Archive - 2009 - rss news

October 16th

Cultura Material

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Bem interessante o programa dessa série de palestras sobre uso e cultura material na UTFPR. A da manhã de hoje falaria sobre desvio, bricolagem e gambiarra. Pena que estou tão longe de Curitiba...

Desvio de função, bricolage e gambiarra

Por Dr. Christian Kasper
Data: 16 de outubro de 2009
Esta primeira aula introduz aos temas abordados no seminário. O principal objetivo é discutir e desmontar a noção de função a partir de práticas que a colocam em xeque, mostrando que o uso dos artefatos é suscetível a variações imprevistas. Propõe uma leitura do texto fundamental de C. Lévi-Strauss sobre bricolage, examina algumas abordagens contemporâneas da questão e apresenta o desvio de função como meio de entender a relatividade cultural do uso.
Coordenação: Profª. Drª. Maristela Mitsuko Ono

Corpo e cultura material

Por Dr. Christian Kasper
Data: 23 de outubro de 2009

As práticas corporais, como mostrou Mauss, correspondem a técnicas próprias a cada cultura. Desenvolvendo o trabalho de Mauss, Warnier propõe uma abordagem da cultura material que considera as condutas sensório-motoras envolvidas na relação com os artefatos como parte da mesma. Esses autores serão usados para entender o envolvimento do corpo na relação de uso..

Esquemas e affordances

Por Dr. Christian Kasper
Data: 06 de novembro de 2009
O conceito de esquema, oriundo da psicologia, oferece um meio de pensar o uso em sua dimensão habitual. As affordances (propiciações), conceito proposto por J. Gibson, são possibilidades de uso ligadas aos artefatos. A dupla esquema-affordance é proposta como uma alternativa à dupla necessidade-função, clássica na teoria do design, para pensar o uso de maneira não prescritiva..leia mais >>

October 14th

Gambiarra - criatividade tática

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Por Felipe Fonseca e Hernani Dimantas

Mandamos esse texto para a publicação do Paralelo, evento que aconteceu em março/abril de 2009 em São Paulo. Devem sair uma versão impressa e uma POD (print-on-demand) nos próximos meses.

A gambiarra aparece como a arte de fazer. A re-existência do faça-você-mesmo. Sem todo o ferramental, sem os argumentos apropriados, mas com o conhecimento acumulado pelas gerações. Fazer para modificar o mundo. Um contraponto ao empreendedor selvagem. Fazer para transformar aquilo que era inútil num movimento ascendente de criatividade. A inovação está presente no DNA pós-moderno, no pós-humano. Numa vida gasosa. Abrimos aqui parênteses para fazer uma crítica ao Bauman com suas diversas modernidades líquidas. O líquido se acomoda ao recipiente. Seja um copo, um vaso ou apenas a terra contra a qual o oceano se deixa existir. O gasoso flui no espaço, no tempo e no ser em existência. Não só líquida ou gasosa, a pós-modernidade é a multiplicidade de estados que se misturam, na confluência da Ipiranga com a São João, na co-existência de todos os níveis de desenvolvimento econômico e tecnológico. Uma gambiarra que remixa, modifica, transforma e se mistura. Traço comum da inventividade cotidiana, do improviso, da descoberta espontânea, da transformação de realidades a partir da multiplicidade de usos. O mais trivial dos objetos, lotado de usos potenciais: na solução de problemas, no ornamento improvisado, na reinvenção pura e simples. O potencial de desvio e reinterpretação em cada uso. A inovação tática, acontecendo no dia a dia, em toda parte.leia mais >>

October 13th

Confiabilidade do mesh

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Tenho percebido que nem todos os adaptadores wi-fi funcionam direito com redes mesh. Alguns não pegam o sinal ou acabam perdendo. Não consegui identificar se o problema é nos próprios aparelhos ou no adaptador que estou usando como cabeça de rede. Se alguém tiver dicas, aceito.

Rede Mexe

Confiabilidade do mesh

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Tenho percebido que nem todos os adaptadores wi-fi funcionam direito com redes mesh. Alguns não pegam o sinal ou acabam perdendo. Não consegui identificar se o problema é nos próprios aparelhos ou no adaptador que estou usando como cabeça de rede. Se alguém tiver dicas, aceito.

