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Cultura Digital Experimental? Parte 1 – Twitter

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No sábado, enquanto estava na fila do check-in para o voo que me traria a Madrid, pensava nos eixos de reflexão e articulação em torno dos quais o projeto redelabs vai se desenvolver. Perguntei na rede o que as pessoas achavam do termo “cultura digital experimental”, que eu já usei em alguns posts por aí. A conversa se espalhou pelo twitter, pelo google buzz e também na lista da MetaReciclagem. Saíram coisas bem interessantes ali no meio, que quero trazer aqui pro blog. Mas como o volume foi grande, vou fazer por partes – por ferramentas, na verdade. Começando, hoje, pelo twitter. Ali, a conversa ficou um pouco limitada pelos 140 caracteres e pela impossibilidade de responder a posts específicos. Tentei organizar, abaixo:

efeefe: como soa pra vocês falar em “cultura digital experimental”?

bambozzi: @efeefe tudo pode ser experimental, no sentido de que é resultado ou proporciona experiências novas.

efeefe: @bambozzi Então experimental é genérico demais? quero entender o que têm em comum todas essas coisas táticas-diy-desconstrutivas.

bambozzi: @efeefe defender o experimental, convicto e explicitado como tal, não é tão genérico. Assumir a experiência, a pesquisa, o erro inclusive.

bambozzi: @efeefe e precisa ficar um pouco mais entendido onde começam as novas mídias e quando elas se sobrepoem às demais – se isso rola de fato.

efeefe: @bambozzi Mas tu acha viável ou desejável construir uma estratégia coletiva voltada para uma cultura digital experimental?

rodrigosavazoni: @efeefe soa bem. E adequado, se tomarmos como base o trabalho da rede #metareciclagem, sempre, no mínimo, um passo a frente dos demais

efeefe: @rodrigosavazoni a #metareciclagem tá no meio de tudo e todxs – com passos à frente e atrás, numa dança meio estranha.leia mais >>

Labtolab

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Estou essa semana em Madrid para o Labtolab, encontro de laboratórios de mídia organizado pelo Medialab Prado. Vou falar um pouco sobre MetaReciclagem e tentar trazer um pouco da reflexão dos redelabs.

Minha estada aqui está sendo apoiada pelo Centro Cultural da Espanha em São Paulo.

Uma Conversa com James Wallbank

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Logo Access SpaceJames Wallbank é diretor do Access Space, em Sheffield, criado em 2000 como o primeiro “free media lab” do Reino Unido. O Access Space foi um dos primeiros projetos no mundo a trabalhar com o reuso criativo de tecnologias, usando software livre e convidando a comunidade a se apropriar do espaço. James também criou a Low Tech, que trabalha “onde tecnologia, criatividade e aprendizado se encontram”. O Access Space e a Low Tech desenvolveram uma ação chamada “Grow Your Own Media Lab”, que mostrava como montar laboratórios autônomos e virou um guia impresso. Em 2009, ele liderou um workshop sobre Laboratórios de Mídia durante o Sommercamp Workstation, em Berlim. James também é integrante da rede Bricolabs.

Levei uma conversa com James por email. Trechos relevantes abaixo:leia mais >>

Eventos

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Um pilar fundamental para o desenvolvimento de cultura digital experimental é a realização de eventos onde ela seja reconhecida enquanto linguagem, inovação e ação social. Talvez aqui no Brasil isso seja o que a gente já tem de mais bem desenvolvido. Desde todo o processo de descoberta e realização que passou pelo Mídia Tática Brasil, Findetático, Digitofagia e acabou gerando as conferências Submidialogia, até os festivais internacionais de alto nível como FILE, Arte.Mov e Mobilefest, além de diversos eventos que, mesmo com focos diversos, abrem espaço para essas iniciativas, o Brasil já começa a ter um calendário de eventos interessantes, que promovem o encontro e a troca entre o meio.

Eu estive recentemente na Future Everything, em Manchester. Além do grande interesse no Brasil, que resultou na realização de uma perna da conferência internacional enredada (GloNet) em São Paulo, o FE contou também com uma temática bastante relevante, e com a participação de pessoas do mundo inteiro, que estavam ali dispostas a trocar e conversar. Relatei mais sobre o evento no Desvio.

Lugar e espaço

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No artigo “Uma introdução à locação em arte e tecnologia” (publicado no reader da conferência Paralelo), Karla Brunet e Juan Freire – que coordenam o projeto Narrativas Digitais – trazem uma diferenciação interessante entre as ideias de lugar e espaço. A primeira seria a mera topografia e materialidade – o ponto no mapa, a estrutura, a soma de atributos físicos. Já o espaço seria aquilo que se compõe das diversas camadas sociais e culturais  entrelaçadas, o momento em que o lugar adquire significado e valor para as pessoas.

Na investigação sobre o desenvolvimento de uma rede que contemple uma visão ampla das diversas fases –  articulação, concepção, produção, exibição e distribuição – da cultura digital experimental, é fundamental trazer esse aspecto mais aprofundado, da valorização do espaço. Não se trata de somente criar novos espaços e dar acesso a infra-estrutura tecnológica, mas de fomentar um diálogo com espaços existentes, fortalecer as condições de trabalho neles e incentivar a apropriação, o intercâmbio, o aprendizado distribuído.

