Archive - rss news

July 12th, 2010

Labtolab - dia a dia

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Estive em Madrid em Junho para participar do Labtolab, encontro de medialabs europeus (com muitos convidados latinoamericanos). Comecei a contar as prévias e a viagem aqui. Esse post é um relato do que rolou durante a semana que estive por lá. Ainda quero escrever outro com minhas reflexões sobre o processo.
Pantalla DigitalNo começo da tarde da segunda-feira, caminhei até a Plaza de las Letras. O Medialab Prado fica atualmente no subsolo da praça, com janelas viradas para uma rampa de acesso. Em um dos cantos da praça, uma tela digital gigantesca decora a parede do que virá a ser a nova sede do Medialab, com instalações quatro ou vezes maiores do que hoje em dia.
Descendo a rampa, já vi a programação do mês estampada na janela em letras adesivas, um detalhe sutil que mostra a preocupação do Medialab em ter uma interface pública, em vez de fechar-se no próprio umbigo. Em frente à escada que dá acesso ao subsolo, mais uma tela onde sempre está rodando alguma obra interativa. Abri a pesada porta. Logo na entrada, um monte de armários de tela com equipamentos e materiais, à esquerda. No lado oposto, o balcão de recepção, com material da programação corrente.
Programação Medialab Prado
A área principal do Medialab estava montada como auditório. As cadeiras, então voltadas para o fundo, geralmente ficam dobradas e penduradas em uma estrutura de aramados na parede. Tudo muito móvel, mas bem prático e organizado. Ao longo da parede direita, uma fileira de bancadas com uns poucos computadores para quem quiser usar. Do lado esquerdo, a impressora 3D montada durante um workshop do pessoal do Makerbot.leia mais >>

July 4th

Plenária do eixo arte digital – relatoria

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Pesquisando o processo construído colaborativamente no Fórum de Cultura Digital sob a coordenação de Cícero Silva, encontrei um post de Henrique Costa resumindo a plenária. Alguns pontos ali certamente têm relação com a conversa de redelabs:

Política de criar uma universidade aberta de arte digital. Pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) podem ser os mídia labs e Minc daria suporte às prefeituras. Cultura de educação à distância. Cursos de arte digital têm que ser livres. Pensar na linha da educação à distância. É mais fácil entrar nas prefeituras do que nas universidades. Mídia labs funcionando 24h. Artista administra o Pontolab.

Mais aqui.

O relatório final do Cícero aprofunda alguns desses pontos de maneira bem articulada, mas vou deixar isso pra outro post.

Plenária do eixo arte digital – relatoria

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Pesquisando o processo construído colaborativamente no Fórum de Cultura Digital sob a coordenação de Cícero Silva, encontrei um post de Henrique Costa resumindo a plenária. Alguns pontos ali certamente têm relação com a conversa de redelabs:

Política de criar uma universidade aberta de arte digital. Pólos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) podem ser os mídia labs e Minc daria suporte às prefeituras. Cultura de educação à distância. Cursos de arte digital têm que ser livres. Pensar na linha da educação à distância. É mais fácil entrar nas prefeituras do que nas universidades. Mídia labs funcionando 24h. Artista administra o Pontolab.

Mais aqui.

O relatório final do Cícero aprofunda alguns desses pontos de maneira bem articulada, mas vou deixar isso pra outro post.

Gambiologia - AVLAB / CCJ

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Estou saindo daqui a pouco para o CCJ, onde vai rolar a terceira edição brasileira do AVLAB. O AVLAB surgiu no Medialab Prado, em Madrid. Eu participei de uma das edições por lá, em 2008. Daniel Gonzales trouxe o formato para o Brasil em parceria com o Centro Cultural da Espanha, e convidou a mim e à Maira para organizarmos o encontro de hoje, tendo a gambiologia como eixo.
Os convidados serão Daniel Hora, Teia Camargo & Gera Rocha, e Glauco Paiva. Em paralelo vamos aproveitar para lançar o metalivro Gambiologia, que deve estar saindo em PDF nas próximas horinhas...
Mais sobre a programação aqui.

