Domingo, que era meio de um feriado estendido, a gente saiu com vontade de escapar da movimentação praieira. Resolvemos dar uma volta na corredeira que termina na Casa da Farinha, no sertão da Fazenda. Um ônibus na saída da estrada já dava a dica. Passamos pelo moinho de farinha (onde sempre fica seu Zé Pedro, figura mítica do local) e tentamos chegar à saída pro rio. Impossível. Gente pra caramba. Perguntamos pra um local se a trilha do corisco dava acesso ao rio mais pra cima. Ele falou que sim, e que valia a pena. Desatamos a caminhar.
Depois de um quilômetro e meio trilha acima, já descalços - não tínhamos nos preparado para a trilha, fomos de chinelo e quando a lama começou a grudar acabamos levando os chinelos na mão -, percebemos que o som do rio ficava cada vez mais ao longe, e que subíamos cada vez mais. Resolvemos voltar e ali por volta da marcação de 1km nos metemos na mata em busca de um caminho pro rio. Acabamos encontrando, e foi uma delícia.
Ainda tivemos algum problema para conseguir voltar para a trilha - o caminho estava meio fechado - mas encontramos uma árvore linda e imponente nessa busca. Nosso amigo destroncou o ombro mas logo voltou ao normal. Eu tinha meus pés furados por espinhos, um dedo doendo por um chute e até ontem encontrei cinco carrapatos. Mas não troco por nada a sensação de entrar no rio.leia mais >>