Reformulando uma questão que já estava presente lá atrás na plataforma Waag/Sarai, é necessário pensar menos em lugares (infra-estrutura) e mais na dinamização descentralizada de espaços (pessoas, redes, projetos). Ao longo dos próximos meses, vamos tentar levantar algumas pistas e ideias nesse sentido.

O Seminário RedeLabs

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RedeLabs

O seminário RedeLabs tem por objetivo reunir artistas, produtores e curadores envolvidos com experimentação em mídias eletrônicas para conceber estratégias colaborativas de articulação, produção e exibição de arte eletrônica e cultura digital experimental. Sua realização está prevista para a última semana de julho de 2010, em São Paulo.

O seminário parte da compreensão de que o Brasil tem assumido um papel de relevância internacional no desenvolvimento de uma cultura digital hiperconectada e participativa. Mais do que a mera importação de novas referências, essa cultura digital brasileira incorpora nossas tendências antropofágica e tropicalista, performando um diálogo profundo entre o cosmopolitismo e o enraizamento.

Algumas das bases da cultura digital brasileira – a ênfase na cultura livre, no acesso, na ação coletiva e na criatividade distribuída – sugerem que se vá além do referencial de laboratórios de mídia (medialabs). A perspectiva de que tais bases aprofundam a própria compreensão do que são as mídias e como elas se articulam com o cotidiano em rede é o principal eixo de sustentação do projeto RedeLabs.

A arte eletrônica e a cultura digital experimental exploram os limites estéticos e funcionais das novas tecnologias, formam público e inserem o Brasil em circuitos internacionais de reflexão e produção. Elas são desenvolvidas em diversos contextos institucionais: laboratórios de mídia, centros culturais, produtoras multimídia, núcleos universitários, pontos de cultura, espaços auto-geridos e outros. Ainda que algumas dessas ações acabem se encaixando em áreas e contextos institucionais já existentes, é necessário desenvolver estratégias que levem em conta as características específicas da criação, elaboração e circulação dessa cultura para desenvolver seu potencial pleno.leia mais >>

Grupo RedeLabs

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Criei um grupo para debater o projeto redelabs na Cultura Digital. E essa semana publico mais coisas por aqui.

Wiki

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Configurei um wiki para documentar e organizar a pesquisa em RedeLabs. Já está disponível em http://redelabs.org.

Redelabs – Contexto

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Remixando um texto já publicado antes, trazendo novos insights, etc…

No contexto internacional das novas mídias e da arte eletrônica, os medialabs - laboratórios de mídia - têm um papel essencial – desde o emblemático medialab do norte-americano MIT, passando por iniciativas diversas em países europeus como o Medialab Prado de Madrid e a Tesla de Berlim, até projetos de intercâmbio com países em desenvolvimento como a plataforma Waag/Sarai entre Holanda e Índia.

A posição que tais laboratórios ocupam, sempre se adaptou às características cambiantes do próprio campo em que atuam. Se muitos medialabs funcionaram como espaços de acesso quando as tecnologias não eram tão acessíveis, atualmente eles têm por desafio permanecer relevantes em uma época de disseminação de tecnologias. Mesmo no Brasil, um computador pode ser comprado em prestações baixas em qualquer hipermercado e as conexões de banda larga têm se expandido a cada trimestre.

Em uma época na qual o acesso a tecnologias de produção e publicação de mídias está cada vez mais facilitado, um cenário em que as redes abertas fazem a informação circular diretamente entre as pessoas, qual a razão de existir de um laboratório de mídia? A dinâmica do trabalho criativo tem se transformado de forma cada vez mais rápida, e a estratégia “build it and they’ll come” não faz mais sentido. Para incentivar a produção criativa, é necessária uma sensação de apropriação e de gestão compartilhada, no sentido da reconstrução da própria idéia de espaço público. Isso demanda a reinvenção do próprio imaginário dos laboratórios de mídia. Que tipo de relação uma estratégia para laboratórios de mídia deve manter com o que tem sido construído nos últimos anos como uma cultura digital eminentemente brasileira?leia mais >>

Laborando em rede

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Mais uma vez um certo pânico da página em branco (essa metáfora faz algum sentido online?). Criei esse blog para documentar as descobertas, insights, reflexões e elocubrações de um processo aberto de pesquisa que estou fazendo. A base da qual estou partindo é uma questão que tentei elaborar em três posts no blog Desvio no fim do ano passado:

Arte Digital (em resposta a um post do Cícero Silva aqui no culturadigital); Medialabs – pra quê mesmo? (1) Medialabs – pra quê mesmo? (2)

Ao longo dos próximos meses, essas questões iniciais – relevância, formatos, enredamento, etc. – serão desdobradas em inúmeras outras. Vou conversar com pessoas que estão relacionadas com algumas iniciativas interessantes no Brasil e no mundo, propor uma conversa aberta (com detalhes a definir) e com a ajuda de amigxs que tenho por aí elaborar uma proposta abrangente de atuação.