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Gambiologia - AVLAB / CCJ

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Estou saindo daqui a pouco para o CCJ, onde vai rolar a terceira edição brasileira do AVLAB. O AVLAB surgiu no Medialab Prado, em Madrid. Eu participei de uma das edições por lá, em 2008. Daniel Gonzales trouxe o formato para o Brasil em parceria com o Centro Cultural da Espanha, e convidou a mim e à Maira para organizarmos o encontro de hoje, tendo a gambiologia como eixo.
Os convidados serão Daniel Hora, Teia Camargo & Gera Rocha, e Glauco Paiva. Em paralelo vamos aproveitar para lançar o metalivro Gambiologia, que deve estar saindo em PDF nas próximas horinhas...
Mais sobre a programação aqui.

O AVLAB começa às 17hs. O CCJ fica na Av. Deputado Emílio Carlos 3641 - Vila Nova Cachoeirinha.

Meio post - ciência, DIY, garagem e bairro

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Na semana que vem, atravesso o Atlântico mais uma vez. Vou participar do Labtolab no Medialab Prado, em Madrid. Vou estar lá focado principalmente na pesquisa RedeLabs, mas certamente com um olho colado na programação do Interactivos, que começa na mesma época. Nessa edição, o tema do Interactivos é ciência de bairro - como extensão do campo da "ciência de garagem" que tem aparecido cada vez mais por aí. Mesmo antes de saber do Labtolab, eu já estava querendo escrever alguma coisa sobre essa transição - da garagem para o bairro, da transição entre o espaço privado e o entorno - e a relação que isso pode ter com uma revitalização da própria ideia de comunidade - explorar curiosidades e aprendizados, levantar a indeterminação gambiológica, criar laços, trazer segurança e troca. Mas não consegui parar pra escrever, e acho que não vou conseguir tão cedo. Então vou colar aqui embaixo alguns links que tinha coletado pra ilustrar o raciocínio. Um dia eu retomo isso e escrevo.leia mais >>

Meio post - ciência, DIY, garagem e bairro

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Na semana que vem, atravesso o Atlântico mais uma vez. Vou participar do Labtolab no Medialab Prado, em Madrid. Vou estar lá focado principalmente na pesquisa RedeLabs, mas certamente com um olho colado na programação do Interactivos, que começa na mesma época. Nessa edição, o tema do Interactivos é ciência de bairro - como extensão do campo da "ciência de garagem" que tem aparecido cada vez mais por aí. Mesmo antes de saber do Labtolab, eu já estava querendo escrever alguma coisa sobre essa transição - da garagem para o bairro, da transição entre o espaço privado e o entorno - e a relação que isso pode ter com uma revitalização da própria ideia de comunidade - explorar curiosidades e aprendizados, levantar a indeterminação gambiológica, criar laços, trazer segurança e troca. Mas não consegui parar pra escrever, e acho que não vou conseguir tão cedo. Então vou colar aqui embaixo alguns links que tinha coletado pra ilustrar o raciocínio. Um dia eu retomo isso e escrevo.

Fotos de amador impressionam a Nasa DIY Space Photography Sons do Coração (Estetoscópio Artesanal + Pure Data) pearl biotech BioWeatherMap DIYbio - vídeo DIYbio - crafting the biological DIYbio - site The Biohacking hobbyist

 

Lift 10 - Documentação gráfica

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Uma das coisas interessantes da Lift foi a documentação gráfica: uma equipe transformava os assuntos mais importantes de cada apresentação em um infográfico, que era depois exibido em um mural. Abaixo o que fizeram pra minha palestra, e mais um monte aqui.

Documentação Gráfica

Lift 10 - Documentação gráfica

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Uma das coisas interessantes da Lift foi a documentação gráfica: uma equipe transformava os assuntos mais importantes de cada apresentação em um infográfico, que era depois exibido em um mural. Abaixo o que fizeram pra minha palestra, e mais um monte aqui.
Documentação Gráfica

Rolê, parte 2 - velhomundo insular

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Duas horinhas me levaram de Berlim à Inglaterra, em um vôo da easyjet. Comida não incluída, fila pra pegar os melhores lugares, pouco espaço entre os assentos que não reclinam. Mas o preço compensou. Desci em Liverpool, passei pela alfândega da maneira mais rápida e fácil das cinco vezes que entrei no Reino Unido. "Vou participar de um evento em Manchester, fico em tal hotel". A mocinha nem pediu pra ver o convite, reserva do hotel ou quanto dinheiro eu tinha. Carimbou e desejou uma boa estada. Eu já tinha comprado pela internet a passagem de ônibus até o centro de Manchester. Fui curtindo o sol estendido da primavera europeia - já eram mais de sete e meia, e ele ainda bem acima do horizonte. Sacando o sotaque totalmente diferente daquela parte da Inglaterra - meio rasgado, mas seco - uma musicalidade diferente, mas sem terminar direito as palavras.leia mais >>