O AVLAB começa às 17hs. O CCJ fica na Av. Deputado Emílio Carlos 3641 - Vila Nova Cachoeirinha.

Gambiologia - AVLAB / CCJ

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Estou saindo daqui a pouco para o CCJ, onde vai rolar a terceira edição brasileira do AVLAB. O AVLAB surgiu no Medialab Prado, em Madrid. Eu participei de uma das edições por lá, em 2008. Daniel Gonzales trouxe o formato para o Brasil em parceria com o Centro Cultural da Espanha, e convidou a mim e à Maira para organizarmos o encontro de hoje, tendo a gambiologia como eixo.

Os convidados serão Daniel Hora, Teia Camargo & Gera Rocha, e Glauco Paiva. Em paralelo vamos aproveitar para lançar o metalivro Gambiologia, que deve estar saindo em PDF nas próximas horinhas...

Mais sobre a programação aqui.

O AVLAB começa às 17hs. O CCJ fica na Av. Deputado Emílio Carlos 3641 - Vila Nova Cachoeirinha.

June 28th

Modelos e Perspectivas – Empyre

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Passei uma tarde da semana passada relendo o debate sobre Modelos e perspectivas para Centros de Mídia e Organizações de Arte em Rede moderado por Marcus Bastos em agosto de 2008 na lista Empyre. Na época eu estava cadastrado na lista, mas a vida estava uma correria e não consegui participar muito.

Marcus Bastos começou o debate com uma citação de Ned Rossiter:
existe uma necessidade urgente de novas formas institucionais que reflitam processos ‘relacionais’ para fazer frente a sistemas existentes de governança e estruturas representacionais ultrapassadas.

E na sequência fez referência ao texto de Michael Century, Pathways to Innovation.

Vale a pena ler o arquivo completo da discussão, mas escolhi alguns trechos interessantes, abaixo. Não me preocupei em manter a coerência das discussões, só pincei alguns parágrafos que podem ser relevantes na conversa sobre Redelabs. A tradução é minha, e com pouca revisão – deve ter alguns equívocos ou falhas.

Marc Garrett

a cultura é uma interface fluida, complexa e diversa, sempre em transformação e dinâmica. A chave é saber como nós, praticantes, podemos nos tornar agentes mais ativos dentro dessa interface múltipla. Se nós como agentes ativos estamos mais conectados, envolvidos nessa interface cultural para transformar contextos sociais através de nossas práticas criativas, então nós estamos transformando nossa cultura e sua interface.

Anna Munsterleia mais >>

Laboratórios de Experimentação em Cultura Digital, as Gangues e a Indústria Criativa

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Atualizando: Ricardo Ruiz* e Cary Grant* escreveram um artigo relacionando laboratórios experimentais, a classe do novo, uma visão mais ampla das indústrias criativas, gang power, a história recente do Ministério da Cultura, o des).(centro e conhecimento livre. O artigo finaliza com recomendações para a reflexão e para propostas derivadas do projeto Redelabs. Tentei umas quinze vezes colar a íntegra do texto aqui embaixo, com todas as notas e citações, mas não consegui. Vão abaixo dois trechos que achei interessantes, e fica a recomendação de leitura do artigo: Laboratórios de Experimentação em Cultura Digital, as Gangues e a Indústria Criativa.leia mais >>

June 17th

Cultura Digital Experimental? Parte 3 – Lista MetaReciclagem

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Terminando de editar a conversa que começou com um post em microblogs perguntando sobre “cultura digital experimental” (e já resultou nesses dois posts aqui: 1 2), e depois migrou para a lista da rede MetaReciclagem. Abaixo os melhores momentos dessa conversa na lista:

Glerm Soares começou puxando um comentário do pessoal do Marginalia Lab às questões propostas no Labtolab, evento do qual eu também participei na semana passada:

Glerm Soares, citando Marginalia Lab: (…) gostaríamos de discutir mais tanto o financiamento quanto a infraestrutura dos laboratórios, especialmente no que se refere à diferença entre as realidades Europeia e Latino-americana [Glerm: e outras políticas continentais também que tal? De onde vêm os chips mesmo?]. Gostaríamos de discutir os prós e contras em ser financiado pelo setor privado, pelo governo, um híbrido dos dois ou completamente (se é que isso existe) independente. Também gostaríamos de discutir a adequação das políticas culturais em diferentes localidades para admitir este tipo de projeto. Por último, gostaríamos de nos aprofundar no debate sobre metodologia e no desafio do enredamento – entre laboratórios e usuários e participantes deles.

