(continuação desse post)
A chuva havia parado totalmente. Percorremos o curto trecho de asfalto até a saída para a estrada de terra da Barra sem problemas. Em pouco tempo, paramos no mesmo lugar da noite anterior: um rio cruzava a estrada. Nem sinal do carro que estava lá na madrugada. Descemos para verificar se era possível atravessar. Peguei um pedaço de madeira para testar a profundidade. Em alguns pontos, chegava a meio metro. Em um passo equivocado, afundei tanto a perna que a bota encheu de água - encharcando de novo a meia que tinha secado pela manhã.
O vizinho com a Ranger, que nos acompanhou desde a pousada, tentaria passar primeiro - pela esquerda, que parecia mais tranquila. Como não sabíamos se poderíamos seguir em frente com os carros normais, Thalita e Irene iriam de carona na caçamba dele. Ele acelerou - até um pouco demais na minha opinião - e passou corcoveando. Decidimos tentar. A Ecosport do Ricardo passou fácil, a gente não teve problemas com o bom e velho Uninho, e nem o Michael com a Saveiro. Já o Gol da Irene passou, mas logo depois apagou. Tentamos empurrar, e nada. Abrimos o capô. É um saco chegar nas velas do Gol - para tirar o filtro de ar e o suporte dele, precisamos de uma chave de fenda - que felizmente um metarecicleiro sempre tem por perto ;). Mas as velas não pareciam ter molhado. Acabamos amarrando o Gol na Ecosport e seguimos jornada.