trip

Feliz ano novo!

Passado o carnaval, aquela sensação de que o ano realmente vai começar. Fiz mais um retiro desconectado, esse de menos de uma semana. Li bastante (terminei o Spook Country do Gibson - bem interessante, comento depois - e folheei um monte de outros da biblioteca permanente do meiodomato).

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Domingo embarco pra Amsterdam, para participar do Wintercamp. Vai estar frio (máxima de 7 ou 8 graus todo dia), tô sem um puto pra gastar (e não vou ganhar nada lá), mas vqv, ver amigxs da bricolabs e armar alguma coisa pro futuro.

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O ano começa bastante divertido no Weblab. Estou me aproximando do Glauco e vamos aparecer em breve com coisas interessantes. Conto mais quando for a hora.

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Vontade de voltar a ter a Parati quadrada que eu tinha até 2002, e transformá-la num metamóvel de verdade.

Em ritmo de chegada

Cheguei há alguns dias. Resolvendo um milhão de coisas, sem tempo pra escrever ainda. Surpreso com minha reação a São Paulo - gostei de chegar aqui. Mas não fico por muito tempo, o que é uma vantagem.

Quando der, mando um relato mais completo da viagem e seus percalços.

Daqui a pouco vou fazer a tradicional peregrinação à Santa If, a padroeira da comunicação eletrônica.

Ontem fiquei DUAS HORAS na loja da TIM pra descolar um aparelho + chip.

Hoje preparo uma feijoada.

Brasilizando

Ontem e hoje eu e minha cúmplice levamos duas caixas, uma com 20kg e outra com 26kg, na agência dos correos. Tudo porque descobrimos, não sem alguma surpresa, que nossa passagem de volta pro Brasil só permite levar UMA mala de 20kg cada um. Pra quem passou um ano (shhh, não conte pros agentes de alfândega aqui...) longe de casa, vintequilos é ridículo. Daí que nos dispusemos hoje a levar os paquetes no correo. Difícil, debaixo do sol de Barça logo antes da siesta. Mas enfim, mandamos, e já tô me sentindo mais leve.

Na real não, tô me sentindo meio mal, por muito calor e pouco sono.

É, eu ando com insônia de novo.

É, tô voltando mesmo. Chego em sampa no feriado de 9 de julho (que segundo a tradição gaudéria é "quando a gente amarrou os cavalo no obelisco"), fico alguns dias, depois deixo minhas coisas em Ubatuba e logo mais parto rumo al Sur. Devo passar um mês em Porto Alegre, uma cidade que nem conheço mais (em outros termos, não sei mais onde beber).

É, tô trocando o auge do verão em Barcelona pelo inverno de Porto Alegre. Também acho. Mas é a vida, é bonita e é bonita.

Começando a arrumar as malas

Em exato um mês eu chego de volta a São Paulo. Barcelona responde com sol e calor. Até comecei a acordar mais cedo pra aproveitar melhor esse começo de verão.

Londiniando

 

Paris

No fim de abril alguns fatores se juntaram e passamos uns dias em Paris, na casa de um quase-primo. Não vou repetir os tantos clichês possíveis sobre a cidade-luz. Dá vontade de ficar por lá bastante tempo, entre parques, bibliotecas, livrarias e a Sena. Rabisquei um monte no meu caderno, mas não vou digitar. Em uma frase: vale a pena.

 

Social futures

A sessão de abertura da conferência de Tecnologia Social do Futuresonic foi certamente uma das mais interessantes. Eram 6 pessoas distribuídas em dois sofás no palco: Matt Jones, James Wallbank, Shannon Spanhake, Ravikant, Gerd Leonhard, Chris Heathcote. Cada 1 falava por alguns minutos, e depois eu e mais 2 painelistas - Beryl Graham e Andrew Woolard - fazíamos perguntas ou tecíamos comentários. A sessão foi apresentada pelo diretor da conferência Drew Hemment, e pautada por questões levantadas por Matt Locke e Aleks Krotoski. Além dessa dúzia de pessoas, olhe só, ainda tinha gente na platéia que ao final podia pegar os microfones e continuar o debate.
Abaixo as anotações do meu caderno. Desculpem os equívocos e incompletudes.
Matt Jones / Dopplr
Friending can be harmful.
Autistic language.
Language of relationships is limited - we ought to think in terms of transactions.
Can we kill friending?

Dos comentários: projecto familiar strangers, que coleta ids de bluetooth e analisa padrões. "My frienemies".
Eu comentei alguma coisa na linha "claro que friending é overstated, mas nem tudo é transação. friending é identidade, e pode trazer benefícios a um monte de gente". Ou algo assim.

James Wallbank
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Voltando do futuresonic

Voltei a Barcelona domingo à noite, depois de quatro longos dias em Manchester. Fui para lá participar do Futuresonic, principalmente os dois dias de Social Technologies Summit. Saí bastante satisfeito da conferência: um monte de gente interessante, conversas boas, idéias para futuros. Também tive a impressão de que, comparando com outros eventos do tipo, as pessoas estavam interessadas em dialogar, não se limitando a fazer suas apresentações e ir embora. Mais do que isso, achei as apresentações um pouco mais aprofundadas - mas isso pode ser porque eu fui praticamente obrigado a prestar atenção em toda a sessão de abertura, o que geralmente não faço ;) Também digno de nota é o fato de que o ambiente colaborativo criado pra acompanhar o Futuresonic foi efetivamente usado: antes de chegar em Manchester eu já tinha uma lista de amigos e algumas pessoas pedindo para encontrar ou enviando mensagens. Ano passado no Picnic, em Amsterdam, tentaram fazer algo parecido, mas eu não senti tanta apropriação (no bom sentido).
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Próximos desplazos

No fim do mês vou a Berlin, participar do Transmediale. Stephen Kovats me chamou pra falar sobre "Web 3.0", criticando todo esse hype de web2. Também vão participar o mexicano Fran Ilich e outros que não conheço. A cidade promete estar gelada. Fico cinco dias. Duas semanas depois, vou a Madrid a convite do Daniel Gonzales pra falar no MediaLab Prado.