forma colaborativa entre pessoas e projetos. Os entrevistados sãoleia mais >>

Bitcoin - dinheiro P2P

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Um dos principais problemas do sistema financeiro internacional é o monopólio da emissão de moeda, intermediado por agentes com os piores interesses possíveis (a partir do sistema de reserva fracionada - assista aos documentários Zeitgeist Addendum e Money as Debt para entender melhor). É uma situação que se perpetua, justamente por estar intimamente relacionada com a maneira como o poder é exercido em todo o mundo. Para contrapor-se a isso, um grupo de programadores concebeu e desenvolveu o bitcoin - uma moeda online, totalmente descentralizada e criptografada. Mais do que mera solução técnica, o bitcoin é fruto de muita reflexão. Vale a pena dar uma olhada no wiki do projeto.

No começo de abril, o Genjix, um desses desenvolvedores, esteve na EPCA - uma conferência profissional sobre pagamentos online - para apresentar o bitcoin. A mera presença dele no meio de um monte de engravatados já era inusitada, ainda mais quando, carregado de ironia, ele indicou que o bitcoin é tão versátil que pode ser utilizada para lavagem de dinheiro e compra de pornografia. Nosso aliado Jaromil, que estava por lá acompanhando Genjix, fez um bom registro da apresentação. Ele aponta:leia mais >>

Criatividade sustentável na era digital

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Agora que a discussão sobre gerenciamento de direitos autorais começa a ganhar força no Brasil, é interessante trazer algumas referências correntes. A La-EX, organização sediada em Barcelona (reencarnação da EXGAE, de cujas discussões inaugurais eu tive a honra de participar), juntamente com o FCForum, lançou em março o estudo "Modelos Sustentáveis para a Criatividade na Era Digital".

Ele tem duas partes: uma declaração elaborada durante a segunda edição do FCForum (no fim de 2010) e uma publicação com bases conceituais e sugestões de diversas maneiras de bancar a produção criativa. É um excelente guia para entender um pouco mais a fundo as contradições dos sistemas atuais de gestão de direitos autorais, e para inspirar a criação de mecanismos adequados aos novos tempos.

Um lance irônico do FCForum é que na primeira edição do evento, em 2009, o Brasil despontava como referência por conta do posicionamento inovador do nosso Ministério da Cultura, representado no evento por José Murilo Junior, cuja presença por lá eu ajudei a articular. As recentes reviravoltas no Ministério nos fizeram retroceder alguns anos em todas essas questões. Vamos torcer para que o Minc retome a dianteira nessas discussões tão necessárias.

MetaRecursos

Cidades digitais, a gramática do controle e os protocolos livres

A busca por alternativas locais, sustentáveis e justas para o desenvolvimento de inovação e tecnologias livres aponta necessariamente para uma maior articulação entre duas classes de estruturas informacionais que se sobrepõem: a cidade e as redes digitais.

No terceiro capítulo eu citei a perspectiva de cidade como sistema operacional. Essa aproximação não é inédita. Na mesma confluência mas talvez em sentido inverso, o artigo Reading the Digital City, publicado no site Next Layer por Clemens Apprich, analisa justamente a influência que a ideia de cidade exerceu nos primeiros anos de popularização da internet, e como essa influência foi usada para estabelecer relações de controle e poder:leia mais >>

Laboratórios Experimentais: interface rede-rua

Qualquer cidade pode ser entendida como justaposição de fluxos de informação que se entrecortam, afetam-se uns aos outros e no processo criam realidades, oportunidades e também limitações. Essa visão quase óbvia sugere incontáveis formas de intervir na realidade local. Há alguns meses eu estava procurando um foco específico para concentrar esforços, um formato para inspirar e orientar. A imagem da interface pareceu um caminho interessante.

Inovação de ponta vs. inovação nas pontas

Há pouco tempo eu estava assistindo (com alguns anos de atraso) ao documentário Zeitgeist Addendum. Naturalmente, não consigo concordar com todas as teses expostas por ali. Me incomoda em particular a visão de um futuro impecável pintada por Jacque Fresco, que de certa forma coloca a tecnologia de ponta acima de todo o restante do conhecimento humano. Seu Venus Project tem uma visão algo datada de tecnoutopia, em alguns sentidos ingênua e em outros até opressora. Ele parece exigir conversão total para funcionar. Em outras palavras, demanda um contexto social em que não existe dissenso. Uma espécie de ditadura dos inventores - um futuro que eu não desejo para ninguém.leia mais >>

Inovação e tecnologias livres 2 - hojes e depois

Acesso é só o começo. Nos dias de hoje e no futuro próximo, a separação entre incluídos e excluídos digitais está se reduzindo cada vez mais. Mas existe outra tensão à qual precisamos ficar atentos: a tensão entre tecnologias de confiança e tecnologias de controle (como exposto por Sean Dodson no prefácio do Internet of Things, de Rob van Kranenburg). Essa situação já está à nossa porta.leia mais >>