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Um pilar fundamental para o desenvolvimento de cultura digital experimental é a realização de eventos onde ela seja reconhecida enquanto linguagem, inovação e ação social. Talvez aqui no Brasil isso seja o que a gente já tem de mais bem desenvolvido. Desde todo o processo de descoberta e realização que passou pelo Mídia Tática Brasil, Findetático, Digitofagia e acabou gerando as conferências Submidialogia, até os festivais internacionais de alto nível como FILE, Arte.Mov e Mobilefest, além de diversos eventos que, mesmo com focos diversos, abrem espaço para essas iniciativas, o Brasil já começa a ter um calendário de eventos interessantes, que promovem o encontro e a troca entre o meio.
Eu estive recentemente na Future Everything, em Manchester. Além do grande interesse no Brasil, que resultou na realização de uma perna da conferência internacional enredada (GloNet) em São Paulo, o FE contou também com uma temática bastante relevante, e com a participação de pessoas do mundo inteiro, que estavam ali dispostas a trocar e conversar. Relatei mais sobre o evento no Desvio.