aliadxs

Rockerz

Semana passada a Rockers Control, com os brodas Cris Scabello  Décio 7, tocou no Sesc Pompéia. Pusta som, cada vez melhor. Comprei o disco (só 5 pilas!) e videei dois trechinhos:

http://www.youtube.com/watch?v=U7AJdA26hzY

http://www.youtube.com/watch?v=nCjXkjyURlw

Parabéns pro Cris, Decinho e toda a banda!

Mais leituras

Chegou aqui um pacote vindo da holanda com algumas cópias do Internet of Things, do broda Kranenburg. Vou lendo sem pressa. Outro livro que ganhei (da Sandra) e que vou pegar na lenta é o Techgnosis, recomendado por Hermano Vianna.

Concurso Literário

Sexta à noite, fomos à premiação do Concurso Literário de Ubatuba, promovido pela Fundart, para prestigiar nosso amigo Zach que faturou pela segunda vez consecutiva o prêmio de melhor texto de teatro. Ano que vem a peça será encenada por aqui, como fizeram com a anterior. Ganhamos dele uma cópia do livro. Alguns textos (e contos e poesias) bem interessantes ali pelo meio. Também saí de lá com uma cópia do cordel de José Libório, o Sr. França, que discorre sobre as paisagens e a vida de Ubatuba.

Indo a sampa

Amanhã de manhã vou a Sampa outra vez. Fico pouco mais de uma semana. No radar:

PS só fiquei sabendo em cima da hora da programação do Reverberações. E ninguém me convidou pro simpósio da Abciber. E nem pra Teia. E nem pra Oficina de Inclusão Digital. Mas tudo bem, tô recuperando minha cor de verdade.

Na costa

Recebi visitas semana passada. Alê Freire passou a noite de quinta aqui, e Bronac Ferran ficou um par de dias. Conversamos com o Alê sobre a participação do DesCentro no próximo transmediale, em pleno inverno berlinense. Na sexta conversei bastante com a Bronac sobre o mapeamento de novas mídias no Brasil do qual ela está participando. A conversa foi boa, não só no sentido de colaborar com o mapeamento, mas também porque pensar em todo o contexto me fez estruturar algumas idéias. Naturalmente, trocamos algumas fofocas daqui e do mundo. Ainda aproveitamos uma visita rápida do sol para dar um rolê na Itamambuca e levei-a para provar tapioca na feira, sábado de manhã.

No restante do fim de semana, acabei ficando em casa (e infelizmente perdi toda a programação que o pessoal da Fundação Alavanca agitou com o pessoal do Hip Hop e Ubatuba). Voltou a me encantar a idéia criar de uma estrutura entre escola aberta e centro de desenvolvimento de tecnologia social. Tem boas oportunidades de parcerias, muita gente boa circulando por aqui, e bastante espaço pra atuar. Mas enfim, planos de médio prazo...

Internet das coisas

O broda bricoleiro Rob Kranenburg lançou há uns dias em Amsterdam o seu livro The Internet of Things. Ainda não li inteiro, mas lá no meio ele conta um pouco do processo que gerou a rede Bricolabs (e mais um monte de coisas). O livro foi publicado pelo Institute of Network Cultures. O lançamento foi blogado.

Processos criativos

Há algumas semanas a revista Época publicou uma entrevista com o Geert Lovink. Ele fala algumas coisas que fazem sentido, mas tem uma frase que não desceu redondo:

ÉPOCA – Por que o senhor critica os defensores da liberdade de cópia na rede?
Lovink – Acho que devemos fornecer meios para que a próxima geração da web ganhe dinheiro com ela, possa viver de seu trabalho e de sua criação. O problema é que o pessoal do software livre só pensa em trocar livremente seus programas. Nunca imaginaram como profissionais criativos poderão sobreviver quando nos movermos para uma economia baseada na internet.

Conversei com algumas pessoas e percebi que não fui o único que não gostou dessa frase, de alguma forma. Até faz algum sentido, mas não deixa de denotar uma falta de sensibilidade com o contexto: um comentário como esse publicado em algum ambiente onde haja familiaridade com o software livre, copyleft ou até creative commons poderia cumprir bem a função de crítica, mas numa revista como a Época (mesmo que ela não seja das piores no que se refere a tecnologias) pode ser um tiro pela culatra, matando debates antes de eles chegarem a nascer. Troquei uma idéia por email com o Geert, falando da possibilidade de coexistência de vários modelos econômicos. Falei do tecnobrega no Pará, perguntei se ele assistiu ao Good Copy Bad Copy. Ele publicou a resposta no blog dele. Traduzindo:leia mais >>

Steve Cisler

Steve Cisler faleceu há poucos dias. Eu cheguei a trocar muitos e-mails e uma ligação telefônica com ele. Mais um de quem muita gente vai sentir falta. Tem algumas homenagens a ele acontecendo pela web. Recebi há pouco da lista nettime:

There is a new blog for condolences and memories about Steve Cisler,
who passed last week.

http://communitynetworking2008.wordpress.com

He served on the board of the Internet Society, and was among the
first people lobbying for the allocation of radio spectrum for
wireless computer networks-an effort that led to the establishment of
the 802.11b standard commonly used today.

He worked for the Center for Science, Technology, and Society at
Santa Clara University on a project to network the Tech Award
Laureates (25 each year) http://techawards.org/ from 2001 to the
present. They have a photo and article up about his work at http://
www.scu.edu/sts/

Steve was extremely well-known in community networking movements
around the globe.

Steve was a Senior Scientist at Apple Library for many years and ran
the Apple Library of Tomorrow project, which made grants to places as
diverse as the Pueblo of Zuni and the Library of Congress.

A frequent conference speaker, he was also admired for his pithy trip
reports about travel to some remote (and not so remote) community
networking efforts.

He also served in the Peace Corps and in the US Coast Guard.

A memorial celebration is planned for June 2 in the San Jose area.

Manchesportugando no Gótico

Hoje à tarde encontrei Pedro Zaz e Vicky Sinclair em uma praça do gótico pra conversar sobre possibilidades de intercâmbio Brasil - África - Europa. Nada muito consistente por enquanto, mas algumas idéias interessantes aparecendo. Um ponto possível de convergência é o próximo Fórum Social Mundial, em Belém. A pensar.

Geraldine Juarez - Freewear

Durante o Futuresonic, tive a oportunidade de conhecer Geraldine Juarez. Ela estava lá para apresentar o projeto Freewear, com o qual ela levanta um monte de questões importantes sobre excesso, consumo e estilo de vida. Uma das idéias é aproveitar redes como o Freecycle para pedir doações de material que pode ser re-interpretado. Há alguns anos eu tive algumas conversas com o Adilsão sobre fazer algo parecido no Agente Cidadão, mas nunca foi pra frente, infelizmente.
Geraldine é uma designer auto-didata da Cidade do México, que agora vive em Nova Iorque. Uma das coisas mais legais que ela fez foi usar envelopes que são distribuídos gratuitamente em agências de correio como matéria-prima para roupas, colchonetes, sacos de dormir e outras coisas.
Um elemento que percebi recorrente no discurso de Geraldine é o questionamento do excesso, e o interesse em incentivar uma cultura jovem urbana que adote esse anti-estilo de vida. Ela comentou algo sobre criar uma espécie de kit de sobrevivência urbana, com utensílios - talheres, pratos, copos - que podem ser usados por uma vida inteira. Uma daquelas tardes, topei ali no hall do Contact Theatre com adesivos "Edible Excess" / Forays.org, que pelo que entendi é outra ação com a qual a Geraldine está envolvida.