desvio

ZASF - Estreia pública

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Sábado passado (dia mundial do movimento dos sem satélite) fui até o MIS para apresentar as zonas autônomas sem fio no Mobilefest. Não havia muita gente por lá - além da concorrência com a conferência municipal de comunicação e com o TEDx, a programação do Mobilefest também estava dividida - outra mesa estava rolando ao mesmo tempo que a minha. Resultado: a mesa tinha quase tanta gente apresentando quanto assistindo (depois eu mando outro post comentando as outras apresentações). Na minha vez (fui o último), apresentei e demonstrei ao vivo o protótipo funcional da rede (direcionando pra uma página contextual - mobilefest, slides, etc.). O bom foi que por conta da apresentação eu passei a noite de sexta organizando as ideias relacionadas às ZASF, e saiu uma apresentação de slides decente. Ela começa com quatro questões fundamentais relacionadas às redes autônomas sem fio:

compartilhar espaço (ou proximidade) x estar em rede
privacidade x acesso ubíquo
e se alguém desligar a internet?
ainda existe mistério no mundo?

slides em anexo
Slides em anexo (PDF, ~760KB).
 
PS.: Acho que vou montar o protótipo da ZASF na Cinemateca essa semana, durante o Fórum da Cultura Digital Brasileira.

AnexoTamanho slides_zasf_mobilefest09.pdf763.74 KB

Meninas eletrônicas

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Na semana que vem, a Matilha Cultural começa sua programação "Copenhagen é aqui", trazendo uma programação paralela ao COP-15. O Desvio estará participando com a instalação "Desviados" sobre lixo eletrônico criada por Glauco Paiva. Abaixo a descrição da instalação:
A produção mundial de equipamentos eletroeletrônicos cresce a cada ano. À medida que a indústria e a mídia impõem um ritmo acelerado de obsolescência e consequente descarte desse material, o mundo inteiro se vê frente a um novo problema. O descarte eletrônico tem alta concentração de componentes tóxicos, e não pode ser misturado com o lixo comum.
Colagem Final
Apesar do surgimento de diversas iniciativas na área, o nível de absorção desse material através do reuso e da reciclagem ainda não consegue nem dar conta do material produzido há cinco anos. É necessário colocar a questão para a opinião pública e propor estratégias de ação, para evitar que que o risco crescente de contaminação da natureza pelos componentes tóxicos do lixo eletrônico não se transforme em uma tragédia. É fundamental que as pessoas tomem consciência de que o lixo eletrônico não é uma questão distante mas um problema presente, que faz parte do cotidiano de todxs. Estamos cercadxs de material potencialmente tóxico, que não tem um método definido e assegurado de descarte.
Para fazer frente a essa situação, o núcleo Desvio propõe uma instalação imersiva que sintetiza com perspectiva crítica essas questões.leia mais >>

Desvio

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Placa em obra de Ubatuba.

Zasf - mobilefest 2009

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O Desvio foi convidado a apresentar o projeto ZASF na edição de 2009 do Mobilefest, semana que vem no MIS-SP. Detalhes da apresentação abaixo:

Data: 14/11 - Sábado
Local: MIS - Av Europa, 158 - Jd Europa / São Paulo
Sala: Auditório LabMIS
Horário: 14h00 as 15h40
Tema: Mobilidade e Comportamento
Participantes:   Marcus Marçal / Sandra Rúbia da Silva / Diego Jair Vicentin / Felipe Fonseca /
Marcelo Godoy(moderador)
Formato apresentação: seminário de 20 minutos para apresentação de cada trabalho.
No final abriremos mais 20 minutos para perguntas e debate.

Pós-simpósio

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Rolou na terça da semana passada a mesa no simpósio de arte contemporânea no paço das artes. Antes da mesa, fui almoçar com o pessoal do Weblab no Sweden, e encontramos um pessoal do simpósio por lá (entre eles nosso amigo desviante James Wallbank, do lowtech.org). Dei uma carona pro James até o Paço. Fui apresentado para os participantes da mesa, Rogério da Costa e Alberto Cuenca, e o debatedor Eugenio Figueroa.
Fiz uma breve introdução, falando sobre como as redes reconfiguram fundamentalmente a sociedade, e com isso colocam de outra forma a questão do acesso a informação e conhecimento.
Alberto começou a mesa, discorrendo sobre as implicações e contradições da indústria da propriedade intelectual em uma sociedade interligada. Deu como exemplos o software livre, os wikis, a creative commons. Citou Ned Rossiter - as redes organizadas e a busca de novas formas institucionais. Focou bastante no contexto legal do copyright. Também trouxe a imagem do Lamborn Wilson - o navio como simultaneamente motor do capitalismo e resistência a ele.
Na sequência, Rogério levantou algumas questões - desde o começo da disponibilização das bases de dados nos anos noventa até as informações disponíveis no espaço físico (olha o zasf aí ;)) da internet of things. Colocou que o conceito de redes sociais vem da sociologia nos anos oitenta, assim como a ideia de laços fortes e laços fracos. Explanou um pouco sobre a importância dos laços fracos na alimentação de ciclos de inovação.leia mais >>

Redes Sociais, Arquivo e Acesso

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Semana que vem vou mediar um debate sobre Redes Sociais, Arquivo e Acesso, com Rogério da Costa e Alberto Lopez Cuenca, no III Simpósio de Arte Contemporânea, no Paço das Artes. Também na programação da semana estão os brodas James Wallbank e Mike Stubbs.

