Archive - Set 18, 2012

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Interfaces Públicas

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Último vídeo da série de conteúdos Rede//Labs produzida em parceria com o Centro de Cultura da Espanha em São Paulo, Interfaces Públicas foi em si um desafio condizente com aquilo que pretendia retratar. Um lugar efervescente que no entanto não é um lugar em si, ou não só um lugar, ou não o mesmo lugar ao longo do tempo. IP://, Ipe ou Ipê teve pelo menos quatro encarnações diversas em diferentes lugares do Rio de Janeiro, sempre recebendo gente nova, renovando as propostas, em ebulição e renovação constantes. O próprio processo de elaboração do vídeo fala bastante sobre o IP: começou de um jeito, mudou, as fitas sumiram, o HD deu pau, fizeram de novo, diferente. No fim, não sem ironia, meu pedido por um vídeo sobre o IP acabou reflexivamente mostrando também a mim mesmo falando sobre o IP. É assim que funciona ali, naquele lugar entre quântico e borgiano, jogo de espelhos em que a pergunta e a resposta se misturam. Meus parabéns ao pessoal que conseguiu, a custa de muito esforço, documentar o que é difícil de documentar - como fotografar um cheiro ou contar o sonho de outra pessoa. E vida longa aos Ipês.

InterfacesPublicas-final2 from Centro Cultural da Espanha-AECID on Vimeo.leia mais >>

ZASF, Uai Fai na roça. Precisamos de colaboradorxs!

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Inscrevi junto com o Vince uma nova versão da ZASF na convocatória do Interactivos?'12 Autonomias: Ciências da Roça na Nuvem. Fico feliz em anunciar que o projeto foi um dos selecionados, em companhia de um monte de outros projetos legais. A ideia é expandir o que fiz até agora com a ZASF: experimentar e documentar o hardware e software, fazer uma curadoria de conteúdo que é disponibilizado nas redes autônomas, trabalhar o objeto físico que cria essas redes (transformá-lo em um totem, em um objeto de culto, ou então em maneiras de ocultá-lo, de garantir sua mesclagem com o ambiente), e pensar em rituais de acesso, rotinas de negociação e quetais.

Vamos precisar de ajuda para fazer tudo isso. Por sorte, o formato do Interactivos? inclui uma convocatória para colaboradorxs: pessoas que dominam um ou outro assunto tratado nos projetos, e que se dispõem a ajudar. A convocatória está disponível lá na página do evento, replico abaixo o texto:leia mais >>

BikeUba

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Wille Marcel, que entre outras coisas está envolvido com o projeto Maparec (o mapeamento colaborativo do Recôncavo Baiano), veio de Cachoeira, na Bahia, especialmente para o Encontrão Hipertropical de MetaReciclagem, em maio passado. Durante os dias em Ubatuba, ele ficou com uma boa impressão sobre o uso de bicicletas na cidade, e fez um vídeo sobre o assunto:

Mais informações sobre o vídeo, aqui.

Wille Marcel, que entre outras coisas está envolvido com o projeto Maparec (o mapeamento colaborativo do Recôncavo Baiano), veio de Cachoeira, na Bahia, especialmente para o Encontrão Hipertropical de MetaReciclagem, em maio passado. Durante os dias em Ubatuba, ele ficou com uma boa impressão sobre o uso de bicicletas na cidade, e fez um vídeo sobre o assunto:Mais informações sobre o vídeo, aqui.

Mídia zumbi

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Encontrei aqui:

1) Somos contra a ideia de mídias mortas. Apesar de a morte da mídia poder ser útil como tática para opor-se ao diálogo que foca somente na novidade das mídias, acreditamos que as mídias nunca morrem. A mídia pode desaparecer em um sentido popular, mas nunca morre: ela decai, apodrece, reforma-se, remixa-se, e torna-se historicizada, reinterpretada e colecionada. Ou ela se torna resíduo no solo e no ar como mídia morta concreta, ou então é reapropriada por metodologias artísticas e fuçadoras ["tinkering"].

2) Somos contra a obsolescência programada. Como base da ecologia mental de circulação de desejos, a obsolescência programada mantém um impulso de morte ecologicamente insustentável que está destruindo nossos meios de vida.

3) Propomos uma despontualização das mídias e a abertura, entendimento e raqueamento de sistemas ocultos e caixas-pretas: seja como produtos de consumo ou arquivos históricos.

4) Propomos a arqueologia das mídias como metodologia artística que segue as tradições de apropriação, colagem e remix de materiais e arquivos. A arqueologia de mídias obteve sucesso em escavar histórias de mídias mortas, ideias esquecidas, alianças e narrativas menotres, mas agora é hora de desenvolvê-la de forma textual em uma metodologia material que leva em conta a economia política da cultura de mídia contemporânea.

5) Propomos que o reuso é uma dinâmica importante da cultura contemporânea, especialmente dentro do contexto do lixo eletrônico. "Se fecha facilmente, deve abrir facilmente". Concordamos que a cultura aberta e de remix deveria se estender a artefatos físicos.