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Para que serve um telecentro?

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É inegável o papel que projetos como a rede de telecentros de São Paulo assumiu quando de sua criação há mais de uma década. Não somente por conta da visão do acesso a tecnologias de comunicação como infraestrutura pública disponível à população, mas principalmente por alguns aspectos reflexivos e articulados: a opção técnica e política pelo software livre; a perspectiva do telecentro não só como acesso à rede (que suporia uma certa alienação do local), mas essencialmente como espaço de uso coletivo, aprendizados e agenciamento; a visão de integração das pontas de uma cidade dispersa; e a atenção especial ao caráter cultural das novas tecnologias.

Mais do que as simples estatísticas (por mais relevantes que sejam) de quantidade de pessoas "atendidas", os telecentros de São Paulo participaram qualitativamente de momentos importantes da história recente das tecnologias no Brasil. Deram visibilidade e ferramentas a uma geração de novos ativistas enraizados em questões sociais locais, participaram de eventos e sediaram experimentos que reverberaram no mundo inteiro. Talvez de forma ainda mais importante, ajudaram a viabilizar um discurso político da relevância das tecnologias livres para a construção de uma sociedade mais justa e com oportunidades para todos.

Entretanto, uma década se passou. Grande parte das bandeiras que naquela época eram extremamente inovadoras foram agora assimiladas e por vezes neutralizadas. Por outro lado, as tecnologias continuam tendo um papel ambíguo: oferecem liberdade ao mesmo tempo em que promovem o controle. Possibilitam o surgimento de iniciativas inovadoras e transformadoras, ao mesmo tempo em que reduzem toda criatividade a seu valor financeiro.leia mais >>

Medialab Prado

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Bernardo Gutiérrez publicou um post sobre os dez anos do Medialab Prado. Vale a menção e o registro da data, que para mim passou batida (e penso comigo: 2002 e 2003 foram anos realmente importantes...). Sobre o artigo, em cima do acúmulo deste próprio blog, tenho que fazer ressalvas a algumas expressões que Bernardo usa ("grandes gurus da inovação", vale do silício, the economist, etc.) e do tom exclusivamente laudatório e triunfalista - sei em primeira mão sobre alguns dos problemas que o pessoal enfrenta lá em Madrid. Mas entendo que o post é no blog da empresa dele, e deve ter um público específico em mente...

Algumas anotações sobre o Medialab Prado aqui. E o relato sobre meus dias no Labtolab, que aconteceu em 2010 por aquelas bandas.leia mais >>

Medialab Prado

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Bernardo Gutiérrez publicou um post sobre os dez anos do Medialab Prado. Vale a menção e o registro da data, que para mim passou batida (e penso comigo: 2002 e 2003 foram anos realmente importantes...). Sobre o artigo, em cima do acúmulo deste próprio blog, tenho que fazer ressalvas a algumas expressões que Bernardo usa ("grandes gurus da inovação", vale do silício, the economist, etc.) e do tom exclusivamente laudatório e triunfalista - sei em primeira mão sobre alguns dos problemas que o pessoal enfrenta lá em Madrid. Mas entendo que o post é no blog da empresa dele, e deve ter um público específico em mente...

Algumas anotações sobre o Medialab Prado aqui. E o relato sobre meus dias no Labtolab, que aconteceu em 2010 por aquelas bandas.

Tags: aliadxsinteractivosmadridmedialab pradoredelabsbernardo gutierrezfutura mediaCategoria: projetos

Fast-Forward (FFWD) - HIP3RORGÂNICOS

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Ainda nos relatos rápidos sobre eventos recentes: ano passado fui convidado em cima da hora a dar um pulo no último dia do HIP3RORGÂNICOS, simpósio-laboratório que acontecia na sede da FUNARTE no Rio.

Tomei um voo em Campinas, sobrevoei Ubatuba em uma manhã de sol, desci no aeroporto Santos Dumont e fui a pé até o Palácio Capanema, prédio fantástico. Era o último dia do laboratório, que precedia o seminário que aconteceria no dia seguinte. Um monte de gente desenvolvia seus projetos, e ao fim da tarde apresentaram processos, desenvolvimentos, conclusões e aprendizados. Ao mesmo tempo, pessoas em outros lugares do Brasil enviavam dados e sinais que eram processados em tempo real.

Eu estava lá interessado principalmente em encontrar duas pessoas com as quais esperava retomar a articulação Rede//Labs. Por falta de comunicação com um e total falta de interesse do outro (um burocrata cada vez mais ranzinza, eu aprenderia algumas semanas depois), não os encontrei. De todo modo foi interessante estar no meio, encontrar amigxs e conhecer pessoas, ver coisas acontecendo e admirar o lugar.

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Labs cidadãos

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Do artigo de Atau Tanaka no "Blueprint for a lab of the future", falando sobre diversos tipos de labs:

Citizen labs: Grassroots movements and development of the creative Do-It-Yourself (DIY) scene have led to the development of community-based labs. Medialab Prado in Madrid is a grassroots media lab focused on citizen access, and funded by local government. Kitchen Budapest has a similar community-facing ethos, and is sponsored by the Hungarian Telekom. The other two partners in LABtoLAB - Constant, and PiNG - are from cities (Brussels and Nantes) where there are a number of initiatives, includingiMAL, FoAM, Apo33. The concept of Hackerspaces codifies the operations and practice of community-based centres for creative technologies. These recent developments reflect the democratisation of technology, the increasing inclusion of digital media in all forms of cultural practice, and the increasing audiences that accompany these developments.

