projetos

Lançamento

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Na noite do próximo dia 26, um sábado, fui convidado a fazer o lançamento do meu livro Laboratórios do pós-digital no Sobradão do Porto da Fundart, aqui em Ubatuba. Na verdade o livro não é tão recente assim - já vão quase cinco meses desde que o publiquei -, mas ele ainda não foi "oficialmente" lançado. Vou aproveitar a oportunidade para encontrar amigxs que estejam pela região, e falar um pouco sobre toda essa brincadeira de pós-digital. Também vou estar no meio de um encontro de trabalho do coletivo MutGamb e na reta final da curadoria e organização do Festival CulturaDigital.Br que acontece semana seguinte no Rio.

Aproveitei o embalo para publicar no Clube de Autores uma nova edição do livro, com correções mínimas. A editora mudou a tabela, então o preço do livro impresso caiu um pouco. Ainda não tive tempo para atualizar as versões EPUB e PDF, isso fica para daqui a pouco.

Passando o chapéu

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Há alguns meses, concebemos um projeto chamado Experimentação pós-digital, que possibilitaria a criação de um laboratório, a manutenção de um site e a realização de três ciclos de produção experimental aqui em Ubatuba, ao longo de um ano. Inscrevemos o plano no mecanismo de incentivo fiscal do Ministério da Cultura (baseado na lei Rouanet) e o projeto foi aprovado na última reunião da CNIC. Agora é o momento de captar recursos. Não tenho nenhuma experiência prática com isso, então toda sugestão é bem-vinda. Alguém aí tem dicas?

O resumo do projeto está disponível aqui.

Bienal do Mercosul

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Aproveitei uma viagem à família em Porto Alegre para fazer uma visita rápida aos galpões do Cais do Porto, onde rola um pedaço da Bienal de Artes do Mercosul. Eu não tinha lido nada sobre essa edição da Bienal, e foi uma boa surpresa travar contato com o eixo Geopoéticas. Algumas brincadeiras interessantes por ali. Destaco "El Viaje Revolucionario", da argentina Alicia Herrero.

Do site da Bienal:

Herrero apresenta um projeto multidisciplinar que consiste em uma série de viagens através dos diversos rios da América do Sul. A artista considera esse projeto um “romance navegado”, no qual se equipara o processo do transcurso do rio com o próprio processo da escrita. O título do projeto inspira-se nos lendários diários de viagem de Ernesto Guevara, antes de converter-se no “Che”, que transitou pelos diversos cantos da América do Sul e descreveu, segundo Herrero, “o fictício das incertas e ilusórias nacionalidades da América”. No transcurso dessas viagens, realizadas de barco, lancha, ou barcaça, Herrero convida ao diálogo vários protagonistas, que, através de diferentes estruturas, compartilham suas reflexões em torno da cultura local. Nesse projeto, Herrero combina o rigor estrutural do romance, os elementos imprevisíveis dos rios e as conversas com os membros de comunidades que vão emergindo no seu caminho.

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Ciclofaixas sinalizadas

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Uma boa surpresa ao voltar de alguns dias de viagem: as ciclofaixas do centro de Ubatuba receberam uma sinalização bem melhor - com sonorizadores e pintadas de vermelho, o que é importantíssimo principalmente nos cruzamentos com a Avenida Iperoig. Me parece que as saídas mais importantes já estão sinalizadas, inclusive na Avenida Conceição, onde a ciclofaixa me parece ter sido um pouco estreitada. A sinalização no chão indica também a mão da via, igual à mão do restante da rua para os automóveis.

Acelerando

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Além das experiências continuadas com mapeamento - rolês de bicicleta para coletar traçados com o GPS, edição e publicação de mapas para o OpenStreetMap, e a montagem do site mapas.ubalab que vai receber camadas de conteúdo georreferenciado -, tem mais um monte de coisas acontecendo por esses dias. Anotando aqui para tentar manter a documentação em dia, apesar das maratonas.

Semana passada participei em Sâo Paulo do Fórum da Internet, organizado pelo CGI. Evento importante, promovendo o contato direto entre atores que em geral não se encontram. Foi bom também para rever um monte de gente. Na sequência, fizemos um encontrinho da MetaReciclagem no SESC VIla Mariana (onde estamos participando da exposição Pedaços da Terra), mesmo com a pesada chuva que escorria pelas bordas de São Paulo no sábado.

Esta semana vou a Fortaleza como convidado da Conferência Municipal de Cultura de lá (eles estão na quarta edição!). Vou falar sobre "Cultura e Comunicação". No mês que vem quero também tentar participar do Pré-forum de Cultura Digital que deve acontecer junto ao Festival Contato, em São Carlos - outra cidade cujo Conselho Municipal de Cultura tem trabalhado bastante.

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Mudar Ubatuba

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Recebi o convite abaixo por email. Infelizmente, só chego a Ubatuba depois do meio-dia de sábado e não conseguirei estar presente. Um dos projetos que estou preparando para os próximos meses tem tudo a ver com essa conversa.

CONVITE A TODOS

É POSSÍVEL MUDAR UBATUBA

Esse será o tema do encontro que se realizará na Câmara Municipal, neste sábado (22/10), às 10 horas,  promovido por uma frente de partidos composta pelo PT, PMDB, PC do B, PSDC e PP para o qual convidamos a todos.

