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Teams vs. Individuals

There's always been a contradiction of an Hegelian sort (oy, what's with me this week!) between the value of individuals with strong beliefs and the need to be flexible enough to subordinate one's beliefs for the sake of the team. Passion versus teamwork. Commitment versus compromise.
Individualism versus collaboration.

This tension is overcome in a suitably Hegelian way by the Web's transformation of teams. In a typical hierarchical structure, teams are organized from the top down. Members are chosen not only for their personal qualities but because various groups need representation. In a webby world -- a "hyperlinked organization", if you will -- teams are self-organizing. People form a team by pulling together the people they respect and like to work with, the org chart be damned.

Teams vs. Individuals

There's always been a contradiction of an Hegelian sort (oy, what's with me this week!) between the value of individuals with strong beliefs and the need to be flexible enough to subordinate one's beliefs for the sake of the team. Passion versus teamwork. Commitment versus compromise.
Individualism versus collaboration.

This tension is overcome in a suitably Hegelian way by the Web's transformation of teams. In a typical hierarchical structure, teams are organized from the top down. Members are chosen not only for their personal qualities but because various groups need representation. In a webby world -- a "hyperlinked organization", if you will -- teams are self-organizing. People form a team by pulling together the people they respect and like to work with, the org chart be damned.

Eles são todos uns fracassados

por Danilo Fantinel / Redação Terra
07 de janeiro de 2002

Um grupo de jovens artistas gaúchos encheu o saco de viver em uma sociedade na qual as regras de mercado são tão fortes quanto leis e onde o sucesso pessoal ou profissional está diretamente relacionado ao ganho mensal, ao acúmulo de bens ou prêmios e à exposição na mídia.

Renegaram a tudo isso e criaram a Estética do Fracasso junto com um manifesto de repúdio ao estabelecido, onde explicam que vão resistir "por meio da derrota".

O grupo mostrará parte do trabalho na Caixinha de Sofrimentos do Bunny Boy, no Garagem Hermética, dia 11/01, com shows das bandas winston e deus e o diabo, performances literárias e teatrais, vídeos, pintura, etc. (veja o programa abaixo). Eles são contra o mercado dominador, mas precisam ganhar algo com o trabalho, por isso o ingresso custará R$ 6, valendo uma ceva. Como cantava a finada banda Fellini, "quando penso em cultura, saco meu talão de cheques".

Autodeclarados derrotados, o grupo desenvolve trabalhos em diversas áreas (música, literatura, artes plásticas, cinema, vídeo, fotografia, arte digital) e mostra tudo pra quem quiser ver. O site www.esteticadofracasso.cjb.net está lotado de textos (muitos! mesmo!), imagens (várias) e músicas (poucas) criadas por eles. Separe um tempo para desbravar as páginas e descobrir todos os links desses losers.

Eles s�o todos uns fracassados

por Danilo Fantinel / Reda��o Terra
07 de janeiro de 2002

Um grupo de jovens artistas ga�chos encheu o saco de viver em uma sociedade na qual as regras de mercado s�o t�o fortes quanto leis e onde o sucesso pessoal ou profissional est� diretamente relacionado ao ganho mensal, ao ac�mulo de bens ou pr�mios e � exposi��o na m�dia.

Renegaram a tudo isso e criaram a Est�tica do Fracasso junto com um manifesto de rep�dio ao estabelecido, onde explicam que v�o resistir "por meio da derrota".

O grupo mostrar� parte do trabalho na Caixinha de Sofrimentos do Bunny Boy, no Garagem Herm�tica, dia 11/01, com shows das bandas winston e deus e o diabo, performances liter�rias e teatrais, v�deos, pintura, etc. (veja o programa abaixo). Eles s�o contra o mercado dominador, mas precisam ganhar algo com o trabalho, por isso o ingresso custar� R$ 6, valendo uma ceva. Como cantava a finada banda Fellini, "quando penso em cultura, saco meu tal�o de cheques".

Autodeclarados derrotados, o grupo desenvolve trabalhos em diversas �reas (m�sica, literatura, artes pl�sticas, cinema, v�deo, fotografia, arte digital) e mostra tudo pra quem quiser ver. O site www.esteticadofracasso.cjb.net est� lotado de textos (muitos! mesmo!), imagens (v�rias) e m�sicas (poucas) criadas por eles. Separe um tempo para desbravar as p�ginas e descobrir todos os links desses losers.leia mais >>

Recomecei a ler "O que é a filosofia?", de D&G. Alguns fragmentos que talvez interessem à rapaziada daqui:
"Os conceitos (...) não seriam nada sem a assinatura daqueles que o criam." (13)
"Vemos ao menos o que a filosofia não é: ela não é contemplação, nem reflexão, nem comunicação, mesmo se ela pôde acreditar ser ora uma, ora outra coisa (...)." (14)
"(...) A contemplação, a reflexão, a comunicação, não são disciplinas, mas máquinas de constituir universais em todas as disciplinas." (15)
"(...) Enfim, o fundo da vergonha foi atingido quando a informática, o marketing, a publicidade, todas as disciplinas da comunicação, apoderaram-se da própra palavra conceito, e disseram: é nosso negócio, somos nós os criativos, nós somos os conteituadores!" (19)
"(...) O marketing reteve a idéia de uma certa relação entre o conceito e o acontecimento; mas eis que o conceito se tornou o conjunto das apresentações de um produto (...) e o acontecimento, a exposição que põe em cena apresentações diversas e a "troca de idéias" à qual supostamente dá lugar. Os únicos acontecimentos são as exposições, e os únicos conceitos, produtos que se pode vender." (19)

Recomecei a ler "O que � a filosofia?", de D&G. Alguns fragmentos que talvez interessem � rapaziada daqui:
"Os conceitos (...) n�o seriam nada sem a assinatura daqueles que o criam." (13)
"Vemos ao menos o que a filosofia n�o �: ela n�o � contempla��o, nem reflex�o, nem comunica��o, mesmo se ela p�de acreditar ser ora uma, ora outra coisa (...)." (14)
"(...) A contempla��o, a reflex�o, a comunica��o, n�o s�o disciplinas, mas m�quinas de constituir universais em todas as disciplinas." (15)
"(...) Enfim, o fundo da vergonha foi atingido quando a inform�tica, o marketing, a publicidade, todas as disciplinas da comunica��o, apoderaram-se da pr�pra palavra conceito, e disseram: � nosso neg�cio, somos n�s os criativos, n�s somos os conteituadores!" (19)
"(...) O marketing reteve a id�ia de uma certa rela��o entre o conceito e o acontecimento; mas eis que o conceito se tornou o conjunto das apresenta��es de um produto (...) e o acontecimento, a exposi��o que p�e em cena apresenta��es diversas e a "troca de id�ias" � qual supostamente d� lugar. Os �nicos acontecimentos s�o as exposi��es, e os �nicos conceitos, produtos que se pode vender." (19)