gambiarra

Rosas sobre Gambiarra

A gambiarra está igualmente muito próxima do conceito de bricolagem formulado por Claude Lévi-Strauss em O Pensamento Selvagem. Pensando o bricoleur como “aquele que trabalha com suas mãos, utilizando meios indiretos se comparado ao artista” (4), seu conjunto de meios não é definível por um projeto, como é o caso do engenheiro, mas se define apenas por sua instrumentalidade, com elementos que são recolhidos e conservados em função do princípio de que “isso sempre pode servir”. O bricoleur cria usando expedientes e meios sem um plano preconcebido, afastado dos processos e normas adotados pela técnica, com materiais fragmentários já elaborados, e suas criações se reduzem sempre a um arranjo novo de elementos cuja natureza só é modificada à medida que figurem no conjunto instrumental ou na disposição final. A diferenciação que Lévi-Strauss faz entre o bricoleur e o engenheiro é essencial para se entender a gambiarra, essa livre criação mais além dos manuais de uso e das restrições projetuais da funcionalidade, como uma prática essencialmente de bricolagem.

Acima de tudo, para se entender a gambiarra não apenas como prática, criação popular, mas também como arte ou intervenção na esfera social, é preciso ter em mente alguns elementos quase sempre presentes. Alguns deles seriam: a precariedade dos meios; a improvisação; a inventividade; o diálogo com a realidade circundante, local, com a comunidade; a possibilidade de sustentabilidade; o flerte com a ilegalidade; a recombinação tecnológica pelo re-uso ou novo uso de uma dada tecnologia, entre outros. Tais elementos não necessariamente aparecerão juntos ou estarão sempre presentes. De qualquer modo, alguns deles sempre aparecem por uma circunstância ou por outra. leia mais >>

Magaiver

Eduf com projeto novo no ar.

divulgacao magaiver

Diálogo na casinha, ontem

Rolou delícia a conversa ontem. Esqueci de tirar fotos, mas logomenos publico o áudio da conversa no EL. Público recorde: pico de 18 pessoas no stream e 16 na casinha. O chat também tinha bastante gente, tipo uma dúzia. Meus comentários sobre a conversa eu guardo pro caderno submidiático, daqui a um tempo. Que o diálogo continue pela rede...

O encerramento da conversa, segundo sugestão do Ruiz, foi com o clipe de Bertulina, complementando a conversa sobre estética e internet.

Gambiarra na gambiarra

Rolou de extrair o áudio das mini-DVs do diálogo na casinha com o novaes.

http://pub.descentro.org/dialogos_na_casinha_novaes_11_05_2007 

Áudio na íntegra publicados no Estudio Livre:
* Primeira parte
* Segunda parte
* Terceira parte

Edições e comentários assim que der tempo 

O caminho do acesso leva ao palácio da sabedoria?

Terça que vem, 05 de junho. Mais sobre isso.

Convidado: Marcus Bastos

Moderando: efeefe

A cultura digital torna-se cada vez mais complexa, conforme os dispositivos de conexão se diversificam. Aparelhos portáteis como celulares e GPS adicionam uma nova camada à Web, em processo que modifica a agenda de debates sobre os fazeres em rede. Neste contexto, é preciso contrapor o avanço das possibilidades de publicação de conteúdo sem intermediários (no que se convencionou chamar de Web 2.0) aos novos tipos de vigilância possíveis em aparelhos amigáveis que se tranformam facilmente em objeto de desejo de um grande número de consumidores. Além disso, em parte as formas de conexão atuais acontecem em aparelhos proprietários, que redesenham o jogo de protocolos e embaralham a distinção entre produção de contéudo e circulação de informação. Ao mesmo tempo em que videoblogues e sites como YouTube e MySpace tornam a publicação de vídeo cada vez mais simples, deslocando para o contexto do audiovisual debates antes localizados no relacionamento tenso entre a indústria fonográfica e os desenvolvedores de software para distribuição de mp3, os procedimentos de publicação online se modificam, tornando-se menos abertos, e a cultura do software livre amadurece, resultando em trabalhos de qualidade, como "The Duellists", de David Levine e "Net Monster", de Graham Harwood.

Participe:

Rua Luminárias, 243, subindo a escada - Vila Madalena - São Paulo / SP leia mais >>

Diálogo na casinha

Rolou na casinha quinta-feira diálogo sobre aprendizagem informal. Não participei muito.

Dialogueirxs

Era noite de lua cheia.

Lunacao

Áudio quase integral disponível no acervo do EL.