Felipe Fonseca: como respondes a essas questões? o que falta?

Glerm Soares: eu acho a parte mais problemática a discussão reciclagem x indústria local.leia mais >>

June 15th

Redelabs – Caminhos brasileiros para a Cultura Digital Experimental

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Em outro post, falei sobre dois modelos lembrados com frequência quando se fala em laboratórios de mídia. Para o nosso contexto aqui no Brasil, esses exemplos externos são importantes menos por suas características específicas – infra-estrutura, funcionamento, costura institucional ou metodologias – do que por sua adequação às características do contexto em que se inserem. Também levantei nesse texto anterior que uma certa sensação de liberdade pode ser o elemento que esses modelos diferentes têm em comum. Como a proposta do projeto redelabs é promover o diálogo entre essas iniciativas de todo o mundo com o que é interessante e possível fazer aqui no Brasil, quero começar a desdobrar um pouco das nossas particularidades, e pensar em como isso pode apontar caminhos futuros. Abaixo eu tento relacionar alguns fatos, eventos, estruturas e redes que têm alguma relação com isso. Estou certamente bastante limitado à minha própria experiência, e adoraria receber comentários e sugestões sobre o que mais for relevante.

Tecnologias enredadas no Brasil

Nos anos recentes, as tecnologias de informação e comunicação se desenvolveram em um ritmo bastante acelerado, disseminando-se por praticamente todas as áreas do conhecimento. Os brasileiros viramos recordistas no tempo mensal de uso de internet, especialmente com o uso em massa de redes sociais – uma tendência que seria vista em todo mundo alguns anos depois do que por aqui. As tecnologias em rede fazem cada vez mais parte do imaginário – mais um motivo para experimentação, crítica e reflexão. Grande parte dos programas de inclusão digital do terceiro setor e do setor público também já entenderam que sua missão não pode estar limitada a oferecer acesso e atuam na dinamização de projetos, formação de público e desenvolvimento do potencial de jovens criadores.leia mais >>

June 14th

Um resumo do Brasil profundo

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Escrevi há dois anos um artigo que seria publicado como caderno submidiático #7 do des).(centro e posteriormente no livro Apropriações Tecnológicas. O que segue abaixo é uma tentativa de contar a mesma história sob a perspectiva dos laboratórios de mídia.

Em 2002, quando começou a articulação para a realização de um “Laboratório de Mídia Tática” em São Paulo, eu demorei alguns meses para entender porque o chamavam de “laboratório”. Entendi menos ainda quando o festival Mídia Tática Brasil finalmente aconteceu, muito mais focado em colocar as pessoas em contato do que em fazer coisas novas acontecerem ou promover experimentação. De qualquer maneira, ele promoveu o contato e a troca entre um monte de gente que se reencontraria várias vezes nos anos seguintes. Teve ainda o mérito de propor atividades no telecentro da Cidade Tiradentes, na Zona Leste de São Paulo, uma ação incipiente mas promissora de convergência entre o referencial ativista internacional e a realidade brasileira. Isso se aprofundaria, por exemplo no projeto Autolabs, criado e desenvolvido em 2004 por integrantes dos coletivos que estavam no MTB. O Autolabs sim acabou assumindo um papel mais experimental. Apesar de ser antes de tudo um projeto focado na educação midiática, ele proporcionou um ritmo de convivência entre as pessoas que levou a um grande nível de experimentação – técnica, social e administrativa. As bases do que foi desenvolvido e testado por ali seriam depois replicadas em muitos outros projetos, entre eles a ação cultura digital nos Pontos de Cultura.leia mais >>