ZASF - vídeos

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Alguns vídeos bem simples com um screencapture de alguns testes da ZASF em rede Mesh.

ZASF #1

Oraculismo #1

Aparelhos e programas

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Villem Flusser, n'a Filosofia da Caixa Preta (pp. 32/33):

Uma distinção deve ser feita: hardware e software. Enquanto objeto duro, o aparelho fotográfico foi programado para produzir automaticamente fotografias; enquanto coisa mole, impalpável, foi programado para permitir ao fotógrafo fazer com que fotografias deliberadas sejam produzidas automaticamente. São dois programas que se co-implicam. Por trás destes, há outros. O da fábrica de aparelhos fotográficos: aparelho programado para programar aparelhos. O do parque industrial: aparelho programado para programar indústrias de aparelhos fotográficos e outros. O econômico-social: aparelho programado para programar o aparelho industrial, comercial e administrativo. O político-cultural: aparelho programado para programar aparelhos econômicos, culturais, ideológicos e outros. Não pode haver um "último" aparelho, nem um "programa de todos os programas". Isto porque todo programa exige metaprograma para ser programado. A hierarquia dos programas está aberta para cima.
Isso implica o seguinte: os programadores de determinado programa são funcionários de um metaprograma, e não programam em função de uma decisão sua, mas em função do metaprograma. De maneira que os aparelhos não podem ter proprietários que os utilizem em função de seus próprios interesses, como no caso das máquinas. O aparelho fotográfico funciona em função dos interesses da fábrica, e esta, em função dos interesses do parque industrial. E assim ad infinitum. Perdeu-se o sentido da pergunta: quem é o proprietário dos aparelhos. O decisivo em relação aos aparelhos não é quem os possui, mas quem esgota o seu programa. leia mais >>

ZASF - Zonas Autônomas Sem Fio

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"Mr. programmer
I've got my hammer
Gonna smash my, smash my radio!"
Ramones, We want the airwaves

"Para explicar como as forças astrológicas poderiam produzir ação à distância, Mesmer postulou um fluido sutil que ele chamava fluidium, um meio diáfano que comunicava vibrações lunares para as marés da mesma forma que possibilitava que Venus e Júpiter ajustassem os destinos humanos. O fluidium tomava forma no conceito Newtoniano de éter, um fluido invisível que permearia o espaço e serviria como meio estático para a gravitação e o magnetismo, bem como sensações e estímulos nervosos. Para Newton, o éter servia para explicar como os corpos distantes do sistema solar comunicavam-se uns com os outros, e ao mesmo tempo livrar-se da abominável ideia de um universo em que existisse o vácuo."
Erik Davis, Techgnosisleia mais >>

Cultura Material

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Bem interessante o programa dessa série de palestras sobre uso e cultura material na UTFPR. A da manhã de hoje falaria sobre desvio, bricolagem e gambiarra. Pena que estou tão longe de Curitiba...

Desvio de função, bricolage e gambiarra

Por Dr. Christian Kasper
Data: 16 de outubro de 2009
Esta primeira aula introduz aos temas abordados no seminário. O principal objetivo é discutir e desmontar a noção de função a partir de práticas que a colocam em xeque, mostrando que o uso dos artefatos é suscetível a variações imprevistas. Propõe uma leitura do texto fundamental de C. Lévi-Strauss sobre bricolage, examina algumas abordagens contemporâneas da questão e apresenta o desvio de função como meio de entender a relatividade cultural do uso.
Coordenação: Profª. Drª. Maristela Mitsuko Ono

Corpo e cultura material

Por Dr. Christian Kasper
Data: 23 de outubro de 2009

As práticas corporais, como mostrou Mauss, correspondem a técnicas próprias a cada cultura. Desenvolvendo o trabalho de Mauss, Warnier propõe uma abordagem da cultura material que considera as condutas sensório-motoras envolvidas na relação com os artefatos como parte da mesma. Esses autores serão usados para entender o envolvimento do corpo na relação de uso..

Esquemas e affordances

Por Dr. Christian Kasper
Data: 06 de novembro de 2009
O conceito de esquema, oriundo da psicologia, oferece um meio de pensar o uso em sua dimensão habitual. As affordances (propiciações), conceito proposto por J. Gibson, são possibilidades de uso ligadas aos artefatos. A dupla esquema-affordance é proposta como uma alternativa à dupla necessidade-função, clássica na teoria do design, para pensar o uso de maneira não prescritiva..leia mais >>