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Rolê, parte 1 - velhomundo continental

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Durante algumas semanas desse mês, fiz um rolê por alguns lugares da Europa, participando de eventos e conhecendo pessoas. Esse post é a primeira parte de uma tentativa de documentação com base em anotações, tweets e lembranças.leia mais >>

Rolê, parte 1 - velhomundo continental

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Durante algumas semanas desse mês, fiz um rolê por alguns lugares da Europa, participando de eventos e conhecendo pessoas. Esse post é a primeira parte de uma tentativa de documentação com base em anotações, tweets e lembranças.

Genebra - Lift10

Meu primeiro destino foi Genebra, onde se realizaria a conferência Lift 10. Eu fui convidado a falar sobre MetaReciclagem e Brasil. Algumas semanas antes, um dos organizadores me mandou alguns vídeos com exemplos de palestras que foram bem recebidas em edições anteriores. Eram palestras de altíssimo nível, tanto que chegaram a me intimidar. Isso acabou me distraindo um pouco da conferência - fiquei bastante tempo andando pela cidade e elaborando ideias, ou no quarto escrevendo e reescrevendo.

FrioAndar por Genebra é uma experiência singular. Um ar romântico e algo literário - impossível não procurar o Outro Borges espreitando em algum banco de praça, debaixo do frio inesperado para uma primavera. Além disso, a presença de todas as instituições internacionais em torno da ONU - e das delegações do mundo inteiro que vão para lá pleitear, debater, influenciar - evoca uma certa sensação de fronteira. Mas é uma fronteira mundial, uma fronteira de todas as nações, que parece atrair a presença de muitxs feiticeirxs. A tudo isso se junta a coisa mais fria do dinheiro puro - muitos bancos, muitas lojas de grife, muita gente que cultua essas coisas.

Publiquei mais algumas coisas sobre a cidade e a estrutura da Lift no meu blog.leia mais >>

Chegada em Genebra e começo da Lift

Chegamos a Genebra ontem, depois de um vôo noturno sobre o Atlântico e uma escala em Lisboa. Não dormi, mas também não tivemos mais percalços. A alfândega em Lisboa é bem tranquila, nenhuma incomodação.

A Suíça tem aquela imagem utópica da infraestrutura que funciona - chegando no aeroporto, pegamos um ticket grátis que nos dava oitenta minutos livres no transporte público. Depois do check-in no hotel que o evento reservou (cujo site parece de motel, mas é bem normal), ganhamos cartões que nos dão acesso livre a todo o transporte público durante todos os dias que estivermos na cidade. Os ônibus são limpos e chegam na hora exata.

Capotamos à tarde, tentando minimizar o jet-lag. À noite, saímos com o pedaço da família que estava em Londres e veio pra uma cidade aqui perto, passar o aniversário da minha companheira (que é hoje, e eu não tô lá com ela :P). Jantamos perto da cidade antiga, saímos para um rolê. Tá frio como um inverno paulistano, mas a galera daqui parece feliz com a primavera. Vi até pernas de fora na rua.

Demorei pra dormir, tava meio tremendo, meio tenso. Jet-lag puro.leia mais >>