Rolê, parte 2 - velhomundo insular

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Duas horinhas me levaram de Berlim à Inglaterra, em um vôo da easyjet. Comida não incluída, fila pra pegar os melhores lugares, pouco espaço entre os assentos que não reclinam. Mas o preço compensou. Desci em Liverpool, passei pela alfândega da maneira mais rápida e fácil das cinco vezes que entrei no Reino Unido. "Vou participar de um evento em Manchester, fico em tal hotel". A mocinha nem pediu pra ver o convite, reserva do hotel ou quanto dinheiro eu tinha. Carimbou e desejou uma boa estada. Eu já tinha comprado pela internet a passagem de ônibus até o centro de Manchester. Fui curtindo o sol estendido da primavera europeia - já eram mais de sete e meia, e ele ainda bem acima do horizonte. Sacando o sotaque totalmente diferente daquela parte da Inglaterra - meio rasgado, mas seco - uma musicalidade diferente, mas sem terminar direito as palavras.

Manchester, England, England. Across the Atlantic sea...

A caminho de Manchester, um monte de bairros com casinhas. A estabilidade - e o tédio - das zonas que criaram a própria ideia de classe média. A caminho de um dos epicentros da revolução industrial, onde Engels escreveu "A situação das classes trabalhadoras na Inglaterra". Muito tijolinho vermelho, muito gramado verde e mais alguns campos amarelos de canola.leia mais >>

Rolê, parte 1 - velhomundo continental

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Durante algumas semanas desse mês, fiz um rolê por alguns lugares da Europa, participando de eventos e conhecendo pessoas. Esse post é a primeira parte de uma tentativa de documentação com base em anotações, tweets e lembranças.leia mais >>

Rolê, parte 1 - velhomundo continental

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Durante algumas semanas desse mês, fiz um rolê por alguns lugares da Europa, participando de eventos e conhecendo pessoas. Esse post é a primeira parte de uma tentativa de documentação com base em anotações, tweets e lembranças.

Genebra - Lift10

Meu primeiro destino foi Genebra, onde se realizaria a conferência Lift 10. Eu fui convidado a falar sobre MetaReciclagem e Brasil. Algumas semanas antes, um dos organizadores me mandou alguns vídeos com exemplos de palestras que foram bem recebidas em edições anteriores. Eram palestras de altíssimo nível, tanto que chegaram a me intimidar. Isso acabou me distraindo um pouco da conferência - fiquei bastante tempo andando pela cidade e elaborando ideias, ou no quarto escrevendo e reescrevendo.

FrioAndar por Genebra é uma experiência singular. Um ar romântico e algo literário - impossível não procurar o Outro Borges espreitando em algum banco de praça, debaixo do frio inesperado para uma primavera. Além disso, a presença de todas as instituições internacionais em torno da ONU - e das delegações do mundo inteiro que vão para lá pleitear, debater, influenciar - evoca uma certa sensação de fronteira. Mas é uma fronteira mundial, uma fronteira de todas as nações, que parece atrair a presença de muitxs feiticeirxs. A tudo isso se junta a coisa mais fria do dinheiro puro - muitos bancos, muitas lojas de grife, muita gente que cultua essas coisas.

Publiquei mais algumas coisas sobre a cidade e a estrutura da Lift no meu blog.leia mais >>

Futuro tudo

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Contact TheatreO festival Future Everything 2010 (antigo FutureSonic, onde também estive em 2008) resolveu levar a sério o princípio de reinventar o formato da conferência internacional para tempos hiperconectados e ecologicamente conscientes. No coração da programação para esse ano estava a Glonet, um grande intercâmbio em tempo real entre Japão, Reino Unido, Brasil e Canadá. Foram realizados paineis conjuntos entre Manchester e cada uma dessas localidades.
No Brasil, um pessoal estava no MASP, fazendo apresentações e participando da apresentação de Manchester. Foi uma costura interessante entre o Future Everything, British Council e o Arte.Mov. Lucas Bambozzi coordenou as mesas desde o Brasil. Foi a primeira vez que vi videoconferência remota realmente funcionando: havia uns gaps, uma ou outra falha de áudio, mas no geral rolou muito bem. Assisti à abertura em sampa, tive que sair durante a apresentação do Wisnik e depois vi as falas da Giselle Beiguelman e do Cícero Silva.leia mais >>