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E ainda um pouco mais do Techgnosis de Erik Davis, em tradução livre.
À medida que o mesmerismo perdia a popularidade na Europa do século XIX, ele se tornava uma verdadeira febre nos Estados Unidos. Milhares de pessoas se submetiam às mãos magnetizantes de mesmeritas andarilhos para seu reumatismo, dores menstruais, enxaqueca e melancolia. (…) Ao mesmo tempo, mesmeritas mais sérios estavam penetrando os miríades de dimensões da consciência humana, e explorando linguagem quase eletromagnética a cada passo. Escalando um arranha-céus neoplatônico de estados alterados, pacientes mesmerizados (hipnotizados) contavam ter sentido “sensações de formigamento” ou “vibrações” fluindo através de si. Alguns experimentavam “ondas de energia” e viam auras de luz. Nos transes mais profundos, algo como consciência cósmica aparecia, à medida que a mente do paciente, dizia-se, alcançava a identidade com a própria força do magnetismo animal. Clarividência, telepatia e outras singularidades paranormais surgiam – fenômenos que o mesmerita Stanley Grimes atribuía ao ethereum, uma “substância material ocupando espaço, que conecta os planetas e a terra, e que comunica luz, calor, eletricidade, gravitação e emanações mentais de um corpo para outro e de uma mente para outra”. Perceba-se que, juntamente a forças físicas, o ethereum de Grimes também comunica “emanações mentais” – ou seja, informação.leia mais >>