Archive - 2009 - rss news

August 25th

45 revoluções por minuto

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Traduzindo trechos do artigo 45 revoluções por minuto, de Armin Medosch:

Utopia Sem Fio
A corrida econômica e tecnológica inspirou uma utopia sem fio na virada do último século. O inventor Nicolas Tesla sonhava em transmitir energia sem fios. Na imaginação popular da época, tecnologias de comunicação sem fio eram vistas juntando socialismo e democracia real. Apesar disso, foi Marconi quem criou o primeiro império de negócios sem fio, porque ele desenvolveu o telégrafo sem fio de acordo com a lógica da indústria. Ou seja, não como uma tecnologia de massas mas como uma aplicação industrial para apoiar linhas de distribuição mundiais e mercados de ações.
Nos Estados Unidos a tecnologia pioneira de rádio foi desenvolvida e experimentada por um grande número de radioamadores entre cerca de 1890 e 1920. Em quase todo o resto do mundo o espaço de rádio foi rapidamente controlado pelo estado e a experimentação limitada a alguns institutos oficiais. O espírito de garagem dos radioamadores norte-americanos precedeu a primeira onda de hackers de computadores e forneceu um modelo de inovação fora dos mecanismos do mercado. A Primeira Guerra e a ascenção do rádio comercial no anos 20 puseram um fim a esse espírito livre. Os anos 20 foram a época que viu a ascenção do bens de consumo elétricos. Receptores de rádio chegaram aos lares norte-americanos em uma onda junto com a geladeira e a máquina de lavar. As mesmas companhias que faziam eletrodomésticos também mantinham estações de rádio. O rádio tornou-se indispensável para o que Raymond Williams chama "privatização móvel". A crescente mobilidade das pessoas da classe operária vai lado a lado com a perda de identidade comunitária e cultura que o rádio consegue parcialmente restabelecer, mesmo que dentro do confinamento do espaço de convívio particular.

August 24th

Enredado

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Recebi pela nettime um email falando sobre o networked, um "livro em rede sobre arte em rede". A solução técnica para a publicação foi o Buddypress, e a estrutura parece prever um alto grau de colaboração. Vou me cadastrar e dar uma lida por lá. Diz a chamada:
"(Após) dois anos sendo feito, Networked está agora aberto para comentários, correções e traduções. Você também pode enviar um capítulo para consideração.
Por favor cadastre-se para Ler | Escrever:
THE IMMEDIATED NOW: NETWORK CULTURE AND THE POETICS OF REALITY
Kazys Varnelis
http://varnelis.networkedbook.org

LIFETRACING: THE TRACES OF A NETWORKED LIFE
Anne Helmond
http://helmond.networkedbook.org

STORAGE IN COLLABORATIVE NETWORKED ART
Jason Freeman
http://freeman.networkedbook.org

DATA UNDERMINING: THE WORK OF NETWORKED ART IN AN AGE OF IMPERCEPTIBILITY
Anna Munster
http://munster.networkedbook.org

ART IN THE AGE OF DATAFLOW: NARRATIVE, AUTHORSHIP, AND INDETERMINACY
Patrick Lichty
http://lichty.networkedbook.org"

August 20th

MetaReciclagem, Paulo Freire e aprendizados

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Revisando a tradução e republicando aqui um comentário de Jeebesh Bagchi (Sarai) depois que eu fiz uma apresentação sobre MetaReciclagem e Paulo Freire durante o Pedagogical Faultlines, em 2007 (e que enviei de novo pra lista hoje):
leia mais

MetaReciclagem, Paulo Freire e aprendizados

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Revisando a tradução e republicando aqui um comentário de Jeebesh Bagchi (Sarai) depois que eu fiz uma apresentação sobre MetaReciclagem e Paulo Freire durante o Pedagogical Faultlines, em 2007 (e que enviei de novo pra lista hoje):
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MetaLearning

August 19th

Trechos I

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--- Meu pensamento muitas vezes segue circuitos espirais de realimentação – idéias que vão recebendo adições como o fluxo de um rio recebe afluentes, para depois chegar a um estuário, evaporar e voltar a seu leito, com águas misturadas. Quando estou cansado ou sob algum tipo de stress, chega um momento em que me distraio e [...]

August 17th

Traços I

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--- VS acordou de repente. Ficou tonto por alguns segundos até lembrar onde ficavam a porta e a janela. Acendeu o abajour e ficou olhando para o teto manchado, tentando fisgar na memória recente pedaços do sonho que tinha acabado de deixar. Uma praia de rio, pedalando uma bicicleta. Um silêncio incômodo, a não ser pelo [...]

Dealing with daemons

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--- Lidar com demônios não é controlá-los. Mesmo quando parece. Sempre se trata de uma negociação, conquista na dualidade – quem avança sempre cede, e vice-versa. Ordem, inversão, interpretação, reflexo. Cibernética mística. O caos e a previsibilidade. A resposta é tão irrelevante quanto a pergunta. Importam a formulação e a consciência do equívoco. [...]

Segredos

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--- O primeiro círculo de tecnomagia não se preocupava com segredo nenhum. Por isso se perderam.

August 14th

Redes, ps.

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No afã de terminar o post de ontem, que já estava ficando longo, acabei esquecendo de comentar sobre mais dois aspectos da atuação em rede que me parecem importantes. O primeiro é a irrelevância da definição em ambientes verdadeiramente enredados. Durante o wintercamp, James Wallbank (Access Space, Sheffield) expôs uma tentativa de explicar a rede bricolabs dizendo que ela se assemelhava a um cheiro: é difícil apreender e explicar um cheiro. Podem-se fazer analogias, alusões, mas nunca contê-lo ou determiná-lo.
A outra ideia que me parece relevante na busca de entender como as coisas funcionam nas redes é uma ideia que surgiu numa conversa informal nos jardins do MIS durante o Paralelo: de que algumas das redes abertas brasileiras obtinham sucesso por conta de uma insistência das pessoas que as lideravam em auto-sabotar (active self-sabotage, acho que foi como chamamos) o próprio poder que acabavam conquistando. À medida que as pessoas que acumulavam poder desdenhavam desse poder e o ofereciam a qualquer interessado, as redes acabavam se renovando. É um tipo de auto-ironia que no contexto das redes acaba sendo ironicamente produtivo.
(continuo lendo aqueles livros, vou comentar mais por aqui assim que as ideias surgirem ou reaparecerem)

Trocas em rede, propósito e produção

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O projeto Mutirão da Gambiarra já vem sendo articulado há dois anos. Eu tinha a convicção de que um elemento que faltava, não só pra consolidar a rede MetaReciclagem, mas também pra gente conseguir entender o que estava fazendo, era uma ação editorial mais forte, no sentido de coletar material, organizá-lo e a partir daí partir pra outros níveis de compreensão.
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