Archive - Set 2011

September 30th

Evertendo - Gibson

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"Everter" não é um verbo comumente usado em português. Um dicionário online sugere que significa "Subverter, deitar abaixo, destruir, derrocar". Na verdade eu topei com o inglês [to] "evert" nas páginas do Spook Country, de William Gibson. Pra quem não sabe (alguém que me lê aqui ainda não sabe?), nos anos oitenta Gibson foi um dos principais autores da literatura cyberpunk, o escritor que notoriamente cunhou o termo "ciberespaço", que imaginou a "matrix" e tudo mais. Ainda não consegui decidir se gosto ou não de seus livros mais recentes - que se situam praticamente nos dias de hoje, não em futuros hipotéticos - mas é fato que ele é um garimpeiro de ideias que acabam estourando algum tempo depois. Então aquele "evert" ficou ali me cutucando. Descobri que em português se usa "Eversão" para descrever "um componente do movimento de pronação do pé". Mas fiquei tentado e acabei cedendo: alguns meses atrás decidi usar "Eversão" e "everter" como eixos de investigação sobre os espaços que se criam quando as redes se disseminam pelo mundo físico, sem fronteiras definidas. Aqui vai um trecho maltraduzido das páginas 65 e 66 do Spook Country:

"Como você entrou nisso?"

"Eu estava trabalhando com tecnologia GPS comercial. Cheguei naquilo porque achava que queria ser um astronauta, e tinha ficado fascinado por satélites. As maneiras mais interessantes de ver a malha do GPS, o que ela é, o que temos a ver com ela, o que podemos ter a ver com ela, pareciam estar sendo todas propostas por artistas. Artistas ou o exército. É uma coisa que tende a acontecer com novas tecnologias em geral: as aplicações mais interessantes aparecem no campo de batalha ou em uma galeria."leia mais >>

Cornicciones! (@ Pizzaria São Paulo) http://t.co/jSVREY1H

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September 29th

e shaná tová pra quem é de shaná tová.

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Labs experimentais

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Escrevi esse texto há alguns meses, para uma revista que acabou não sendo publicada. Talvez ainda seja no futuro, mas enquanto isso me autorizaram a postar por aqui. Nada de novo para o universo rede//labs, com exceção de uma ou outra frases de efeito - mas foi bom para exercitar a argumentação.

Vivemos tempos de mudanças. O mundo está cada vez mais enredado, não somente nos grandes centros como também em cidades pequenas e localidades isoladas. As redes interconectadas abriram espaço para a circulação de informação entre boa parte (e cada vez maior) da população mundial, possibilitando novas dinâmicas de aprendizado e comunicação. Geraram também um novo conjunto de problemas sociais e econômicos, acompanhando o desenraizamento do trabalho e a crise de representatividade da política tradicional e das instituições, o que demanda a criação de novas formas de produção e trabalho.

As culturas brasileiras se inserem nesse cenário com um potencial imenso, aliando a sociabilidade instintiva dos mutirões - redes espontâneas e dinâmicas - à inovação distribuída das gambiarras - soluções para problemas cotidianos que aproveitam quaisquer recursos disponíveis de forma criativa e orientada a resultados. Muita gente aponta o Brasil como uma referência no que se refere a lidar com tempos incertos. Há décadas que entendemos que tempos de instabilidade, crise permanente e conflito latente são também tempos de oportunidades e transformações.leia mais >>

muito orgulho de fazer parte da rede #metareciclagem

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