Archive - Ago 2008 - Blog entry

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August 30th

Lógica colaborativa

Ontem rolou na Cooperativa Educacional de Ubatuba uma palestra do Rappin' Hood, organizada por alunxs do terceiro ano. Gostei da disposição dele em vir, mas não consegui chegar perto dele ao final pra trocar uma idéia - a garotada o cercou em busca de fotos e autógrafos. Tá valendo. No meio da apresentação, ele deu um exemplo de como a lógica colaborativa baseada em reputação funciona na prática: "várias vezes, eu conseguia comer sem ter dinheiro. Pra isso, tinha que manter a palavra: dá pra ir acumulando e ficar devendo, mas um dia tem que pagar".

Musicphones

A Garota sem fio levantou uns dados interessantes de se pensar:

No mundo do MP3, derruba-se em definitivo o conceito que pirataria está ligada às classes mais baixas. Enquanto jovens mais abastados podem baixar toneladas de músicas pela conexão rápida de suas casas (muitas vezes por redes P2P, sem pagar nada por elas), os jovens de classes C e D baixam bem menos músicas, mas pagam pela maioria delas, através dos serviços disponíveis pelas operadoras nos próprios aparelhos.

É fácil constatar o porquê: segundo a TNS, hoje no Brasil temos 26 milhões de celulares com MP3 *e* acesso à web. Porém, o número de PCs com banda larga gira em torno de apenas 9 milhões. E 40% desses celulares musicalmente conectados pertencem às classes C e D, que, por sua vez, são quase em sua totalidade pré-pagos.

Para resumir: quem mais compra música digital hoje são os jovens das classes C e D, através dos celulares, pelas redes de suas operadoras. Muitos não têm banda larga (às vezes, nem mesmo PC) em casa. E como não é preciso ter cartão de crédito para tal, o acesso fica ainda mais fácil - com uma recarga de R$ 30, dá para comprar mais de 50 músicas.

 

August 26th

98

Cardoso Czarnobai manda avisar que 1998 voltou.

PS: tinha usado o link errado. é inventamosainternet.com

trintando

pronto. 30 anos completos.

August 25th

Brasil na rede

A Carta Capital publicou nas últimas semanas dois artigos sobre a internet no Brasil, que apesar de terem deixado de lado muita coisa importante são uma sinalização digna de nota de que algumas opiniões que não são novidade pra gente começam a encontrar mais eco por aí. Fica o registro:

August 17th

Parque Escola

Testando as possibilidades usando minha câmera pra capturar de umasfitas antigas e o kdenlive pra editar. O vídeo não é nada de mais, só teste mesmo.

PS: por algum motivo, não rolou de publicar aqui direto com o emfield. Aqui o link direto no revver.

August 16th

Mobilidade mesmo

Nem cheguei a comentar, mas semana passada eu tinha conseguido usar o meu celular como modem no eeexubuntu, seguindo um tutorial do kppp que achei na web e infelizmente não lembro onde. Hoje apareceu aqui na minha frente um modem USB da claro "3.5G", e resolvi testar ele também. Rolou fácil, direto com o wvdial. Pra não perder a referência outra vez e já testar a conexão, resolvi postar aqui o link pro tutorial que me ajudou.

Wishlist

Dia 26 eu faço trintanos. Me perguntaram o que quero de presente. Pra facilitar, fiz uma listinha de livros no site da livraria cultura.

Drushin

Usando o mutirao e a rede.metareciclagem.org para começar a testar o drush, que pode nos ajudar bastante na administração de sites em drupal.

A instalação rolou normal: descompactar os arquivos dentro de modules e habilitar na web. Escolhi wget em vez de CVS ou SVN. Aí fui pra linha de comando. Além das dicas de instalação, resolvi fazer mais de um link simbólico, já que vou usar o drush no mutirao e na rede metareciclagem. Assim, em vez de ln -s (...) /usr/bin/drush, fiz ln -s (...) /usr/bin/drush_mutirao e ln -s (...) /usr/bin/drush_rede.

Fui pro diretório de instalação do mutirao e rodei drush_mutirao. Ele reclamou que o php estava tentando alocar 30Mb de RAM. Achei estranho, porque já tinha mudado o php.ini pra alocar 64Mb. Demorei um pouco a me ligar que eu não tava rodando o php dentro do browser, mas na linha de comando. Precisava então mudara o php.ini dentro de /etc/php5/cli e não /etc/php5/apache2. Editei o arquivo e rodei:

drush

me deu uma lista de opções

drush pm refresh

e depois

drush pm update -v

ele avisou que não pode (ainda) atualizar o core do drupal, mas baixou e substituiu três módulos que estavam desatualizados. depois foi só rodar o update.php e pronto, tudo funcionando.

ponto pro drush.

August 14th

diário da volta

Encontrei aqui um txt e me liguei que ainda não tinha publicado minhas anotações da volta ao Brasil.
Diário da saída Domingo Aletta caiu outra vez, vou fazendo notas aqui no EEE. Usando o gedit, que configurado direitinho é uma beleza. O fim de semana foi regado a álcool de um jeito que eu não fazia há algum tempo. Encontrei amigos, menos do que gostaria (agenda, viagens, sábado, ressaca) mas ainda assim divertido. Como a nossa passagem tem o estúpido limite de UMA mala de 20kg, já tínhamos enviado por correio duas caixas com coisas. Hoje começamos a selecionar o que deixar pra trás. Um dos mitos pessoais que eu cultivo é a leveza e a agilidade, então esse exercício não é novo: escolher o mínimo necessário de roupas, as ferramentas de comunicação e dois ou três amuletos ou objetos carregados de significado, e todo o resto distribuir entre amigos. Nosso companheiro de apertamento ficou com uns apetrechos de casa, discos e o pretovelho, thinkpad velhinho que me serviu muito bem nesse último ano. A amiga-irmã que nos trouxe a vodka da Rússia ficou com algumas libras. Ainda assim, vinte quilos é reduzir demais. Empilhamos tudo na sala. Nosso problema agora é a mala de livros. Já tirei os do momento, mas ainda sobraram uns 15kg de livros. Vão ficar em uma mala, esperando x próximx a ir de BCN pro Brasil. Terça Ontem saí pra resolver umas coisas na rua. Tomei um chá de cadeira, mas na paz. Voltei e ficamos até a madruga na função de encaixar tudo nas malas. Vamos dar uma forçada na bagagem de mão, e ainda tentar levar um guarda-chuva grande e um canudo com desenhos e pôsteres. Deixar coisas para trás não é, não pode ser, questão de mera utilidade. Muitas coisas têm história. São lembranças condensadas, parte da vida. Óbvio que tem muita gente que exagera nesse sentido, a ponto de transferirem toda sua personalidade para seus objetos. Eu sei que vivo sem qualquer coisa.
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