Archive - 2008 - Blog entry

August 16th

Mobilidade mesmo

Nem cheguei a comentar, mas semana passada eu tinha conseguido usar o meu celular como modem no eeexubuntu, seguindo um tutorial do kppp que achei na web e infelizmente não lembro onde. Hoje apareceu aqui na minha frente um modem USB da claro "3.5G", e resolvi testar ele também. Rolou fácil, direto com o wvdial. Pra não perder a referência outra vez e já testar a conexão, resolvi postar aqui o link pro tutorial que me ajudou.

Wishlist

Dia 26 eu faço trintanos. Me perguntaram o que quero de presente. Pra facilitar, fiz uma listinha de livros no site da livraria cultura.

Drushin

Usando o mutirao e a rede.metareciclagem.org para começar a testar o drush, que pode nos ajudar bastante na administração de sites em drupal.

A instalação rolou normal: descompactar os arquivos dentro de modules e habilitar na web. Escolhi wget em vez de CVS ou SVN. Aí fui pra linha de comando. Além das dicas de instalação, resolvi fazer mais de um link simbólico, já que vou usar o drush no mutirao e na rede metareciclagem. Assim, em vez de ln -s (...) /usr/bin/drush, fiz ln -s (...) /usr/bin/drush_mutirao e ln -s (...) /usr/bin/drush_rede.

Fui pro diretório de instalação do mutirao e rodei drush_mutirao. Ele reclamou que o php estava tentando alocar 30Mb de RAM. Achei estranho, porque já tinha mudado o php.ini pra alocar 64Mb. Demorei um pouco a me ligar que eu não tava rodando o php dentro do browser, mas na linha de comando. Precisava então mudara o php.ini dentro de /etc/php5/cli e não /etc/php5/apache2. Editei o arquivo e rodei:

drush

me deu uma lista de opções

drush pm refresh

e depois

drush pm update -v

ele avisou que não pode (ainda) atualizar o core do drupal, mas baixou e substituiu três módulos que estavam desatualizados. depois foi só rodar o update.php e pronto, tudo funcionando.

ponto pro drush.

August 14th

diário da volta

Encontrei aqui um txt e me liguei que ainda não tinha publicado minhas anotações da volta ao Brasil.
Diário da saída Domingo Aletta caiu outra vez, vou fazendo notas aqui no EEE. Usando o gedit, que configurado direitinho é uma beleza. O fim de semana foi regado a álcool de um jeito que eu não fazia há algum tempo. Encontrei amigos, menos do que gostaria (agenda, viagens, sábado, ressaca) mas ainda assim divertido. Como a nossa passagem tem o estúpido limite de UMA mala de 20kg, já tínhamos enviado por correio duas caixas com coisas. Hoje começamos a selecionar o que deixar pra trás. Um dos mitos pessoais que eu cultivo é a leveza e a agilidade, então esse exercício não é novo: escolher o mínimo necessário de roupas, as ferramentas de comunicação e dois ou três amuletos ou objetos carregados de significado, e todo o resto distribuir entre amigos. Nosso companheiro de apertamento ficou com uns apetrechos de casa, discos e o pretovelho, thinkpad velhinho que me serviu muito bem nesse último ano. A amiga-irmã que nos trouxe a vodka da Rússia ficou com algumas libras. Ainda assim, vinte quilos é reduzir demais. Empilhamos tudo na sala. Nosso problema agora é a mala de livros. Já tirei os do momento, mas ainda sobraram uns 15kg de livros. Vão ficar em uma mala, esperando x próximx a ir de BCN pro Brasil. Terça Ontem saí pra resolver umas coisas na rua. Tomei um chá de cadeira, mas na paz. Voltei e ficamos até a madruga na função de encaixar tudo nas malas. Vamos dar uma forçada na bagagem de mão, e ainda tentar levar um guarda-chuva grande e um canudo com desenhos e pôsteres. Deixar coisas para trás não é, não pode ser, questão de mera utilidade. Muitas coisas têm história. São lembranças condensadas, parte da vida. Óbvio que tem muita gente que exagera nesse sentido, a ponto de transferirem toda sua personalidade para seus objetos. Eu sei que vivo sem qualquer coisa.
leia mais >>

August 13th

59 milhões em ação

Felipe Lobo mandou essa:
A terceira edição da F/Radar, pesquisa conduzida pelo DataFolha a pedido da F/Nazca, constatou que 47% dos cidadãos adultos têm acesso à internet, o que representa 59 milhões de internautas maiores de 16 anos. Desses, cerca de 48% navegam em locais públicos (29% em LAN houses, 10% em escolas, faculdades ou universidades e 9% em postos de acesso público).
Não sei bem o que querem dizer com "cidadão", mas a notícia em si é interessante.