O tema terá como expositor o Deputado Federal Newton Lima, ex-prefeito de São Carlos e ex-reitor da Universidade Federal de São Carlos, cuja administração se destacou por vários projetos de sucesso e que foram premiados, entre os quais destacamos a recuperação de adolescentes infratores.

Esse debate dá sequência a uma série de encontros com prefeitos e equipes técnicas de várias cidades que vem se destacando por projetos inovadores e que contribuíram para a melhoria da qualidade de vida desses municípios.

Pela sua atuação como ex-reitor da Universidade Federal de São Carlos e pela sua competência na área educacional e  tecnológica, uma comissão de jovens também entregará um abaixo-assinado que tem coletado muitas assinaturas solicitando ao MEC a instalação de uma universidade federal em Ubatuba.

Será uma boa oportunidade para refletirmos sobre a cidade que queremos.

Editando mapas

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Na sequência e inspirado pela minha ida ao norte, comecei a montar o site mapas.ubalab como espaço para testar tecnologias para o mapeamento geográfico agregado de camadas de informação. Restaurei um backup do site com drupal e openlayers que montei ano passado, atualizei alguns módulos e reconfigurei algumas coisas. Na função de selecionar o trecho do mapa que queria exibir na home do site, percebi uma coisa estranha. Ilhabela estava muito próxima de Ubatuba. Olhando melhor, entendi que alguém tinha confundido a Ilha Anchieta com Ilhabela.

Mapa errado

Abri o Potlatch para alterar o nome da ilha. Na hora o nome continuou errado. Consultei o Arlindo, que comentou que às vezes demora algum tempo para renderizar. Saquei a imagem acima para registrar a mudança. Depois de alguns dias, o nome certo da Ilha Anchieta já aparecia em alguns níveis de zoom. Semana passada verifiquei que a mudança já estava feita, em todos os níveis.

Mapa corrigido

É uma sensação interessante essa de modificar um mapa que pode ser utilizado por qualquer pessoa do mundo. Parecido com a primeira vez que eu editei alguma coisa na wikipedia (faz tempo...).

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Políticas públicas... daquele jeito

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No dia 23 de setembro recebi um email disparado pela Fundart, Fundação de Arte e Cultura ligada à Prefeitura de Ubatuba. Era um convite para o "Fórum de Políticas Públicas". Fiquei duplamente surpreso: por só ter ouvido falar no evento três dias antes de ele acontecer; e pela quantidade de nomes ligados ao governo estadual na programação. Parecia programação de uma colônia de férias para autoridades do governo. De todo modo, identifiquei os temas que me interessavam (resíduos sólidos, turismo e cultura) e ainda lamentei o fato de que iria para São Paulo na quarta-feira e perderia a presença secretário do meio ambiente.

Já no primeiro dia, as coisas pareciam estranhas. Supostamente haveria a "abertura solene" às 18h45, e o tema que me interessava seria às 19h30. Cheguei pouco depois disso, e ainda assim peguei o hino nacional e o hino de Ubatuba, seguidos da abertura com o prefeito, ladeado por seu chefe de gabinete/candidato à sucessão. O auditório da Unitau estava lotado.

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Labs experimentais

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Escrevi esse texto há alguns meses, para uma revista que acabou não sendo publicada. Talvez ainda seja no futuro, mas enquanto isso me autorizaram a postar por aqui. Nada de novo para o universo rede//labs, com exceção de uma ou outra frases de efeito - mas foi bom para exercitar a argumentação.

Vivemos tempos de mudanças. O mundo está cada vez mais enredado, não somente nos grandes centros como também em cidades pequenas e localidades isoladas. As redes interconectadas abriram espaço para a circulação de informação entre boa parte (e cada vez maior) da população mundial, possibilitando novas dinâmicas de aprendizado e comunicação. Geraram também um novo conjunto de problemas sociais e econômicos, acompanhando o desenraizamento do trabalho e a crise de representatividade da política tradicional e das instituições, o que demanda a criação de novas formas de produção e trabalho.

As culturas brasileiras se inserem nesse cenário com um potencial imenso, aliando a sociabilidade instintiva dos mutirões - redes espontâneas e dinâmicas - à inovação distribuída das gambiarras - soluções para problemas cotidianos que aproveitam quaisquer recursos disponíveis de forma criativa e orientada a resultados. Muita gente aponta o Brasil como uma referência no que se refere a lidar com tempos incertos. Há décadas que entendemos que tempos de instabilidade, crise permanente e conflito latente são também tempos de oportunidades e transformações.leia mais >>

Hacklab enredado>>

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Meu relato resumido sobre os dias no Pará, em agosto. Artigo também publicado no site Hipermedula*. Estou costurando uma versão mais detalhada para o blog Ubalab, mas ainda demora um pouco.


Em agosto tive a oportunidade de participar da etapa paraense(1) do Networked
Hacklab (2) – um encontro que reuniu ativistas, artistas, hackers, pesquisadores e afins,
com o objetivo de propor uma cartografia crítica da Amazônia. O evento foi organizado
por Giseli Vasconcelos (3), em um formato dinâmico e produtivo. Foram duas
“imersivas hacklab”, no começo e ao fim de agosto. Estive na primeira. Cada imersiva
estava por sua vez subdividida em dois momentos, desenvolvidos em diferentes
localidades: primeiro em Belém, e depois em Santarém.leia mais >>