Hoje (ontem) à tarde, estava bebendo um suco e lendo o reader do Paralelo, que chegou ontem aqui em casa. Lá pelo meio, topei com o artigo de Karla Brunet e Juan Freire: Uma introdução à locação em arte e tecnologia. Duas ideias ali ecoaram bem com o que imagino aqui: a crítica aos projetos de arte locativa que não se relacionam de maneira honesta com o contexto - construídos de cima para baixo, sem se aprofundar no entendimento local, importando métodos, expectativas e jargões de outras localidades; e a diferenciação entre as noções de espaço e lugar: mera geografia e topologia na primeira, construção social, ambiental e política na segunda. A diferença - na qual acho que já esbarrei no último post - entre o ponto no mapa e a narrativa, ou as narrativas, que se associam àquele ponto.