Na cabeça

Tenho passado os olhos sem o compromisso de seguir a ordem das páginas no Comunidade, do Bauman, e ele me impulsionou a mandar um email pra lista metarec que gerou até agora mais de 70 respostas. Assim que der publico uns pedaços da conversa toda.
Ontem fui bater o ponto na palavraria, e saí de lá com o Jamais Fomos Modernos e com o terceiro dos Mil Platôs.
Não vou propriamente ler nenhum, mas servem pra dar uma respirada - ou pra dar uma claustrofobada - de vez em quando.
---
O sol do fim de semana abandonou a gente. Agora tá cinza e frio.
---
Gostei do pancho com mozzarela da La Pasiva.
---
A Carta da semana tá com uma matéria de capa sobre o alcance da internet no Brasil. Faltou falarem um monte de coisas, mas já achei interessante.
---
Tô preparando um curso online sobre pesquisa na internet e armazenamento online de bookmarks. Sugestões, mandem nos comentários.

August 11th

Change mode

Fico em Porto Alegre durante as próximas duas semanas. Dedicando bastante tempo a trampo e família, mas tenho um monte de anotações espalhadas que devem virar textos, assim que tiver tempo.

---

Essa cidade me deixa silencioso.

---

Daqui a duas semanas eu faço 30 anos.

---

Meu ouvido melhorou, mas ainda apita o dia inteiro. Um chamado ao transe.

August 4th

Adaptando

Mais um dia em suspenso... tô há duas semanas em crise fisiológica de readaptação. Semana passada minha quase-gripe chegou a regredir para uma alergia. Aproveitei pra conhecer a Santa Casa de Ubatuba, onde descobri que a rede pública na cidade não tem nenhum otorrino. Saí com uma receita para meu antialérgico de sempre, que acabou com os espirros e coceiras. Mas continuo, já há uma semana, com os ouvidos zunindo, o que além de incômodo atrapalha monstro a minha concentração. Hoje consultei o oráculo e descobri dois otorrinos particulares na cidade. Liguei no primeiro: não atende mais. Liguei no segundo, número inexistente. Tomei nota do endereço e aproveitei uma ida ao centro pra  procurar. No lugar onde era o consultório, agora é uma farmácia de manipulação. Me indicaram o consultório novo, atravessando a rua. Fui lá. "ah, se quiser podemos tentar um encaixe, o doutor atende só hoje até às onze e quarenta, e depois na quinta". Legal. Não tenho convênio, quanto é a consulta particular? "150 reais".

150 reais. Pra um encaixe que provavelmente ia durar 10 minutos.

Deixa pra lá, vou agüentar mais um pouco de zumbido.

Videando

Há uns dois anos, eu comprei pelo ebay uma câmera de vídeo. Uma câmera muito ruim, da Samsung, e ainda tomei trambique da americana que me mandou a câmera sem fonte nem cabos. Comprei a fonte dela, e depois de um tempo o LCD parou de funcionar. A imagem era terrível, e a interface firewire dela não conversava com o meu ubuntu. Acabei deixando ela de lado. Mês passado, peguei a câmera de novo. O LCD continuava sem funcionar, e a imagem da câmera não mexia o foco de jeito nenhum. Usei ela por uns dias pra assistir e anotar cenas de umas fitas antigas, e ela parou. Aí deu raiva, peguei minha chave de fenda e tirei os 17 parafusos. Limpei as cabeças, descobri uma palanca que tava no lado errado (e o foco voltou), vi que o flat do LCD tava quebrado. Remontei ela com quatro parafusos e deixei umas tampas abertas pra poder soprar. Mas a boa notícia é que ela voltou a funcionar. Instalei o Kdenlive e tô brincando aqui com umas coisas antigas. Devo publicar logo. E no embalo, já instalei o Muan, que rodou fácil.

August 1st

EEE

Eduf postou há pouco no Magaiver sobre o EEE:

E o subnotebook vem criando uma legião de fãs.

De fato. Eu não sou o único satisfeito com o bichinho. Eu tenho passado por uma mudança de comportamento desde que peguei o meu 701. Uma delas é por conta de uma limitação dele, que o 900, por exemplo não tem: o pouco espaço em disco. O slot pra cartões SD me fez ter uma sensação que eu não tinha desde a época dos floppies: é muito fácil transportar e guardar dados com cartões SD ou MMC. Eu comprei um cartão SD de 1Gb por 10 euros na Espanha (metade do preço, porque tava com a embalagem rasgada), e tenho alguns MMCs que vieram em um celular da Nokia e outros aparelhos. Tenho um cartão pra projetos, um pra música e outro pra jogos. Também tenho usado meu disco externo pra fazer backup de tudo. Pode parecer pouco prático, mas o fato de me forçar a gravar coisas FORA do computador me dá uma tranquilidade tremenda em relação a segurança: sei que se ele for roubado, cair na água ou qualquer coisa acontecer, meus dados não vão com ele. E aí fiquei pensando que talvez a gente tenha passado de um ponto razoável de capacidade de armazenamento em laptops. Hoje me parece estúpido deixar toda a minha vida em um só dispositivo. Essa rotina de becapes que eu tô adquirindo é até um pouco forçada e incômoda, mas quando eu tinha um computador com mais espaço em disco, cheguei a passar quase um ano sem uma única cópia de segurança.leia mais >>