Rede Mexe

October 9th

mudanças

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Só pra informar, se alguém percebeu a mudança: o que no site da MetaReciclagem era antes chamado de "weblab-social" assumiu de novo o nome que lhe deu origem: metaprojeto. Está localizado no Parque da Juventude, em São Paulo; conta com a atuação inestimável de guimasan e mais um monte de gente vqv de raiz; e tem um monte de coisas interessantes acontecendo.
leia mais

Metaprojeto

mudanças

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Só pra informar, se alguém percebeu a mudança: o que no site da MetaReciclagem era antes chamado de "weblab-social" assumiu de novo o nome que lhe deu origem: metaprojeto. Está localizado no Parque da Juventude, em São Paulo; conta com a atuação inestimável de guimasan e mais um monte de gente vqv de raiz; e tem um monte de coisas interessantes acontecendo.
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Metaprojeto

September 30th

Chamada: gambiologia

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(...) queremos mais do que o simples acesso. Queremos o processo, os conhecimentos abertos do meio do caminho. Sabemos usar chaves de fenda, concretas e metafóricas.

Continua aberta a chamada por contribuições para a publicação do Mutirão da Gambiarra dedicada à Gambiologia. Já recebemos e encontramos material bem interessante, e mais algumas pessoas sinalizaram que vão mandar material até o fim de outubro. Quem tiver colaborações (textos, posts, insights, imagens, etc.) mande logo!
http://mutirao.metareciclagem.org/chamadas/gambiologia

Cyberpunk de chinelos

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Escrevi isso para o Simpósio de Arte Contemporânea que vai acontecer no fim do mês no Paço das Artes, em Sampa. Também vou mediar uma mesa sobre "Redes Sociais, Arquivo e Acesso".leia mais >>

September 29th

Lixo eletrônico no Paquistão

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O Greenpeace publicou um ensaio de Robert Knoth, sobre o lixo eletrônico que é exportado ao Paquistão:

Milhares de toneladas de lixo eletrônico - como PCs descartados, telefones celulares e TVs - são despejados na África e na Ásia a cada ano. Nossa pesquisa mostra que um pouco desse lixo é exportado para o Paquistão.

No distrito de Lyari em Karachi, centenas de trabalhadores, incluindo adolescentes, ganham a vida desmontando o lixo eletrônico e extraindo componentes valiosos como cobre para vender. (Este ensaio) é um panorama do custo pessoal do lixo eletrônico.

Os fabricantes podem ajudar a garantir que o problema do lixo eletrônico tóxico seja resolvido. Veja quais são as empresas que estão fazendo mais nesse sentido.

Acesse o ensaio: Scraplife.

Tudo é Brasil

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Eduardo Viveiros de Castro, no livro CulturaDigital.br (pp. 83-84):

"Outro dia, conversando com amigos, alguém falava sobre como o capitalismo tinha mudado no mundo todo, sobre o sistema de controle da mão-de-obra do capitalismo moderno, a precarização, informalização etc. E aí alguém lembrou que isso sempre existiu no Brasil. E eu fiquei pensando, sempre disseram que o Brasil era o país do futuro, iria ser o grande país do futuro. Coisa nenhuma, o futuro é que virou Brasil. O Brasil não chegou ao futuro, foi o contrário. Para o bem ou para o mal, agora tudo é Brasil.

(...) Esse debate é na verdade uma estrutura de longa duração na cultura brasileira. O governo atual, por exemplo, está dividido ao meio, porque há dois projetos chamados de “nacionais”. Um é o projeto nacional clássico, no mau sentido da palavra, que é o de inventar (ou descobrir) essa coisa chamada de “identidade nacional”. O outro projeto é o que eu chamaria de “nós temos que desinventar o Brasil”. É um projeto mais internacional, que troca o “só nós, viva o Brasil”, pelo “tudo é Brasil” de que eu estava falando. Porque o mundo já é o Brasil, e esta questão já acabou, digamos assim... Uma frase que vivo repetindo é que o Brasil é grande, mas o mundo é pequeno; então não adianta ficar pensando só no Brasil."