Fiquei indeciso sobre essa definição. Ela reúne algumas ideias interessantes, mas opõe esse tipo de lab a outros  - Industry labs, Media art labs, University labs. Na primeira vez que li esse parágrafo, ano passado, tive a impressão de que Tanaka considerava os labs cidadãos menos relevantes que os outros - como se fossem mero espaço de reverberação de inovações que em verdade surgiriam nos outros tipos de labs. Eu gosto de acreditar que, pelo contrário, o único tipo de inovação relevante para o mundo vai vir cada vez mais de espaços em que as pessoas possam conviver com a diversidade e escapar da lógica da produção, da mensuração meramente numérica/econômica/financeira de seus esforços. E os labs abertos à sociedade me parecem o lugar privilegiado para que isso aconteça.leia mais >>

Interfaces Públicas

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Último vídeo da série de conteúdos Rede//Labs produzida em parceria com o Centro de Cultura da Espanha em São Paulo, Interfaces Públicas foi em si um desafio condizente com aquilo que pretendia retratar. Um lugar efervescente que no entanto não é um lugar em si, ou não só um lugar, ou não o mesmo lugar ao longo do tempo. IP://, Ipe ou Ipê teve pelo menos quatro encarnações diversas em diferentes lugares do Rio de Janeiro, sempre recebendo gente nova, renovando as propostas, em ebulição e renovação constantes. O próprio processo de elaboração do vídeo fala bastante sobre o IP: começou de um jeito, mudou, as fitas sumiram, o HD deu pau, fizeram de novo, diferente. No fim, não sem ironia, meu pedido por um vídeo sobre o IP acabou reflexivamente mostrando também a mim mesmo falando sobre o IP. É assim que funciona ali, naquele lugar entre quântico e borgiano, jogo de espelhos em que a pergunta e a resposta se misturam. Meus parabéns ao pessoal que conseguiu, a custa de muito esforço, documentar o que é difícil de documentar - como fotografar um cheiro ou contar o sonho de outra pessoa. E vida longa aos Ipês.

InterfacesPublicas-final2 from Centro Cultural da Espanha-AECID on Vimeo.leia mais >>

Vídeo - Cachoeira, Bahia

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Saindo mais um vídeo da coleção Rede//Labs + CCE. Este é assinado por Lu Tognon, e retrata a cena de arte em novas mídias que começou a surgir recentemente em Cachoeira, a partir da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo Baiano) e de eventos como o Networked Hacklab.

hacklaBahia! from Centro Cultural da Espanha-AECID on Vimeo.

Saindo mais um vídeo da coleção Rede//Labs + CCE. Este é assinado por Lu Tognon, e retrata a cena de arte em novas mídias que começou a surgir recentemente em Cachoeira, a partir da UFRB (Universidade Federal do Recôncavo Baiano) e de eventos como o Networked Hacklab.hacklaBahia! from Centro Cultural da Espanha-AECID on Vimeo. -->

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Ecolocatividade

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Nessa quarta-feira (27/06), às 15hs, o Labjor recebe a visita do finlandês Tapio Mäkelä, que vai falar sobre projetos de arte e ciência. A palestra será proferida em inglês, com tradução sequencial. O Labjor fica na Unicamp, Reitoria V, terceiro andar.

Ecolocatividade - objetos fronteiriços entre arte, ciência e design

Tapio Mäkelä reflete sobre trabalho de campo locativo que combina a coleta de dados ambientais e a etnografia experimental na prática da mídia-arte. Como são essas práticas situadas na arte, ciência e ambientes de vida? Objetos fronteiriços podem formar zonas de transvergência?

Tapio Mäkelä é pesquisador e mídia-artista baseado em Helsinque. Ele trabalha com Associação Marin e Translocal para produzir residências de arte e ciência, obras de arte locativas e jogos. Ele também é palestrante visitante do Medialab na Universidade de Aalto e curador do programa de música eletrônica para o Mbar, baseado em Helsinque. Até recentemente, era Fellow de pesquisa do AHRC (Conselho de Pesquisa em Artes e Humanidades do Reino Unido) no departamento de Tecnologia Criativa da Escola de Arte e Design da Universidade de Salford. Seus interesses de pesquisa incluem usos sociais e culturais de mídias locativas, e interação ambiental e design de informação. Tapio Mäkelä foi diretor da Associação Artística Muu, e coordenador de programação da ISEA 2004.leia mais >>

Vídeo - Solvendo e Coagulando

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O projeto Rede//Labs, o coletivo editorial MutGamb e o Centro Cultural da Espanha em São Paulo estão apoiando a produção de quatro videonarrativas sobre laboratórios experimentais em diferentes contextos no Brasil. O primeiro vídeo, produzido por Sília Moan, é o Solvendo e Coagulando, sobre a cena de arte e tecnologia em Curitiba - em especial em torno da abundante produção dos grupos nos quais Glerm Soares circula (Orquestra Organismo/ jardins de volts / msst / etc.):

METALAB - Solvendo e Coagulando from Centro Cultural da Espanha-AECID on Vimeo.

Além do vídeo finalizado, disponível para assistir e baixar no Vimeo, a Sília também contou um pouco sobre o processo aqui.

Em breve, saem também os vídeos sobre São Paulo (Casa de Cultura Digital) e sobre Cachoeira, na Bahia (sobre coisas acontecendo em torno da UFRB). Mais tarde vem o do Rio de Janeiro, retomando um pouco da história e da potência do IP://.

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